terça-feira, 10 de junho de 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 09 de junho 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 09 de junho
Roteiro de palestras Europa 2014



Na manhã primaveril da segunda-feira, dia 09 de junho de 2014, nas instalações da Fundação para o fomento da consciência global G-19, em Zurique/Suíça, e tendo sido proposto o tema Begegnung mit dem Bewusstsein (Encontro com a Consciência), Divaldo Franco, traduzido por Edith Burkhard para o alemão, iniciou destacando que, na área da psicologia, a consciência tem sido um grande enigma. Nos anos cinquenta, Carl Gustav Jung publicou o livro intitulado Resposta à Jó, que estuda, à luz da psicologia, o mito bíblico da figura de Jó.

O autor refere-se na obra, ao momento da consciência, quando o Self toma conhecimento dos conteúdos psíquicos e os transfere ao Ego, ou seja, é o momento quando o ser adquire o discernimento para conhecer o bem e o mal, discernir o que pode fazer quando deve fazer, e o que deve fazer quando pode fazer, pois que nem tudo o que se pode, deve ser feito. Alan Kardec, elucidou o nobre conferencista, denominou isso de princípio ético, em que o discernimento do indivíduo preserva os valores morais.



Citando e detalhando as cinco características básicas enumeradas pelo psicólogo espanhol Mira y Lopes, que, em seus estudos, classificou o ser humano como sendo: 1 – Personalidade; 2 – Conhecimento; 3 – Identificação; 4 – Consciência; e 5 - Individualidade. Referindo-se a Peter Ouspensky, quem melhor definiu a consciência, estabeleceu que essa se encontra dividida em quatro níveis. Consciência de Sono; Consciência Desperta; Consciência Transcendental; e Consciência Cósmica.

Aprofundando o entendimento para o encontro com a consciência, Divaldo discorreu sobre as primeiras emoções da criatura humana, quando no princípio era apenas o instinto, sensação. Surge, então, o Medo. Foi a primeira emoção da criatura. Antes ela não pensava, era um animal bípede, comia carne crua. A seguir surgiu a segunda emoção, a Ira, que foi despertada pelo medo. E apenas há cem mil anos nasceu no homem o sentimento do amor.



Citando a psicanalista alemã Melanie Klein, que afirmava que o primeiro trauma do ser humano ocorre no momento do nascimento, quando o bebê vem ao mundo. Nesse momento ele experimenta o trauma provocado pela passagem vaginal, pois que até então ele se encontrava no aconchego do útero materno, dispondo de tudo quanto necessitava. A partir daí o desconforto, e as mudanças drásticas. A ignorância, até há poucos anos, fazia o médico dar uma palmada no recém-nascido. Nesse ato ele, o bebê, decodificava que o mundo já estava lhe agredindo, sendo maltratado. Felizmente as conquistas da psicologia e da medicina se encarregaram de alterar estes quadros de ignorância.



O Espiritismo, afirmou Divaldo, é a grande terapia. Allan Kardec perguntou aos Espíritos onde está escrita a lei de Deus, e os imortais lhe responderam que a Lei Divina se encontra escrita na consciência. Esta doutrina convida o ser humano a desenvolver a consciência através da lei de amor. Pelas reencarnações sucessivas, o Espírito imortal caminha para o nível de consciência cósmica.

Estamos na terra para sermos felizes, esta felicidade depende somente de nós, e que a buscaremos através da reencarnação. Aquele que tem consciência de si, doa a sua vida à caridade, que é o amor na sua mais elevada concepção, este, já é feliz desde agora, disse Divaldo, encerrando o magnífico trabalho.

Um breve relato do roteiro europeu:

No dia 09 de junho de 2014, foi encerrada uma longa jornada de divulgação da Doutrina Espirita no Continente Europeu, realizada por Divaldo Pereira Franco já há várias décadas de forma ininterrupta. O início dessa iluminativa tarefa evangélica começou no dia 06 de maio, quando o Arauto do Evangelho viajou para Dublin/Irlanda, e se estendeu por trinta e cinco dias. Foram percorridos treze países, vinte e três cidades. Divaldo Franco, acompanhado do casal Ênio e Jaqueline Medeiros, do Rio Grande do Sul, realizou vinte conferências, apresentou dois seminários de dois dias, dois seminários de quatro horas, além de alguns encontros com pessoas visando fomentar e/ou estreitar laços doutrinários, e concedendo várias entrevistas.

Sempre jovial e solícito, jamais deixou de atender a quem o buscasse. A boa vontade, a palavra amiga, um gesto de carinho sempre estiveram presentes nos encontros promovidos, planejados ou fortuitos. É o Embaixador da Paz levando a palavra libertadora do Cristo, semeando amor e conhecimento, despertando consciências, apresentando o amor como medida única para a plenitude. Por hora a semeadura está pronta, os frutos sazonados já aparecem. Cumpre àqueles que escutaram o ímpar divulgador, a adubar com o amor a sementeira de seus próprios corações, passando a produzir, então, frutos perenes. E, o incansável semeador prossegue...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 08 de junho 2014

Divaldo Franco - Zurique/Suíça - 08 de junho
Roteiro de palestras Europa 2014 



No ensolarado e quente domingo de Zurique, 08 de junho de 2014, nas instalações do G-19 - Fundação para o fomento da consciência global -, onde Divaldo Franco se apresenta pela trigésima vez, teve prosseguimento o seminário, com o tema Die Psychologie der Vergebung (A Psicologia do Perdão). O salão estava completamente lotado. Foi mais um dia de reflexões acerca deste tema fundamental para o despertar da consciência.

Citando Buda, iniciando a atividade, Divaldo Franco disse que para o iluminado, o maior inimigo do ser humano era o desejo. Para Sócrates, no entanto, este inimigo era a ignorância. E para Jesus, o maior de todos os inimigos da criatura humana é o egoísmo, e a terapêutica que Ele recomendou foi o amor. A moderna psicologia aponta como a melhor solução para o ser humano, o seu autoconhecimento, pois enquanto não lograr isto, transitará de um conflito para o outro, aprendendo fórmulas externas sem resultados internos.



O ilustre orador esclareceu que a psicologia moderna também afirma que a agressividade é positiva. Neutra por característica, pode ser empregada positiva ou negativamente, uma vez que não devemos ser mornos, ou seja, o ideal é que o indivíduo seja agressivo, no bom sentido, no sentido positivo, enfrentando os obstáculos para lograr o êxito nos ideais almejados.

As religiões, asseverou, criaram um Deus temor, como mecanismo castrador, um Deus que pune, enquanto Jesus afirmou, que se buscássemos a verdade, ela nos libertaria. Mas de que forma? Indagou. Vivendo as pequenas verdades, fazendo o bem, não desejando o mal ao próximo, sendo gentil, trabalhando para a autoiluminação, necessitando, desta forma, da agressividade positiva, respondeu.



Utilizando-se de figuras de linguagem, sugeriu que os indivíduos se amem, pois quando amam, assemelham-se às flores, porém, quando carregam mágoas, ódios, parecem ser espinhos. A rosa e os espinhos estão na mesma haste, no entanto, a rosa perfuma, e o espinho fere. Ao final da tarde, após muitas reflexões que propiciaram aos presentes ampla catarse, pois que com facilidade, foi possível imaginar-se vivendo o papel dos personagens das verídicas histórias narradas.



Buscando fazer com que todos retornassem aos seus lares com uma mensagem marcante, enternecedora, de persistência, devotamento e abnegação, Divaldo Franco narrou a Lenda da Calhandra, ou do Rouxinol, história real vivida e atribuída a Ernestine Schumann-Heink, famosa cantora de ópera, e Elizabeth Gladich, a pequena violinista. A narrativa inspirada sensibilizou profundamente a todos, pois que é um exemplo de amor à vida, de valorização da presença de Deus em nós. Chegará o momento em que a calhandra terá que calar-se, - referindo-se a morte -, então perdoe-se, recomece a caminhada, lembre-se de que nem todos te aplaudirão, isso não importa, o importante é cantar. Cantar as belezas da vida, cantar para agradecer a Deus. O mundo nunca necessitou tanto de calhandras como nos dias atuais.

A beleza do momento era inenarrável, pois que as lágrimas saíam vitoriosas diante dos esforços para contê-las. Todos aplaudiram de pé, por longos instantes, o trabalhador devotado do Cristo, que por dois dias conduziu todos em uma viagem para o mundo pouco conhecido dos sentimentos humanos, utilizando-se da ferramenta valiosa que é o Espiritismo, indicando o caminho para a felicidade, que é o amor...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

domingo, 8 de junho de 2014

Divaldo Franco - Zurique e Winterthur/Suíça - 07 de junho 2014

Divaldo Franco - Zurique e Winterthur/Suíça - 07 de junho
Roteiro de palestras na Europa 2014 




Neste sábado, 07 de junho de 2014, Divaldo Pereira Franco, mantendo a sequência ininterrupta de muitos anos, retornou à Stiftung G19 (Fundação G19), em Zurique/Suíça, para mais um seminário no período de pentecostes, atendendo ao convite dos amigos suíços. Estavam inscritas mais de uma centena de pessoas, vindas de vários países da Europa, para participarem deste encontro de estudos e reflexões. O tema desenvolvido foi Psychologie der Vergebung (Psicologia do Perdão), contando sempre com o auxílio de Edith Burkhard traduzindo-o para o alemão. Com as apresentações dos seus filhos pelo coração, Flavio Benedito ao piano, e a voz de Mauricio Virgens, todos sensibilizaram-se com as peças apresentadas.



Fazendo um amplo relato histórico, a partir do Século XVII, sobre o pensamento e as conquistas tecnológicas, Divaldo Franco iniciou o seminário. Citando os grandes nomes da história, como Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton, Jean-Jacques Rousseau, Napoleão Bonaparte, entre outros, bem como os seus feitos, enumerando dados e datas que impressionam pela complexidade e exatidão, apresentou uma verdadeira aula de História. Todas estas conquistas, ao longo dos séculos, colocaram o ser humano entre os caminhos da ciência e da religião, do materialismo e da fé cega. Isso resultou, em muitas oportunidades, em estopim para que os indivíduos promovessem a guerra em nome Daquele que nada tinha a ver com as religiões, pois que nenhuma religião criou. Ao contrário, fez apenas dois pedidos: que nos amássemos uns aos outros como ele nos tem amado, e que fizéssemos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fosse feito.


Logo após o almoço, no início da tarde, foram retomadas as atividades, e o incansável seareiro de Jesus, Divaldo, prosseguiu adentrando-se na questão do perdão. Despertando para o exercício do perdão, narrou a história verídica do judeu Simon Wiesenthal, sobrevivente dos campos de concentração, que foi solicitado a perdoar aqueles que exterminaram seus pais, filhos e esposa, demonstrando a grandeza de alma que, apesar do sofrimento, superou-se e perdoou seus algozes.

Divaldo prosseguiu asseverando que o perdão incondicional, na busca da reconciliação, é o cristianismo verdadeiro. Tal qual a noite tempestuosa que é irmã da madrugada de luz, o perdão luariza as sombras do ódio. Não se perturbe com a perseguição gratuita, compreenda a recomendação de Jesus: No mundo só tereis aflições, mas lembrai-vos de mim, eu venci o mundo. Porém, destacou o nobre conferencista, a maioria dos indivíduos quer vencer NO mundo.

Encaminhando-se para o encerramento desse primeiro dia de seminário, Divaldo deixou algumas colocações para reflexões, dizendo que ninguém tem o direito de atirar pedras, afinal todos carregamos questões que nos levam a agir equivocadamente. Perdoar é não retribuir o mal, é dar ao outro o direito de ser como é, e nos empenharmos em sermos melhores a cada dia. Perdoemos para que a roda do ódio tenha o seu ciclo interrompido, pois que o ódio sempre morre no algodão do amor, afinal, quem ama perdoa, sendo, também, perdoado.

Ao encerrar o primeiro dia do seminário em Zurique, o trabalhador humilde de Jesus, Divaldo Franco, rapidamente se refez, e de imediato, dirigiu-se à vizinha cidade de Winterthur, a convite do GEEAK - Grupo de Estudos Espíritas Alan Kardec. Ali falou sobre a temática: Ist es möglich glücklich zu sein? (É possível ser feliz?), para a atenta plateia que já o aguardava no amplo salão, ansiosa pelos conhecimentos que seriam repassados. Edith Burkhard, fiel intérprete, verteu a conferência ao Idioma Alemão.


Sem demonstrar fadiga nenhuma, como se sua atividade recém estivesse iniciada, Divaldo principiou descrevendo os filósofos da antiguidade e suas doutrinas. Epicuro e sua filosofia Edonista, para quem a felicidade era possuir, para que gozasse. Logo após referiu-se à Diógenes e a doutrina Cínica, onde aquele que nada tem, nada necessita temer. Apresentou em seguida o pensamento de Zenão de Cítio, com o seu postulado denominado de Estoicismo, que afirmava que a felicidade é a coragem para enfrentar a dor. Por outro lado, Sócrates e a doutrina Maiêutica, onde através da filosofia, incentivava as pessoas a mergulharem em seu mundo íntimo, colocando para fora o que trazia no mundo das ideias.

Por fim, chegou em Jesus, que afirmou: conhecereis a verdade e ela vos libertará. Destacou a perfeita sintonia do insigne codificador da Doutrina Espirita, Allan Kardec, que indagou aos nobres Espíritos, na pergunta 919 de O Livro Dos Espíritos, sobre o meio mais eficaz para alcançar a felicidade neste mundo e poder superar as más inclinações, obtendo a resposta que faz referência aos conceitos que Sócrates difundia, ou seja, conhece-te a ti mesmo.

O nobre conferencista referiu-se ainda ao Dr. Miguel Ruiz, Mexicano/Americano, que recomenda os quatro passos para o bem proceder e alcançar a felicidade, são eles: 1 - Seja impecável com sua palavra; 2 - Não leve nada para o lado pessoal; 3 - Não tire conclusões; e 4 - Sempre dê o melhor de si. Destacou Divaldo que sempre temos algo a mais para dar, uma gentileza, um toque de alegria, um sorriso, ao invés de darmos o lado negativo. Acrescentando, não é necessário o prazer do mau-humor.

Finalizando, Divaldo perguntou: É possível ser feliz? Sim, é possível! Como? Amando! Salientou que quando se ama, se é feliz psicológica e fisiologicamente. O amor estimula as glândulas suprarrenais a produzirem adrenalina, nossos olhos brilham, a vida estuante está em nós.

Seja você aquele que ama, persuadiu Divaldo, tocando profundamente aos presentes, que atentos, se sensibilizaram com o constante convite ao amor que lhes era formulado por aquele que transformou sua própria vida em um hino de amor ao próximo há muitas décadas, e seguindo os passos do Meigo Rabi, ama e serve sem cessar, sendo feliz já, aqui mesmo...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

sábado, 7 de junho de 2014

DIVALDO FRANCO - Zurique/Suíça - 06 de junho 2014

DIVALDO FRANCO - Zurique/Suíça - 06 de junho
Roteiro de palestras Europa 2014

 


O dia ainda não havia mostrado a sua face, e o trabalhador de Jesus, Divaldo Pereira Franco, já se movimentava pela madrugada desta sexta-feira, 06 de junho de 2014, em direção à estação de trens de Paris, rumando à Zurique, na Suíça, lá chegando próximo ao meio-dia, quando foi recepcionado pelos amigos espíritas do país, dando-lhe as boas-vindas.

À noite realizou uma magnífica conferência no salão Volkshaus, no centro de Zurique, onde abordou o tema Psychologie der Dankbarkeit (Psicologia da Gratidão), sendo traduzido ao alemão pela querida amiga Edith Burkhard. O preâmbulo foi protagonizado pela marcante voz do barítono Mauricio Virgens, acompanhado pelo exímio pianista Flavio Benedito, que a todos encantaram.




Divaldo apresentou o perfil da criatura moderna que, conquistando as estrelas e as micropartículas, ainda não conquistou a si mesmo, pois que prossegue com os instintos selvagens, atirando-se uns contra os outros, com ou sem motivo. Citando Blaise Pascal, filósofo francês, referiu-se ao espírito de geometria e de gentileza, afirmando o filósofo ser necessário a presença de ambos na intimidade dos indivíduos, para que, avançando juntos fosse possível alcançar o espírito de amor, evitando assim, que as criaturas se entredevorassem.

A sociedade hodierna, afirmou o nobre conferencista, aparentemente rica, vive cercada de miséria por todos os lados, e os que muito possuem, encontram-se solitários. Prosseguiu narrando fatos de sua vida, de forma jovial e alegre, provocando risos na atenta plateia, pois que é este também, o riso, um recurso terapêutico. Dessa forma, o Arauto do Evangelho foi penetrando nas questões do ser, asseverando que o objetivo essencial da vida é amar, pois todo aquele que ama é maduro emocionalmente.




Chegou o momento, alertou, de os indivíduos voltarem-se aos sentimentos, desenvolvendo os aspectos afetivos, dirigindo os pensamentos, em especial, aos momentos felizes. Muitos gostam de sofrer, são conscientes de que o que é bom passa rápido. Esses, perante algo perturbador, ficam lembrando, valorizando, interiorizando aquele desar, quando poderia manter a mente naqueles momentos felizes, não valorizando o mal dos maus, alheio à agressividade, prosseguindo no rumo da paz.

A gratidão tem um sentido ético, estético, moral e, sobretudo, essencial para uma vida feliz. O Semeador de Estrelas aconselhou a que se retorne à arte de conversar, deixando de discutir e brigar, sempre armado contra o outro. Todos podem tornar a sua vida muito melhor, apagando as coisas negativas, valorizando as positivas.



Ao encerrar, Divaldo de forma simples, como simples é o amor, desejou de todo o seu coração que todos sejam felizes, que não percam a oportunidade de amar, que não valorizem o mal, - que somente existe porque se lhe atribui valor -, que possam sorrir mais, amar mais, perdoar, porque Jesus, o psicoterapeuta da humanidade, receitou o amor para todas as circunstâncias da vida.




Aplaudido de pé pela enorme plateia que lotava o salão, Divaldo foi homenageado pelos organizadores do evento. Demorando-se um pouco mais, concedeu autógrafos e recebeu aos que o buscavam para um abraço, uma palavra amiga, um sorriso. A sexta-feira já estava se despedindo, e depois de um longo dia de trabalho no bem, ele ali ainda permanecia, porque desde o dia em que optou servir à Jesus, colocando a mão no arado, nunca mais olhou para trás, prosseguindo gentil, servindo, amando, sem cessar...




Fotos e texto: Ênio Medeiros

sexta-feira, 6 de junho de 2014

DIVALDO FRANCO - Orly/França - 05 de junho 2014

DIVALDO FRANCO - Orly/França - 05 de junho
Roteiro de palestras Europa 2014 




Ao anoitecer do dia 05 de junho de 2014, quinta-feira, o trabalhador infatigável do Cristo, Divaldo Pereira Franco, esteve em Orly, arredores de Paris, encerrando sua passagem pela França nesta temporada. Atendendo ao convite dos amigos gentis da Casa da Redenção, falou sobre a temática do Amor e Jesus.

Divaldo narrou com detalhes riquíssimos a bela história transcorrida na cidade de Magdala, célebre, à época, pelo clima e pela presença de Miriam, ou Maria, que passaria para a posteridade como Madalena. Uma mulher sedutora, vendedora de perfumes e de ilusões. Descrevendo a trajetória vivida por Maria, de luxo, sedução e prazeres que as posses são capazes de proporcionar, demonstrou que a jovem vivia na busca de algo que a liberasse dos transtornos íntimos, característicos daqueles que perderam o endereço de si mesmo, até o momento em que encontrou-se com Jesus.



A partir daquele momento, a sua vida nunca mais seria a mesma. A presença do Divino amigo ficaria marcada para sempre no imo do seu ser. Deparando-se com a dura realidade do passado recente, que a comprometia diante da intolerância alheia, fechando-se todas as portas para a reabilitação, ela foi despertada pelo som da matraca e o grito de lepra, para que todos se afastassem, pois ali vinham os leprosos. Maria pensou em correr, como os demais estavam fazendo, quando lembrou-se de Jesus. Permanecendo, perguntou o que queriam. Desejavam ver o Mestre, buscavam a cura.

Maria, ao narrar-lhes sobre a crucificação do Galileu amado, viu o semblante entristecer-se ainda mais naquelas mulheres, crianças e idosos tomados pela lepra devastadora. Ela então começou a falar-lhes de Jesus, e com eles seguiu por dez anos. Diariamente lhes falava sobre Meigo Rabi, até o dia em que, ao banhar-se, viu as manchas de lepra, agora em sua pele também. 



Corroída agora pela lepra de fora, pois que já alterara a sua conduta, saneando a lepra interior, ela foi em busca de Maria, mãe de Jesus, em Éfeso. Caída sem forças na praia, foi socorrida por alguns cristãos que a levaram até Maria, onde ela ainda se debateu por três dias, até o instante em que sentiu-se levitar sobre o mar. Maria de Magdala, então, se viu diante da casa de Pedro, e ao olhar o mar, viu uma figura luminosa. Desprendida do corpo inerte, correu ao mar e encontrou-se com Jesus, e ouviu: Venho-te buscar para adentrarmos no Reino dos Céus.

Esta história, asseverou Divaldo, de certa forma, é a história de todos os seres humanos. Todos ainda possuem dívidas dolorosas, e Jesus veio para dar vida a todos, e vida em abundância. O corpo envelhece e morre, mas o ser que se é sobrevive a morte, para colher o que plantou. Jesus é o exemplo que sempre amou e ainda hoje a sua compaixão nos envolve e o seu amor nos alcança, destacou o exímio conferencista.



Ao encerrar, o nobre orador orientou, ainda, dizendo: toda existência, mesmo longa, chega ao final e nós viajaremos, não com as intenções, mas com os atos que fomos capazes de realizar. Por isso, amemos e busquemos perdoar, pois que a vida é um hino de amor que nos convida a todo instante, à renovação. Seja você quem ama, vale a pena amar.

Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Ênio Medeiros e Manuel Cemyd

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Divaldo Franco - Paris/França - 04 de junho 2014

Divaldo Franco - Paris/França - 04 de junho.
Roteiro de palestras na Europa 2014 



Na noite de quarta-feira, 04 de junho de 2014, nas instalações do FIAP- JEAN MONNET, como nos anos anteriores, na bela Paris, Divaldo Pereira Franco, com o auxílio da eficiente Sophie Giusti traduzindo-o para o Francês, expôs à atenta plateia, que lotou a grande sala, o tema A Psicologia do Perdão. Os espíritas de Paris e arredores, demonstrando amor, carinho e reconhecimento, prestaram uma bela e emocionante homenagem à Nilson de Souza Pereira, - Tio Nilson -, desencarnado no final de 2013, reverenciando o grande amor que ele nutria por todos.

Inicialmente, o Seareiro do Cristo falou das inúmeras conquistas tecnológicas e cientificas que vem logrando a criatura humana, que se apresenta na atualidade cercada de muito conforto, encontrando-se, no entanto, aturdida e não raro, deprimida e infeliz.




Citando e explicando a incidência dos três principais fatores que levam a depressão, - a solidão, a ansiedade e o medo -, esclareceu que esses são fenômenos psicológicos naturais. Porém, quando o indivíduo permite que eles dominem a sua conduta, ficando excessivamente nervoso, com sudorese, com medos imaginários, passa a ser, então, patológico. O homem da atualidade é vítima de fatores sociológicos que afetam a vida psicológica, conduzindo-o aos distúrbios emocionais. Ele vive tenso, esqueceu a arte de sorrir, frisou o Arauto do Evangelho.

Asseverou Divaldo que a criatura humana deve aprender a ver as belezas da vida, a sorrir, mesmo quando visitada pelas enfermidades, pois que fazem parte do cardápio existencial. Muitos sofrimentos, especialmente os de aspecto emocional, são criados pelo próprio indivíduo. Jesus, que não fundou religião nenhuma, o mais perfeito ser que Deus nos ofereceu, quando cantou o sermão da montanha estabeleceu como norma que deveríamos amar aos inimigos e a eles fazer todo o bem possível. Todo aquele que persegue é infeliz, está de mal consigo mesmo, é ciumento e invejoso.



Afinal, disse, todos possuímos inimigos, que na maioria das vezes nos sorriem, elogiam, porém nos traem, e às escondidas nos crucificam. Estes, porém, são muito infelizes e não temos o direito de descer até eles, igualando-se. Quem está no mal se alimenta de veneno. Ensinou que se deve perdoar pelo seu próprio bem, não retalhar o outro, não criar embaraços, para não ter remorsos depois.

Todos devem ter compaixão, - esse sentimento de amor diante da miséria do outro -, pois viver não é apenas respirar, é ter alegria, é colocar um sol dentro da alma e agradecer a Deus o dom da vida. Não pense que aqueles que sorriem não têm problemas, pois que todos os têm naturalmente, a reencarnação explica e ajuda a compreender melhor a vida.



Encerrando a conferência, este que semeia a boa semente, conclamou: liberte-se das mágoas, corte o vínculo, seja livre e coloque no coração a oportunidade de ser feliz. Sorria das coisas negativas e elas perderão o significado. Aprenda a sorrir e tire de si todas as mágoas. Cada um terá que se submeter aos impositivos da vida, que são os resultados dos atos praticados na vida passada.

A alegria e o otimismo estavam estampados nas faces dos presentes. Muitos foram cumprimentar e abraçar este, que na longa existência dedicada integralmente à vivência e divulgação do Evangelho, tem sempre uma palavra de conforto, um sorriso amigo, um abraço carinhoso, espalhando amor e alegria, e por onde passa vai deixando o perfume do bem...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

quarta-feira, 4 de junho de 2014

DIVALDO FRANCO em Douai/França - 03 de junho 2014


Divaldo Franco em Douai/França - 03 de Junho
Roteiro de palestras na Europa 2014 




Após sair de Bonn, na Alemanha, Divaldo Pereira Franco dirigiu-se à Paris, ainda no domingo, ao anoitecer, chegando na capital francesa às primeiras horas da segunda-feira, dia 02 de junho de 2014. Esse foi um dia de descansar, recompor energias e colocar a correspondência em ordem. Porém, o Semeador de Estrelas, tomando a si a responsabilidade, desde há muito, de levar a mensagem cristica a toda a gente, à noite realizou o culto do Evangelho no Lar na casa do casal amigo Dominique e Armandine, juntamente com mais alguns amigos.

Na terça-feira, 03 de junho, dirigindo-se à estação de trem em Paris, rumou à cidade de Douai, no interior da França, atendendo ao convite dos amigos espíritas daquela e de outras cidades do interior da França, para falar, às 16h15min, sobre o tema L’Amour Universel (O Amor Universal), com o auxílio de Sophie Giusti para traduzir ao Idioma Francês.





O trabalhador infatigável de Jesus, Divaldo principiou falando sobre a personalidade, esta máscara que nem sempre corresponde ao que, de fato, somos. Abordou o conhecimento, a identificação e a consciência, em seus diversos níveis, citando os estudos do eminente Peter Ouspensky. Referiu-se ao ser que somos, no corpo em que estamos, esta máquina fantástica com suas funções, abordando igualmente as emoções da criatura humana.

Mergulhando na temática do amor, e a todos conduzindo com sua oratória contagiante, Divaldo narrou aspectos de sua caminhada. Afirmou que a vida vale pela trajetória de amor que se tenha percorrido. Ressaltou o estado de alegria daqueles que procederam bem, ao deixar o corpo, e do arrependimento daqueles outros que mal procederam, ao despertarem no mundo maior. A maior essência da vida é o amor. Depois que a vida passar pelo corpo o ser humano irá viver das lembranças dos seus atos praticados, pois a lição do amor é permanente, está sempre com o indivíduo.




Finalizando o agradável momento de forma jovial, pois para o obreiro devotado do Nazareno o tempo parece atuar de forma inversa, Divaldo asseverou que o amor é o ar que respiramos, é a presença de Deus em nós. Divaldo, o Paulo de Tarso dos dias atuais, afirmou incentivando: nunca arrependa-se de amar. Somos semeadores de estrelas para apagar a noite escura. Nossas mãos devem estar ricas do trigo do bem. Nunca permitamos que a mágoa e a tristeza tomem conta de nós, porque temos muito mais para agradecer do que para pedir. 




Intensamente aplaudido, levou quase a totalidade às lágrimas, pois que as suas não eram palavras soltas ao vento, elas iam direto aos corações, sensibilizando as almas que se encontram cansadas de sofrer, exaustas de incompreensões. Nesta tarde a luz do Evangelho se fez mais forte, e todos dali saíram renovados, pela presença do amor...


Fotos e texto: Ênio Medeiros

segunda-feira, 2 de junho de 2014

DIVALDO FRANCO - Bonn/Alemanha - 01 de junho 2014

DIVALDO FRANCO - Bonn/Alemanha - 01 de junho 
Roteiro de Palestras na Europa - 2014




Em 1º de junho de 2014, no segundo dia do seminário A Psicologia do Perdão e a Saúde, no salão de conferencias do Seminaris Hotel & Meeting Resorts, em Bonn/Alemanha, o clima entre os participantes transparecia ser o de uma família. As pessoas trocavam experiências em um convívio fraterno, participando deste que é, sem dúvida, um seminário terapêutico, pois que dali todos saíram renovados, após vivenciarem tão nobres conceitos, verdadeiras ferramentas para modificar a forma de pensar, de sentir e de agir, para melhor.

O obreiro de Jesus, Divaldo Franco, iniciou ressaltando a necessidade de o ser humano aprender a conviver com as diferenças. Utilizando-se de algumas figuras de linguagem, exemplificou referindo-se aos dedos das mãos, que são todos diferentes entre si, mas que ao moverem-se para pegar qualquer objeto tornam-se iguais. Graças a essas diferenças é possível realizar diversas tarefas.





Narrando fatos reais, de pessoas submetidas à violência monstruosa, daqueles que, doentes, agridem sem pensar, e dirigindo-se à atenta plateia, questionou: Você perdoaria? Citou o Dr. Dean Ornisch, autor da obra Amor & Sobrevivência, que após analisar-se, percebeu carregar mágoa em relação ao pai, apesar de aparentemente ter tudo o de que possa necessitar, sendo cirurgião e escritor famoso. Ao reencontrar-se com o pai conseguiu, através do diálogo, dar-se conta, caindo em si, que a mágoa trazida no íntimo não tinha razão de ser, pois que o pai abnegadamente dedicara-se à sua vida, ao êxito da vida do filho, por amor. Desde então o Dr. Ornisch passou a sugerir, aos seus pacientes, o perdão como terapia para a reconquista da saúde e da paz. Saúde e doença são estados espirituais da criatura, frisou o nobre expositor.





No campo dos sentimentos, das emoções e das vibrações, Divaldo alertou para que o ser humano tenha cuidado ao falar aos outros, pois que pode transmitir mensagens destrutivas. Existem várias formas de dizer o que se pensa, a vibração que se emite ao falar irá atingir, positiva ou negativamente, o outro. É necessário tomar muito cuidado na hora das conversas, certas colocações afastam as pessoas, primeiro emocionalmente, e fisicamente em seguida. Quando a criatura se sente criticada ela se fecha, este é um aspecto grave dos relacionamentos afetivos, a pessoa se fecha e se afasta, assim, irá buscar fora aquilo que não mais existe, e quando se dá conta, já não há mais aproximação.

Desculpemos aos outros, não queiramos que as pessoas pensem pela nossa cabeça, não nos atormentemos para que o outro seja o nosso modelo, aprendamos a gostar das pessoas como elas são, os caminhos devem ser percorridos com carinho, por que com censura as pessoas vão embora. Sejamos simples, vivamos com simplicidade, é muito fácil ser simples, nós é que complicamos a vida. Quando temos relativo conforto, queremos conforto absoluto, e quando temos tudo, fazemos depressão, estamos constantemente buscando fora, aquilo que não nos preenche. A simplicidade mais importante é a do coração, mergulhemos para dentro de nós, façamos uma viagem ao mundo íntimo, fazendo silencio para ouvir as estrelas e acordar para o verdadeiro sentido da vida, ensinou o nobre conferencista.


À medida que expunha os belos conceitos, as pessoas iam se deixando penetrar pelo verbo amoroso, que endereçava-se diretamente aos corações como verdadeira chuva de bênçãos, proporcionando bem-estar, preenchendo espaços íntimos que a incompreensão e o vazio existencial vão criando na criatura humana. Vibrações amorosas pairavam no ar. Embalados pelas apresentações musicais, a emoção tomou conta de todos. Foi um daqueles momentos mágicos em que não se necessita nada dizer, pois o que vigora é a linguagem do amor. A lembrança auspiciosa desses momentos felizes já começava a produzir a saudade, a fazer pensar no reencontro, para o ano vindouro, se assim Deus o permitir...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

domingo, 1 de junho de 2014

Divaldo Franco - Bonn / Alemanha - 31 de maio 2014

31 de maio - Bonn/Alemanha
DIVALDO FRANCO
Roteiro de palestras Europa 2014 



No primeiro dia do seminário em Bonn/Alemanha, 31 de maio de 2014, cujo tema foi A Psicologia do Perdão e a Saúde, foi feita uma bela homenagem à Nilson de Souza Pereira que viajou para a imortalidade no final de 2013.Tio Nilson, como é conhecido, foi fundador e idealizador, juntamente com Divaldo Franco, da Mansão do Caminho.

Divaldo, ambientando o tema, narrou fatos históricos a partir do Século XVII relacionados ao espírito, à imortalidade da alma e a alegria de viver. Sintetizou o conhecimento de então, suas conquistas, o que permitiu as viagens e as descobertas marítimas, as constatações de que a terra era redonda, expondo os feitos de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Lorde Francis Bacon, entre outros, que vivendo a era da ciência se divorciaram da religião, instalando-se o Atomismo Grego.




Encadeando os fatos, o Humanista Divaldo Franco apresentou informações sobre o sistema heliocêntrico, sobre Blaise Pascal, que abriu os horizontes para a Matemática moderna, até chegar na pequena aldeia de Hydesville, no interior do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, narrando os episódios vividos pelas meninas Katherine, - também conhecida por Katie ou Kate – e Margareth Fox, que se depararam com as pancadas ouvidas por todas as partes da casa. Todas essas informações facultaram ao lídimo expositor abordar a Física Quântica dos dias atuais que afirma: tudo é energia.

O homem moderno vive na atualidade a era da cibernética, da comunicação virtual, da energia. O Espírito, disse, é constituído de partículas mentais, apoiando-se em Sir James Jeans, astrofísico inglês, que assevera que o universo é um grande pensamento, tudo é pensamento. Desta forma, o ser humano é o que pensa, e se pensa bem tem saúde, caso contrário, o indivíduo abrirá campo para as enfermidades.




As modernas terapias para a saúde propõem uma grande revolução. Uma destas propostas é a psicologia do perdão. Antigamente, por uma questão religiosa, o indivíduo perdoava para entrar no reino dos céus, hoje perdoa para entrar no reino da saúde integral. Divaldo narrou a história de Simon Wiesenthal, que foi mandado para um campo de concentração, submetido a sofrimentos atrozes, sendo sua esposa e filhos assassinados. Já quase no final da II Guerra Mundial, um membro das forças especiais alemãs, estando no leito de morte, mandou chamar um judeu, e Simon Wiesenthal foi levado até ao leito do moribundo. Certificando-se que Simon era judeu, o oficial Karl Silberbauer lhe pede perdão por ter matado tantos judeus. Divaldo, dirigindo-se à plateia, pergunta: E se fosse você no lugar de Simon Wiesenthal, você perdoaria?

Quando sorrimos, asseverou Divaldo, o organismo humano produz imunoglobulinas que reforçam o sistema imunológico, protegendo o organismo. A medicina do passado dizia que a criatura humana era constituída de dois elementos, a mente e o corpo, hoje, no entanto, ela é tida como uma unidade, o ser é um todo. Explicou que o Espírito pensa, o corpo intermediário imprime na matéria a onda correspondente, e assim o ser humano cria, através da mente, as condições predisponentes para a saúde ou para a doença.

É necessário encarar a vida não como uma viagem ao paraíso, ao gozo, por que repentinamente o indivíduo é chamado à uma reflexão mais profunda através de uma doença, da morte de um ser querido ou de sua própria morte. Todos passam muito rápido pela vida, e somente possui para a sua sustentação o bem que fez. É dever do ser humano se perdoar. Cometerá equívocos, dada a sua condição atual, porém não tem o direito de ficar, de permanecer no erro. Cair é inerente à quem caminha, mas permanecer caído é daquele que desistiu de si mesmo.




Divaldo narrou a viagem de retorno à pátria espiritual do amigo querido, do irmão amado, - o Tio Nilson -, tocando profundamente o coração de todos, e, demonstrando a fibra íntima vigorosa, o destemor, a coragem que possuem aqueles que resolveram servir à Jesus, pois mesmo nesta significativa hora, mesmo neste momento único, a sua fé o sustentou. É nesta hora que a fé mantém o indivíduo íntegro, a fé sólida e raciocinada como destacou Kardec. Ela não é um adorno para as horas alegres, é para a forja rígida do calor dos testemunhos silenciosos, demonstrando claramente, em sintonia com o Evangelho, que não se pode servir a Deus e a Mamon.

Ao final do dia, após várias horas de atividades contínuas, o trabalhador de Jesus, incansável, conduziu os presentes em uma visualização terapêutica direcionada para a liberação das mágoas, para o perdão. Todos deixaram o local com a mensagem terapêutica do perdão impregnada em seu ser, para que, na hora do repouso, pudessem refletir e angariar os recursos necessários para mudar a maneira de pensar, de agir, como ensinou o Carpinteiro Humilde, Jesus...


Fotos e texto: Ênio Medeiros