terça-feira, 31 de outubro de 2017

CLARAMENTE VIVOS - JOSÉ CARLOS DE LUCCA





















CLARAMENTE VIVOS

Não olvides que além da morte continua vivendo e lutando o espírito amado que partiu. Tuas lágrimas são gotas de fel em sua taça de esperança. Tuas aflições são espinhos a se lhe implantarem no coração.

Emmanuel


A morte é apenas uma passagem para a vida no mais além. A morte não é o fim, é apenas um portal que leva o espírito para outras dimensões do universo. Impossível que a pessoa que você tanto amou nesta vida esteja morta! Ela continua viva, apenas habita o mundo dos espíritos, de onde viemos e para onde regressaremos.

Deus, que é amor e que nos criou por amor e para o amor, não teria o capricho de pedir que as pessoas se amassem para, depois, sarcasticamente, fazê-las desaparecer para sempre, para o nada, como se nunca tivessem existido. 

Eu não creio nesse deus desumano e cruel! Creio no Deus que nos ensinou a amar de forma tão grandiosa, que esse amor se tornasse eterno, que superasse as barreiras do tempo, lugar, forma, e durasse pelo infinito.

Por isso, além da morte física, nossos amores continuam vivos, habitando uma das infinitas moradas existentes na casa do Pai, conforme afirmou Jesus. Eles nos sentem, porque os laços de afeto que construímos não se rompem com a morte do corpo. 



O amor é mais forte do que a morte! Não os tratemos como mortos, como se não participassem mais da nossa vida. Eles nos percebem, nos acompanham, torcem pelo nosso sucesso, oram por nós e precisam também do nosso ânimo, do nosso riso, das nossas conversas e das nossas preces.

Podemos chorar de saudade – eles vão se emocionar. Mas não choremos o desespero – eles vão sofrer. Podemos até nos entristecer por não os vermos ao nosso lado – eles entenderão. Mas não façamos da nossa vida uma tristeza contínua. Eles ficarão mais tristes ainda!

Mesmo com a saudade e o leve aperto no coração, prossigamos a nossa vida, cumprindo as nossas tarefas e obrigações, pois o mais leve sinal de que perdemos o rumo da nossa existência pela falta que eles nos fazem representará para eles um fardo a mais de angústia e sofrimento. Se os amamos de fato, não temos o direito de afligi-los e perturbá-los na vida que também segue para eles, porque, em síntese, a morte é a grande mensageira da renovação para todos nós.

E, se perceberem, também, que o tempo que teríamos ao lado deles foi transformado em dedicação aos que mais sofrem, uma ponte de luz se estabelecerá entre nós e eles, pois sentirão que o amor que nos uniu um dia, hoje, está alimentando outras vidas. 

Muitos jovens que desencarnam somente encontram paz no mundo espiritual quando veem os pais destinando o tempo que teriam ao lado deles no auxílio a jovens ou crianças que, aqui na Terra, se encontram em situação de carência e abandono.

Quando a saudade se veste de caridade, o amor cura a angústia da separação, seja para nós que ficamos, seja para os que partiram. O grão tem que morrer para germinar e dar novos frutos. Eis o ciclo da vida: o grão que morre e se transforma em pão para saciar a fome de muitos.


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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A MELHOR EDIÇÃO DE NÓS MESMOS - "PENSAMENTOS QUE AJUDAM"



A vida espiritual, vida normal do Espírito, é eterna.
A vida corporal, transitória e passageira, é apenas
um instante na eternidade.


Estamos aqui de passagem. Nossa morada verdadeira é o mundo espiritual, porque, na essência, somos espíritos, e de lá viemos para a Terra, numa rápida excursão de aprendizado e transformação.
Somos espíritos que, temporariamente, nos utilizamos de um corpo material, enquanto permanecemos estagiando na Terra. 

Já existíamos antes de virmos para cá. E vamos continuar existindo depois que expirar nossa tarefa por aqui, regressando ao mundo espiritual. O que se chama de “morte” é apenas o término da vida biológica, o término de um ciclo na vida terrena. Somos imortais, e nosso destino é o de nos tornarmos espíritos de luz, projeto que vai se construindo paulatinamente, através de sucessivas reencarnações.

Por essa razão, nada justifica dizer que perdemos um afeto querido quando ele volta para a sua morada espiritual. Nós não o perdemos, pois ele continua vivo em outra dimensão. Houve apenas uma separação temporária, não uma despe-dida para o “nunca mais”. É um “até breve”, pois, um dia, também nós regressaremos àquelas muitas moradas existentes na casa do Pai, como esclareceu Jesus, e estaremos juntos outra vez, para novas experiências, tarefas e aprendizados. 

A vida não para! A morte não existe. O que temos são apenas momentos em que um ciclo deve ser encerrado para um balanço geral evolutivo, a fim de que novas etapas possam ser programadas.
Tivemos necessidade de vir para este mundo mais materializado, mais denso, imperfeito, inacabado, para adquirirmos experiências que promovam a nossa evolução. Precisamos encontrar adversidades para acordar as nossas potencialidades! Fomos criados por Deus com talentos ainda dormentes e que vão sendo despertados à medida que enfrentamos os obstáculos do mundo material. 

É por isso que a revolta, a rebeldia, a ociosidade, a indolência e o medo em nada colaboram para o nosso adiantamento. Já o otimismo, o trabalho, a coragem, a fé, a perseverança, a disciplina e o amor são grandes trampolins do nosso progresso.

E por que progredir? Não poderíamos ficar como estamos? Quanto mais o espírito se aprimora, superando as adversidades da vida material e adquirindo virtudes, mais ele se adianta na
evolução, amadurece e se autogoverna, tornando-se feliz por isso. 

Quanto mais ele enjeita as oportunidades de progresso que a vida na matéria lhe propicia através do trabalho e do engrandecimento pessoal, tornando-se prisioneiro da sua própria
omissão ou maldade, mais ele se atrasa na evolução, distanciando-se da felicidade.

Diante desse quadro, convém que cada um medite sobre o próprio aproveitamento da experiência que está tendo nesta vida. Sempre lembrando que nossa trajetória por aqui é passageira, que todos temos um bilhete de volta numerado, mas ninguém sabe qual será o próximo número a ser chamado.

Não temos tempo a perder! Pesemos na balança o que convém levar na nossa bagagem de volta. Não vamos regressar com as malas vazias e com as contas não pagas, como diria o
Mario Quintana! Bom é voltar com um passaporte carimbado de coração leve, paz interior, sorriso no rosto e uma nova versão de nós mesmos, revista, atualizada e melhorada!

Trecho retirado do livro "Pensamentos que Ajudam"

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A LIÇÃO DO RELÓGIO - MINUTOS COM CHICO XAVIER









Deus nos deu, no relógio, uma grande lição,
porque os ponteiros assinalando o tempo,
não caminham nunca para trás...


Ao despertarmos a cada manhã, recebemos um presente de Deus: o presente de um novo dia. Que significado tem isso para nós? 

Um novo dia quer dizer uma nova oportunidade, um novo recomeço. Chico Xavier nos ensina a aprender com os ponteiros do relógio que sempre caminham avante.

Assim também deve ser a nossa vida.

Não podemos estacionar nas dificuldades, nas mágoas, na rebeldia, pois do contrário o relógio de nossa vida também deixa de andar e passaremos a viverem um mar de total estagnação.

E a estagnação muitas vezes produz miséria, doença e ignorância.
Quando acordamos pela manhã, os ponteiros do relógio já avançaram em relação ao dia passado, convidando- nos também a avançarmos rumo ao crescimento que nos cabe em todos os setores de nossa existência.

Um novo dia é o ensejo de retomar sonhos, reiniciar projetos, restaurar amizades e afetos, experimentar novos caminhos. É Deus, cheio de esperança em nós, dizendo-nos para irmos adiante apesar do passado de sombras e amarguras, desencantos e aflições.

Aproveitemos esse recomeço para também nos renovarmos virando as páginas tristes do calendário de nossa vida. Não traga o ontem para o hoje. 

Entreguemos nosso coração ferido para os dias que já se foram. Para dar as boas vindas ao novo dia é preciso se despedir do dia velho. Pense e esteja decidido a deixar no chão do tempo tudo aquilo que não pode ser mais mudado.

Hoje Deus lhe deu o presente mais valioso que você já recebeu em sua existência. Ele lhe deu o tesouro do tempo para que você o aproveite e escreva, com atitudes positivas, a sua história de felicidade. O minuto de quem chega à vitória é o mesmo minuto de quem experimenta o fracasso.

Vamos dar corda no relógio de nossa vida?

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. FEB.

Trecho retirado do livro "Minutos com Chico Xavier"

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ADEILSON SALLES EM SANTA CATARINA






















Adeilson Salles participará de um roteiro de atividades na cidade de Concórdia - SC. Confira a programação abaixo:

























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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

NOSSOS FILHOS DÃO SINAIS DO QUE SE PASSA EM SEUS CORAÇÕES, COMO PERCEBÊ-LOS?


Como falar da perplexidade, que toma de assalto nosso coração diante de um fato como esse? 


Nossas escolas, que supostamente seriam locais seguros, se tornam palco das piores manifestações do comportamento humano.


Ninguém vai dormir bem numa noite, e desperta com desejo de matar seu semelhante.


O fato, nesses dias em que muitos jovens se encontram a deriva de alguns valores básicos que lhes dê sentido a vida, é que estamos falhando como educadores.


Ninguém consegue sondar o coração e os sofrimentos íntimos de quem quer que seja.

A colocação que faço agora, não expressa a minha opinião pessoal, mas é o resultado do contato que tenho com muitos jovens por todo Brasil, nas escolas, públicas e particulares e nos centros espíritas, onde sou convidado a conversar com eles.

Cerca de setenta por cento dos jovens se queixam da ausência dos pais.

Não posso agir com leviandade, para fazer qualquer afirmação sobre o caso de Goiânia, todavia, esse caso é mais um alerta de que os pais precisam participar da vida dos filhos.

Não basta ser provedor para ser pai, é preciso dar amor.
É necessário se interessar pela vida dos nossos filhos.

Nenhum processo como esse é deflagrado da noite para o dia.

Nossos filhos dão sinais do que se passa na intimidade dos seus corações.

O comentário do jovem agressor, de que se inspirou em outras tragédias, para se vingar do colega de escola que o perseguia demonstra a força que os exemplos têm sobre a mente em formação.

Pais que adjetivam pejorativamente os filhos, que os comparam com os filhos de outras pessoas, que na concepção deles, são modelos de sucesso.

Com esse tipo de cobrança os genitores não se dão conta da lesão emocional que promovem na alma do educando.
Antes de tudo, educar é uma ação paciente e amorosa, por isso, precisamos ter olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração para sentir a vida dos nossos filhos.

A situação dolorosa nos deixa um legado muito triste, por isso, precisamos participar intensamente da vida dos nossos filhos, numa relação de confiança e respeito mútuo desde a infância.
Vamos conversar mais e falar menos com nossos filhos, não para que nos tornemos amigos, mas primordialmente, para que sejamos pais, pais presentes.

Pais que digam não, que imponham limites, e que possam ouvir os gritos silenciosos da dor que lhes vai na alma, e que se manifesta sob forma de auto mutilações, vícios e agressividade.

Somos herdeiros da educação que promovemos na vida dos nossos filhos, não nos esqueçamos disso.
A sociedade aturdida perdeu o endereço da família, e com isso, perdeu também o endereço do coração dos nossos filhos.

Ninguém educa verdadeiramente, sem que a ação de educar passe pelo amor e pela presença constante na vida dessas joias que nos foram emprestadas por Deus.

Adeilson Salles


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

5º MOVIMENTO VOCÊ E A PAZ - AMPARO / SP



22 de outubro de 2017
Domingo
Praça Pádua Salles

O Movimento Você e a Paz é uma atividade sem caráter religioso ou político, idealizado por Divaldo Pereira Franco e mobilizado pelo ideal de uma vivência pacífica entre as criaturas humanas.
Divaldo, conferencista de renome internacional, recebeu mais de 750 homenagens, entre elas, em 2005, na Suíça, o título de Embaixador da Paz no mundo.
Iniciado em 1998 em Salvador, na Bahia, hoje o movimento é promovido em 75 cidades do mundo, sendo 58 do Brasil e as demais em 17 países onde o Movimento se expandiu, como Venezuela, Honduras, África do Sul, Espanha, França, Inglaterra, Israel, China, entre outros. Inclusive, foi lançado na sede da ONU, em Nova Iorque, em abril de 2013 e, em seguida, em Miami.
O Movimento Você e a Paz conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Amparo e patrocínio da Ypê.
Em 2017, pelo quinto ano consecutivo, a Ypê promove o movimento na cidade de Amparo, interior de São Paulo. Estima-se que, na edição anterior, aproximadamente 12 mil pessoas participaram das iniciativas desenvolvidas e a expectativa para esse ano é ainda maior.
JUNTE-SE A ESSE MOVIMENTO EM PROL DA PAZ!

Confira a programação completa e as maneiras de participar conosco.
CAMINHADA PELA PAZ
Com saída às 9 horas da Praça Pádua Salles, a caminhada percorrerá um breve trajeto pela cidade de Amparo, com o principal intuito de despertar a atenção das pessoas para o tema, já cedinho.
INSCREVA-SE: As inscrições ocorrem de 02 a 19 de outubro, nos seguintes pontos de inscrição: Academia Procorpo, Loja de Fábrica Ypê, Núcleo Educacional SEPI, Prefeitura Municipal de Amparo e Centro Esportivo do Trabalhador.
A programação não para por aí, durante todo o dia tem muito mais!!!

Das 10 às 15h:
Atividades sociais gratuitas serão oferecidas para toda a família. As crianças poderão se divertir com diversas atividades como Educação Ambiental, desenhos e pinturas, além de aproveitarem a pipoca e algodão doce à vontade.
Também terão a oportunidade de visitar o Espaço da Saúde, recebendo orientações sobre hipertensão, diabetes, cálculo de IMC, entre outros, e ainda usufruir de serviços como corte de cabelo e atendimento e orientação jurídica. Além disso, o Grupo de Escoteiros e o Canil da Guarda Municipal prometem alegrar, ainda mais, essa tarde especial.
A partir das 18 horas
Mensagens de paz serão transmitidas por Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo; Pastor José Lima, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Amparo e Divaldo Pereira Franco, fundador do Movimento, Médium e Orador Espírita.
E para abrilhantar ainda mais a nossa noite, teremos a apresentação musical de Guilherme Arantes.

Então, não perca!
Será um dia repleto de diversão, prestação de serviço e reflexões.
Traga sua família para comemorarmos juntos, este dia especial e também exercer o seu papel de Embaixador da Paz.
“A Paz no mundo começa em mim, se eu tenho amor com certeza sou Feliz. Se eu faço bem, ao meu irmão, tenho a grandeza dentro do meu coração”. Nando Cordel
Quaisquer dúvidas, entrar em contato por meio dos contatos:
Camila Stefano | 19.3808.8261 | camila.oliveira@ype.ind.br
Denis Dias | 19.3808.8244 | denis.dias@ype.ind.br
Mariana Nunes | 19.3808.8046 | mariana.nunes@ype.ind.br


PALAVRAS QUE CURAM - "O MÉDICO JESUS"







Tu, que estás lendo, podes curar a ti mesmo e aos teus semelhantes pelo poder sem limites da palavra falada e escrita.

Ela pode ser um catalisador de forças que até então desconheces. Usa esse dom divino que o teu coração guarda, acionando-o pela mente.

Aprendemos com todos os mestres espirituais da humanidade que as palavras criam nosso destino e, portanto, criam também a nossa saúde ou doença. A palavra, quando repetida com sentimento, cria um campo magnético poderoso capaz de atrair a ideia expressada
Jesus esclareceu: “Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora? Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.”

Palavras são como sementes; existem as positivas e as negativas. Nós escolhemos quais delas alimentar. Vamos analisar o nosso vocabulário, carecemos observar o que está saindo da nossa boca, a fim de eliminar palavras e frases altamente doentias como:
– ainda morro disso...
– sofro de um terrível mal...
– meu organismo é fraco...
– minha saúde não vai bem...
– estou muito doente...
– se melhorar, estraga...
– estou piorando a cada dia...

Todo o processo de cura se estabelece na mente, passa pela boca e se completa no coração. Evite também palavras maledicentes, palavras que abrem feridas, que machucam o próximo, pois tudo isso será um veneno para nós mesmos.

Utilize frases que são verdadeiros remédios para a alma:
– sinto-me cada vez melhor;
– meu corpo é abençoado por Deus;
– sou suficientemente forte para superar a enfermidade;
– a força divina me cura de todos os males;
– meu organismo é muito forte;
– eu sou luz, força e poder;

É verdade que toda cura começa na mente, mas passa também pelo que sai da nossa boca. Por isso fale somente o bem, tenha boas palavras para consigo mesmo, para com o próximo e para com médicos, enfermeiros, familiares e amigos, pois assim estará educando o seu corpo com a sabedoria das suas palavras.

Capítulo extraído do livro "O Médico Jesus", de José Carlos de Lucca.

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terça-feira, 17 de outubro de 2017

REENCARNAÇÃO? HÁ ESPÍRITOS QUE NÃO A ADMITEM. - DR . RICARDO DI BERNARDI


Se rebuscarmos a vasta literatura existente sobre comunicações mediúnicas, ou ainda recorrermos diretamente aos diálogos com certos espíritos desencarnados, poderemos nos deparar com essa interessante e curiosa constatação. Realmente existem espíritos que
afirmam jamais terem vivido outras vidas físicas, além da sua recém-deixada no mundo material. Dizem que não renascerão
mais, pois tal fato “não ocorre”.

Além das referências literárias, são comuns os relatos de pessoas que conversam mediunicamente com seus entes queridos egressos recentemente do planeta e, uma vez questionados sobre a reencarnação, eles lhes são absolutamente incisivos ao afirmar desconhecerem essa hipótese.

Essas constatações, aos menos experientes, podem ser bastante perturbadoras no sentido de abalar as suas noções ainda precárias da concepção palingenésica.

Somando-se ao exposto, existem ainda determinadas comunidades espiritualistas que aceitam e convivem com o fenômeno mediúnico, mas não admitem a tese reencarnacionista em seus postulados filosóficos. No século XIX, a Inglaterra foi um exemplo clássico desse fenômeno, contrastando com os estudos desenvolvidos por Allan Kardec na vizinha França.

O condicionamento psicológico que atavicamente adquirimos pode induzir à equivocada concepção do “sagrado” quando tratamos com o mundo espiritual. Se hoje possuímos determinados conceitos filosóficos ou religiosos, ao sermos deslocados para o mundo extrafísico pela porta da morte biológica, levamos na nossa bagagem mental os conceitos adquiridos e estratificados no nosso espírito pela vivência terrestre. Por muito tempo nos aferraremos a eles se os julgamos verdadeiros.

Somente um prolongado estágio de aprendizado no mundo espiritual habilitará o ente desencarnado a se tornar um informante confiável para os que aqui permanecerem. Alguns de nós, se formos após a morte física contatados prematura e inadequadamente por médiuns despreparados, seremos também veículos dos maiores absurdos, convictos de estar sendo sinceros e verdadeiros.

Há espíritos desde os mais ignorantes, por simples primitivismo
ou falta de experiência, até os mais cultos, por intenso esforço no desenvolvimento do seu intelecto. Existem habitantes no mundo extrafísico desde os mais irresponsáveis até aqueles que irradiam luz de amor e sabedoria aos encarnados.

O intercâmbio mediúnico não é exclusividade de uma
determinada religião, filosofia ou seita. É um fenômeno universal. Assim como a percepção extrassensorial nos mais diversos matizes consegue expressão em qualquer ser humano, as ondas mentais dos desencarnados, sejam eles sábios ou zombeteiros, saudáveis ou emocionalmente enfermos, podem ser sintonizadas por qualquer sensitivo ou médium que crie o campo energético afim com eles.

O exercício da mediunidade embasado cientificamente e com finalidade exclusivamente ética permite haurir comunicações
úteis, plenas de informações substanciosas para aqueles ávidos de esclarecimentos.É de fundamental importância sabermos que as comunicações mediúnicas arbitrariamente estabelecidas (sem
os critérios recomendáveis pelos próprios espíritos superiores
e bem estudados por Kardec em O Livro dos Médiuns) não sintonizam com frequências de onda que dão acesso às
transmissões telepáticas das entidades de luz, gerando assim
informações falsas.

Sobretudo, cumpre-nos lembrar que os espíritos são simplesmente homens ou mulheres apenas livres do invólucro carnal e transitando no mundo espiritual. A condição de espírito não é suficiente por si só para que se lhes possa atribuir conhecimentos ou “poderes” especiais.
Ao entrevistarmos diversas pessoas aqui mesmo no
planeta Terra e solicitarmos que opinem sobre determinado
tema, sem dúvida ouviremos opiniões das mais desinformadas
até as mais profundas. Poderemos transpor essa experiência
do mundo físico para o plano espiritual e estabelecer
uma analogia.

Por exemplo, imagine um cidadão desinformado nos dias atuais afirmando que a Terra não gira em torno do sol, ou mesmo alguém dizendo que o homem nunca pisou na Lua; por acaso isso torna menos realidade esses fatos? No mundo espiritual pode acontecer exatamente a mesma coisa.

Quanto aos espíritos reconhecidamente cultos, inteligentes
e amorosos, são unânimes em afirmar a necessidade
de reencarnar para a evolução infinita rumo ao conhecimento
pleno das leis do Universo.

Trecho extraído do livro "A Reencarnação em Xeque" de 
Ricardo Di Bernardi.


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terça-feira, 3 de outubro de 2017

DIVALDO FRANCO - CONFERÊNCIA EM ARARAS/SP - 01/10/2017


A Índia – há mais de 8000 anos – é o berço da construção do pensamento espiritual no oriente e o Mahabharata, cuja autoria é atribuída a Krishna, é o texto sagrado de maior importância no hinduísmo, e pode ser considerado um verdadeiro manual de psicologia-evolutiva de um ser humano, como evidenciado nos diálogos entre Krishna e seu discípulo Arjuna – alma singela e bastante confusa – recebendo os esclarecimentos sobre a cerca de seu dever iluminando o aprendiz na ciência da autorrealização mediante a adoção de ideias nobres e transcendentais.
Krishna adverte o discípulo Arjuna que para obter a autorrealização, deveria ele participar da Guerra de Kurukshetra a luta entre os Káuravas (os vícios) e os Pândavas (as virtudes), representando, alegoricamente, a luta do Bem contra o Mal (imperfeições).
Muitos milênios mais e Allan Kardec afirmaria: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII Sede Perfeitos itens 3 O Homem de Bem e 4 Os Bons Espíritas).
A partir desse introito Divaldo discorre sobre o processo antropossociopsicológico da criatura humana que inicia sua viagem com a manifestação do Instinto desdobrado em suas 3 (três) abrangências: Reprodução; Alimentação; Repouso.
Avançando um pouco mais na sua evolução o homem primitivo, observando as forças da Natureza agindo à sua volta, desenvolve sua primeira emoção: O Medo
Essa emoção, quando mantida dentro da normalidade, é positiva, pois nos capacita fisiologicamente para enfrentar ou fugir das situações perigosas.
A partir do medo surgem, então, a ira, a cólera, o ódio e o desejo de vingança.
Agrupados em suas cavernas e observando a fragilidade e dependência das crias tem início o desenvolvimento dos prelúdios do nobre sentimento que somente muito mais tarde se consolidará em sua estrutura psicológica: o amor.
O amor é - no arcabouço psicológico emocional da criatura humana - uma emoção recente e por essa razão estamos mais habituados às emoções anteriores e que nos acompanham de longa data como o medo, a ira.
O amor nos inspira a buscar um sentido profundo e transcendental para a nosso existência que nos leva ao discernimento e a capacidade de distinguir o bem do mal.
Allan Kardec preocupado com esse tema fundamental para a vida moral indaga aos Bons Espíritos pela questão 630 de O Livro dos Espíritos: Como se pode distinguir o bem do mal?
Ao que redarguiram os Benfeitores:
— O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus. Fazer o mal é infringir essa lei.
O Espiritismo vem despertar a nossa consciência para a necessidade de encontrarmos um sentido psicológico para a vida deixando a fase do primarismo representado pelos instintos e as sensações.
Nós somos mais do que um corpo físico e emocional. Somos também aqueles que trazemos na alma a presença de Deus e nascidos para amar, pois o amor é o ápice do nosso processo evolutivo ético e moral.
O sentido da vida, conforme nos ensinou Jesus – Modelo e Guia - é AMAR.
Para aqueles que já têm a consciência iluminada pelos ensinamentos do Cristo o verdadeiro Vencedor não é aquele que conquista bens, poder, projeção social. Para a moral de Jesus o Triunfador é aquele que vence a Sí mesmo e Vitorioso é aquele que controla as suas más inclinações e vence as suas más tendências.
O foco de que a vida resume-se a conquistas imediatistas gera a perda do sentido existencial com a consequência funesta da Depressão e do vazio existencial, levando a criatura que experimenta essa constrição a desejar a libertação da terrível angústia. Incapaz de compreender esse desejo de “libertação” acaba fugindo pelo mecanismo do suicídio.
O resultado dessa infeliz escolha vem se refletindo nas estatísticas da OMS que prognostica para o ano de 2025 que as mortes provocadas pelos suicídios situar-se-ão no primeiro lugar entre as mortes não naturais, ultrapassando as mortes decorrentes de acidentes de viação (carros, trem, ônibus, avião, barco, moto, etc) e também aquelas produzidas pela violência das guerras, terrorismo, assassinatos.
Nos dias atuais, em todos os 27 países da Europa o número de suicídios representa 81% entre todos os casos de mortes não naturais (crimes, catástrofes e acidentes de viação).
Conforme o mais recente levantamento estatístico envolvendo todos os países membros da ONU estabeleceu-se um registro macabro: A cada 40 segundos, em algum lugar do planeta, alguém morre pelo suicídio, totalizando cerca de 810.000 óbitos anuais.
A ciência constatou que toda matéria e energia que compõe o Universo somente existe em função das 4 forças fundamentais que tornou tudo possível: Gravidade, Eletromagnetismo, Força Nuclear Forte e a Força Nuclear Fraca. Albert Einstein acrescentou uma quinta força: o Amor de Deus.
É o Seu amor que no proporciona a vida e as oportunidades de evolução consubstanciada na Reencarnação.
Divaldo passa, então a abordar a reencarnação, iniciando pela verídica narrativa de Justiniano I (482-595 d.C.) Imperador bizantino (Império Romano do Oriente).
Antes de ser coroado Imperador, Justiniano conheceu e se casou com Teodora filha de um tratador de animais e que vivera uma juventude de devassidão escandalizando a cidade com as suas aventuras de atriz e dançarina. Seu matrimônio com a antiga bailarina de circo e prostituta teria grande importância, uma vez que ela iria influenciar o Imperador de maneira decisiva em muitas questões políticas e religiosas.
Suas antigas companheiras de meretrício deram grande visibilidade à toda comunidade da anterior ocupação da Imperatriz, que incomodada mandou matar a todas elas.
Mais trde, estando à beira da morte, Teodora exigiu do marido que a reencarnação – aceita como verdadeira até aquele momento pelo Cristianismo – fosse banida dos cânones religiosos.
Após a morte de Teodora, Justiniano convocou – em 553 d.C. – o Segundo Concílio de Constantinopla que deste então, passou considerar como herética a doutrina de Orígenes um dos pais do Cristianismo e por consequência a reencarnação.
Mesmo banida das considerações religiosas, a reencarnação deixa inúmeras evidências de que é uma verdade da vida. Ilustrando essas evidências Divaldo narra a história de Kim Yong-Ung nascido na Coreia do Sul, é considerado o homem com o Q.I mais elevado do planeta. Kim, com apenas 6 meses, passou a falar e com 1 ano falava fluentemente. Aos 3 anos de idade já falava, além do coreano, japonês, alemão e inglês.
Aos 17 anos obteve o título de Doutor em Física, pela Unibersidade do Colorado – EUA.
Com o principal objetivo de emoldurar o tema da reencarnação, Divaldo narra suas experiências pessoais vividas por ele.
A primeira foi no ano de 1967 quando de uma viagem para a divulgação doutrinária na França.
Impulsionado por uma força que não sabia precisar, Divaldo tomou de um ônibus e dirigiu-se às cercanias de Paris até encontrar um Convento religioso de Freiras.
Dialogando com a Madre Superiora informou-a de detalhes a respeito do fundador daquela ordem, fornecendo inclusive a localização de uma porta – até então desconhecida de todos – que oculta por detrás do altar mor permitia chegar até os aposentos do religioso do Século XVI uma das existências de Divaldo.
Logo em seguida, Divaldo narra a comovente história de uma de suas irmãs que desencarnou em 1939 pelo suicídio da ingestão de cianureto e mercúrio.
Divaldo, pela sua mediunidade, percebia a presença espiritual da irmã, até a desencarnação da mãe em 1972; Nesses 33 anos, a irmã apresentava as sequelas do ato impensado.
Anos mais tarde, apareceu uma mulher paupérrima às portas da Mansão do Caminho trazendo nos braços uma criança desnutrida e portadora de lábios leporinos. Era a irmã querida que retornava ao seu afeto.
Divaldo, impulsionado pelo afeto, pensou em submeter a menina a cirurgia para reparar as deformidades físicas que a incapacitavam para uma vida convencional.
A mãezinha de ambos – Dona Ana – apareceu à mediunidade de Divaldo recomendando que não interferisse nas sequelas que eram as consequências do suicídio, mesmo porque a menina teria uma existência muito breve.
Em mais alguns anos a criança sucumbe a uma bronquite retornando ao Plano Espiritual, mais redimida do gesto tresloucado.
Mais algum tempo e o espírito da irmã reencarna novamente e passa a frequentar a escola na Masão do Caminho, mas Divaldo atendendo as recomendações, não interfere na vida da menina, agora uma adolescente.
A vida não é uma prisão e nem tampouco nossas aflições são castigos de Deus.
São, na verdade, desafios existenciais que nos convidam a desenvolver qualidades que ainda não possuímos ou então oportunidades de expiarmos equívocos transatos, pelas atitudes fomentadas pela ausência de um sentido transcendente para a vida.
A reencarnação em sua proposta primordial é a de que nossa vida é escrita por nós.
Aproveitemos a existência consagrando-nos a viver a vida com entusiasmo embalado nas asas de um sentido psicológico profundo. Sempre com muita gratidão a Deus, pelo muito que temos Dele recebido.

Texto: Djair de Souza Ribeiro

Fotos: Sandra Patrocínio


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