sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ESPÍRITO LUIZ SÉRGIO ENVIA MENSAGEM POR ADEILSON SALLES



DESAPEGANDO E AMANDO

Uma das coisas, que mais angustiaram meu coração e que tive muita dificuldade de lidar, desde que morri aí, para viver aqui, é a questão do desapego.
         
Embora os afetos verdadeiros do coração estejam definitivamente junto a nós é muito complicado para espíritos da minha condição desapegar e entender que já tivemos outras famílias. Outros pais, outros irmãos, amigos, namoradas, esposas, filhos e vai por aí.
            
A morte física e a realidade da vida espiritual é algo tão surpreendente, mas levamos muito tempo para desapegar e seguir em frente.
            
Nos primeiros anos da minha partida para cá havia uma necessidade diária de saber notícias da minha família.
            
Parecia faltar o ar, interessante isso.
            
É como a criança pequena que para andar necessita segurar nas mãos da mãe para não cair.
            
Conforme os anos vão passando a criança anda sozinha, e no meu caso, comecei a andar mais solto, mais tranquilo, a medida que fui tendo mais confiança em Deus e na vida.
            
Aprendi aqui que o amor verdadeiro dá segurança, é por isso que Jesus naquela celebre passagem das bodas de Canaã indaga aos que lhe procuravam a porta:
            “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? ”
            
Quanta dificuldade enfrentei para entender isso.
            
Na Terra, ficamos no estreito e restrito círculo da carne, nossa visão é limitada e acreditamos que as pessoas são de nossa propriedade.
            
O amor nascido do espírito, quando existe, existe e pronto, não acaba, não perece, ele permanece.
            
Aqui desse lado, as nossas potencialidades despontam gradativamente, quanto mais desapegado, mais lúcido fica o espírito.
            
Desapegar não é deixar de amar, mas acreditar no amor e nas leis naturais que regem à vida.
            
A cada dia que vivo a minha visão espiritual se dilata, mais e mais.
            
Minha família cresce a todo momento, porque é da vida que um dia tenhamos a consciência plena de que somos todos filhos de Deus.
            
É possível que algumas pessoas acreditem que eu deva permanecer como artigo exclusivo para consultas e mensagens particulares.
            
Amo minha família carnal e serei sempre agradecido a minha mãezinha pela oportunidade da penúltima reencarnação, penúltima, porque terei outras pela frente.
            
Mas hoje, por benção dos meus mentores já estive com outras mães que me receberam como filho em outras vidas.
            
Que coisa fantástica é a reencarnação!

Eu estive Luiz Sérgio na penúltima vida, mas sou um cidadão do universo.

Já tive tantos nomes e famílias, quanto os dias do ano.

Vamos aprendendo, aprendendo e aprendendo.
            
Tenho muito que agradecer a todos os espíritos que pacientemente vem me recebendo, me amparando, me ajudando a progredir, aí ou aqui.
            
Me faltam palavras para descrever o desabrochar das potencialidades espirituais aqui nesse mundo.
            
O mundo que encontrei não é mais o mesmo, porque eu não sou mais o mesmo.
            
Não vejo apenas pelos olhos, minha visão nasce da mente e se expande pelo períspirito.
            
Minha fala não é mais a mesma, posso adequá-la a necessidade de comunicação consoante o propósito.
            
Aprendi que o verbo que mais devemos conjugar é “servir”.

Que surpresa imensurável é descobrir que somos os construtores do nosso destino, e que sou eu quem dá ritmo ao meu caminhar.
            
Alguém pode dizer: “Esse Luiz Sérgio está viajando!”
            
É verdade, estou viajando sim, mas certo da responsabilidade que devemos ter com a benção da vida nas duas dimensões.
            
Vou lutando, a fim de me expandir para outros corações, que me esforço para amar.
           
 Desapegar para amar mais conscientemente, essa a beleza paradoxal da vida.
            
O amor não segura, não prende, liberta!
            
Não pertencemos a ninguém, somos de Deus.
            
Vamos na fé, vamos no bem!

            
Luiz Sérgio (espírito) por Adeilson Salles - outubro/2015

sábado, 24 de outubro de 2015

DESCALABROS MORAIS - Joanna de Ângelis por Divaldo Franco


Sucedem-se, em volúpia surpreendente, os escândalos na sociedade contemporânea, que se sente aturdida sob o clamor das decepções e dos desencantos em escala crescente. Causando grande impacto a princípio, alcançam nível de acontecimento comum e trivial, quando o mais recente, sempre mais escabroso, diminui ou apaga as impressões perturbadoras do anterior.
São de todo jaez, tendo as suas raízes no egoísmo e na prepotência humana, decorrente do atavismo animal.
Conhecidos em todas as épocas da História, na civilização atual atingem um clímax alarmante e sem precedentes.
Cidadãos masculinos e femininos de alto coturno social, que se apresentam como verdadeiros modelos de triunfo, de repente são arrolados como criminosos vulgares, em razão dos seus torpes compromissos morais, que revelam a lama sobre a qual edificam as aparências brilhantes.
Desvios sexuais, que se tornam comportamentos aplaudidos, infidelidade conjugal e adultério, suborno e tráfico de influência, de drogas, de contratos multimilionários, de criaturas humanas crucificadas na escravidão, corrupção de todos os matizes, são-lhes as feridas purulentas ocultas em tecidos caros, em roupas luxuosas, sob adereços caríssimos e em ambientes de alto poder de consumo...
Sem o pudor nem a dignidade que fingem defender e vivenciar, utilizam-se dos expedientes sórdidos do crime para acumular fortunas incalculáveis, emparedadas em cofres de aço de segurança máxima em paraísos fiscais e bancos internacionais.
Os recursos que reúnem com doentia avidez, se aplicados na educação das novas gerações e no trabalho que fomenta o progresso, conseguiriam afugentar os devastadores fantasmas  da fome, das doenças e a cruel violência que semeia o terror em toda parte, culminando em guerras terríveis, algumas não declaradas...
Indiciados, após acusações vergonhosas dos seus comparsas, não dispõem da mínima compostura, lutando para provar inocência irônica e mentirosa.
Utilizam-se, os seus defensores, das brechas das leis benignas, algumas por eles mesmos elaboradas para o retorno ao convívio social, sem a mínima demonstração de honorabilidade.
Tendo anestesiada a consciência que adaptaram às circunstâncias da corrupção, deixam transparecer que a sua conduta é a conduta correta, com os descalabros morais de que se revestem.
Felizmente, a facilidade de comunicação desmascara-os e embora nem sempre vejam punidos conforme são merecedores, vivem asfixiados nos pântanos em que se atiraram.
Cada dia são desmontadas novas quadrilhas de luxo nos altos escalões da sociedade.
Essas vítimas do materialismo enlouquecido, que acreditam somente no poder do dinheiro, das posições relevantes, não podem fugir da própria consumpção, do passar do tempo, das doenças e da morte.
Creem-se inteligentes pela habilidade de burlar as leis, de enganar aos demais, quando, em realidade, são apenas astutos de breve trânsito no corpo.
Infelizmente, o triste espetáculo mascara a cultura de desregramentos a caminho do caos.
Nem todos os indivíduos terrestres encontram-se malsinados com o sinete da desonra. Esses, os desonestos, chamam a atenção e parecem constituir a grande mole humana.
Embora desconhecidos, existem em todos os segmentos sociais indivíduos honoráveis e dignos.
São eles os pilotis sobre os quais se constroem a civilização, a ética e a cultura sadia.
Este é um momento de transição espiritual que alcança todos os programas da evolução terrestre.
Enfrentam-se as duas sociedades: a decadente, que está acostumada ao mal e aqueloutra, a digna, que labora no bem.
A vitória, sem dúvida, inevitável, é da seriedade, do comportamento sadio, porque o crime é desvio de conduta, não é comportamento correto.
Não se deve, portanto, permanecer em dúvida íntima em face do triunfo enganoso dos criminosos bem-vestidos e invejados.
Ignoras os conflitos que os aturdem, porque ninguém consegue viver irregularmente e em paz. Eles afogam os tormentos, ou pelo menos tentam, nas libações alcoólicas, nos excessos sexuais, nas drogas ilícitas, a fim de permanecerem no palco do prazer, desconfiados e temerosos.
Não os invejeis, não os antipatizes. Eles já estão sobrecarregados de preocupações, insatisfeitos com a própria existência, que perdeu o sentido psicológico e fundamental da vida.
São triunfadores, sim, mas algozes de si mesmos.
O comportamento correto é o único a propiciar harmonia íntima.
Confia em Deus e na Sua paternal misericórdia.
Reflexiona em torno dos sofredores que também rebolcam em dores terríveis ao teu lado. Estão ressarcindo o comportamento alucinado de existências pretéritas.
O mesmo acontecerá aos fantoches aplaudidos de hoje pelos seus aficionados.
Quanto a ti, age sempre com retidão, cultivando o bem em todas as circunstâncias.
Quem visse Aquele Homem sob o peso da cruz e Pilatos, o Seu crucificador, acreditaria que o representante de César era o triunfador.
Logo depois, Pilatos foi mandado para o exílio e suicidou-se, enquanto o Homem condenado, morreu e ressuscitou, em triunfo de imortalidade.
Pensa, desse modo, na glória terrestre e na espiritual, e faze a tua escolha.


            Joanna de Ângelis



(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 1 de junho de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

CAUSAS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA



“A criança tem necessidade de ser amada, protegida, nutrida, orientada, a fim de desenvolver os sentimentos da afetividade, da harmonia, da saúde, do discernimento”. 
(Joanna de Ângelis por Divaldo Franco)


Se perguntarmos ao neurologista o que provoca a dependência de drogas, ele dirá, certamente, que o problema tem origem na disfunção bioquímica do cérebro, enquanto o psiquiatra defenderá que a dependência de drogas decorre da depressão ou de algum dos transtornos de ansiedade.

Indagando-se ao psicólogo, afirmará que a drogadição tem como base um conflito emocional provocado por alguma ocorrência durante as fases do desenvolvimento da infância.

No entanto, ainda que não se lembre de consultar os avós acerca desse assunto, dirão espontaneamente, escudados na sabedoria que o tempo os ajudou a construir, que o problema em questão se deve à falta de Deus.

Mas, afinal, quem estaria com a razão? Seria embaraçoso afirmar que todos apresentaram motivações que podem levar à dependência de drogas?

Sim, as causas acima relacionadas têm sido responsáveis pelo envolvimento das pessoas com as drogas, considerando-se que todas elas, sejam isoladas ou associadas umas às outras, são identificadas com maior incidência na base da drogadição.

Entretanto, antes de se relacionar aqui os motivos que o próprio indivíduo carrega em si, é preciso considerar que a sociedade também contribui para essa enfermidade do corpo e da alma. O meio social tem a real capacidade de induzir ao consumo de drogas, porque nele prevalece a cultura do prazer, da qual emergem ídolos excêntricos, que estimulam o seu consumo, além de outros comportamentos que podem influenciar as pessoas.

Sem desejar, “ensina-se” às crianças a beber muito cedo desde o aniversário do primeiro ano de vida. Nesses encontros familiares, costuma-se consumir bebidas alcoólicas livremente. Mais tarde, surgindo-se uma oportunidade de beber, poderá fazê-lo naturalmente, porque essa conduta já se encontra aprovada em seu psiquismo.

Portanto, é inegável a indução social ao consumo de drogas, a começar pela família. A iniciação do consumo do álcool e do tabaco encontra reforço nos arquivos psicológicos do período infantil.

Assim, em busca de aventuras e excitações, esses jovens podem ingressar na rota das drogas, ante o enganoso ato de somente experimentar.

A eficiência do tratamento da dependência química está na identificação das principais causas que contribuíram para o surgimento da drogadição e na escolha de uma terapia com abordagens eficientes para se enfrentar tais causas.

Porém, não se pode desconsiderar a terapia espiritual sempre capaz de proporcionar o despertar da consciência para os valores da pessoa humana e para a importância da vida.

Assim, somente a adoção integrada desses recursos, sem preconceitos ou reprovações, poderá fazer emergir as reais e seguras possibilidades de reabilitação, no sentido da cura pessoal, ao priorizar a saúde, o bem-estar e a harmonia interior com o inadiável autodescobrimento e a integração com Deus, a fim de se enfrentar os naturais desafios existenciais e viver plenamente.


Do livro Filhos da Dor – Dr. Vilson Disposti.
Para mais informações, acesse: http://goo.gl/ELxNL7

terça-feira, 13 de outubro de 2015

QUAL O SENTIDO DA EXISTÊNCIA? - DIVALDO FRANCO



Em suas reflexões, Karl Gustav Jung postulou pela necessidade de cada criatura saudável caracterizar-se pela manutenção de um sentido psicológico para a plenitude da existência. 

A sua proposta, como um profundo desafio, permanece hoje, ampliada por outros notáveis estudiosos do comportamento e da psique, da grandeza de Vicktor Frankl. A meta de um ideal a alcançar-se nas áreas nobres dos sentimentos é sem dúvida um grande estímulo para o trabalho, o desenvolvimento intelecto-moral e o crescimento espiritual do ser.

Quando não se possui um objetivo de elevada significação, vive-se quase que para os sentidos físicos, distante dos valores éticos e morais que são normas de segurança para o equilíbrio do Espírito. 

A mente voltada para o imediatismo, os interesses postos no individualismo, no sexismo e no consumismo produzem contínuos choques emocionais, porque nem sempre se consegue os prazeres deles advindos, ao mesmo tempo enfrentando-se a desenfreada competição, as variações da moda e os medos da perda das ilusões, do passar dos formosos dias da juventude, odiando-se a morte no seu fatalismo.

Não poucos indivíduos, mas centenas de milhões deles vivem exclusivamente para as aspirações materiais, a fama, a fortuna, a beleza, a futilidade exterior, enquanto no íntimo experimentam amarguras maldisfarçadas, expectativas não realizadas, pavores alucinantes... E, por falta de estrutura moral para solucioná-los, fogem para os soníferos, a fim de conseguirem o repouso nas madrugadas após as festas intermináveis, as drogas ilícitas para manter a aparência de triunfo, sucumbindo, com o tempo, sob os tormentos que não se encorajam enfrentar.

Jung sabia que um ideal de elevação, especialmente com objetivos de servir a sociedade, seria excelente psicoterapia preventiva e curadora para muitos tormentos que desequilibram a criatura humana. Felizes aqueles que elegem o sentido espiritual com os olhos no porvir imortalista.

Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião.
Conheça a Mansão do Caminho em: mansaodocaminho.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O EXEMPLO DO RIO - ANTONIO DEMARCHI




Observe a natureza do rio: Ele tem seu início simples e frágil. Depois, gradativamente vai crescendo e se avoluma, recebe a contribuição de novos afluentes, expande seu leito, com calma vai contornando os obstáculos que surgem em seu caminho, fertiliza a terra, gera vida, harmonia e riqueza por onde passa e quando surgem as quedas, produz energia. Até que no final de seu curso, atinge o oceano infinito do qual é parte integrante. 




Assim o ser humano deveria se espelhar, no exemplo do rio. Aprender a vencer suas fragilidades, crescer com calma e sabedoria, não ter medo de agregar novos valores, aumentar o caudal de conhecimento, aprender a contornar os obstáculos e quando surgirem as quedas da vida, aprender a levantar-se tirando das próprias quedas a energia do aprendizado. 

Levantar-se mais fortalecido e confiante porque no final de nosso grande curso, haveremos de nos encontrar com o Criador, no oceano infinito de seu amor, bondade e misericórdia.

Texto do médium Antonio Demarchi.



Mais sobre ou autor : https://goo.gl/T7S6WK

Livros de Antonio Demarchi : https://goo.gl/r4n6Ll






quinta-feira, 1 de outubro de 2015

EXORTAÇÃO AO AMOR - DIVALDO FRANCO, PELO ESPÍRITO BEZERRA DE MENEZES






Todos vós, que tendes a honra de conhecer o Evangelho de Jesus, parai por um momento e reflexionai.
A vida tem um sentido ético-moral de profundidade.

O fenômeno vegetativo pertence à organização material. Somos seres imortais, mesmo quando a desencarnação posterga o momento da chegada, anuncia que virá logo mais, e arrebatando-nos para o país da consciência livre, esse ser angélico que é a morte libertadora, fará que, no exame de consciência, repassemos os nossos atos pregressos numa maravilhosa manifestação de lembranças que nos darão a plenitude ou o tormento.

Filhos da alma! Tendes conhecimento dos valores da vida. Não vos encontrais no planeta terrestre por capricho do acaso, mas, graças a uma Causa consciente, que é a Divindade, e criou-vos para a glória estelar.
Se caminhais pelas ínvias estradas do mundo sob chuvas de dores bendizei-as; se marchais sobre pedrouços e tendes os pés crivados de espinhos, bendizei a dor, agradecei a Deus a dádiva da purificação espiritual.
Nascestes para a glória de vossa existência.

Amai quanto puderdes, amai um grão de areia que pode refletir uma estrela ou o luar em grande plenilúnio; servi, porque o serviço é a característica da inteligência, desde os fenômenos mais primários da domesticação até os mais sublimes da integração da criatura com o Criador.

O serviço é a paz de Deus deslocando-se, desdobrando-se para o reino dos Céus.
Ide para os vossos lares e levai a certeza de que a vossa vida deve experimentar essa profunda mudança para o amor, para verdade, para a Vida em si mesma.
Em nome de vossos Espíritos guias e das Entidades venerandas que aqui estão conosco, dos Espíritos-espíritas, rogamos a Deus que vos abençoe, que nos abençoe, com os melhores votos de ternura e paz.
Do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra de Menezes.

(Mensagem recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da conferência proferida em 27 de setembro de 2015, na Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, em Santo André, SP).