sexta-feira, 22 de junho de 2018

NÃO SE IMPRESSIONE COM O MAL - Maurício de Castro

Os meios de comunicação, a mídia, os grupos de pessoas e até algumas religiões têm pregado o mal como algo inevitável, comum e invencível, assustando as pessoas impressionáveis e pintando o mundo como um lugar de horrores, onde ninguém pode ser feliz e o mal sempre vence. Porém isso não é verdade. 

O mal depende apenas daqueles que acreditam nele e o materializam aqui na Terra. Embora o mal faça muito barulho e impressione, ele nunca foi nem maior, nem mais poderoso que o bem.

Na verdade o mal é uma ilusão e só acontece com as pessoas que acreditam nele por meio de pensamentos, crenças e atitudes. Por isso não dê força ao mal, nem tenha medo dele. Ter medo do mal é acreditar que ele tem poder, é abrir as portas para que ele entre em sua vida. Seja prudente, mas só acredite no bem. 

Quando você ver tragédias, dores e problemas ocorrendo no mundo, em vez de se impressionar, diga firme: "comigo não vai acontecer, eu só acredito no bem". Repita sempre isso. Creia no bem. Viva no bem, então o mal não terá mais nenhum espaço em sua vida.
Maurício de Castro


segunda-feira, 18 de junho de 2018

ONDE ESTÁ SEU FILHO? - Adeilson Salles

Nos últimos dias meu coração ficou aflito ao testemunhar a dor dos pais da adolescente, Vitória Gabrielly.

A pequena cidade de Araçariguama de quase vinte mil habitantes, na micro região de Sorocaba, viveu dias de profunda angústia, até que a menina foi encontrada morta depois de oito dias de desaparecida.

O risco está em toda parte e precisamos acreditar nessa triste realidade.

A menina telefonou para a mãe avisando onde iria, mas o perigo estava à espreita porque ele mora dentro do coração dos homens maus.

Me deparo nas palestras e seminários que realizo em escolas ou instituições espíritas, com pais que me perguntam o que fazer com filhos adolescentes que pedem privacidade para acessar redes sociais e outros tipos de mídia.

Percebo claramente a falta de autoridade e ascendência de alguns pais com seus filhos.

Uns são permissivos demais e outros não conseguem dizer não, gerando situações muito delicadas.

Um pai me procurou certo dia me dizendo que a filha exigia dele privacidade.

Porque todas as vezes que ele se aproximava dela a garota de 15 anos minimizava a tela do computador, ou escondia o celular para que ele não visse o que ela fazia.

Revelando impotência diante da situação ele me indagou sobre o que devia fazer para lidar com o impasse.

Disse a ele que a privacidade exigida pela adolescente tem preço, e que certamente não era ela que pagava as contas.

Os pais tem obrigação de saber quais os conteúdos que os filhos acessam, que tipo de redes sociais eles utilizam.

Filhos não quebram e necessitam de PAIS presentes e participativos.

Pais que não se envolvem na vida dos seus filhos terão dificuldade de lidar com esses tempos modernos em que os jovens são aliciados por mídias viciosas, que propagam estereótipos de felicidade inatingíveis para a maioria dos adolescentes.

O caso da pequena Vitória Gabrielly revela, que mesmo em uma cidade pequena e com a proximidade dos pais o perigo estava à espreita.

Onde está seu filho nesse momento?

Ele está conectado com quem?

Quais os grupos que ele participa no WhatsApp?

Você tem comparecido à reunião da escola?


Preste atenção no seu filho, para que amanhã o suicídio não te surpreenda, ou o Lobo Mau não mate os sonhos das nossas crianças e jovens.


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terça-feira, 12 de junho de 2018

O SUICÍDIO NÃO É A SOLUÇÃO - Maurício de Castro pelo espírito Vinicius


O suicídio não é a solução, ao contrário, ele vai levar você a um sofrimento muito mais intenso, muito mais doloroso a ponto de você querer morrer de verdade, mas não será mais possível porque a vida é eterna, você não morre nunca e aonde você for sua dor seguirá junto. 

O suicida acredita que seus problemas não têm mais solução. Está mergulhado tão fundo nos pensamentos negativos que o mundo e os problemas tomam uma dimensão gigantesca e ele pensa que a melhor saída é se matar. Ele quer se livrar da dor, mas isso não será possível. 

Depois da morte, quando o suicida acordar no mundo espiritual vai se ver num lugar terrível, rodeado de espíritos atormentados iguais ou piores que ele, sentindo tudo o que sentia, só que dez vezes mais ampliado. Depois da morte, fora do corpo, sem a influência da matéria os nossos sentimentos assumem proporções enormes e a angústia, o desespero, a tristeza, o desencanto que levaram a pessoa a se matar irão prosseguir dez vezes mais intensos. 

Depois de muitos anos nesse estado, quando são resgatados pelos espíritos de luz, não conseguem ficar bem no mundo espiritual e precisarão reencarnar o mais rápido possível. Primeiro vai renascer num corpo cheio de problemas de saúde, terá vida curta e limitada e mesmo que tenha vida longa o corpo apresentará problemas genéticos irreversíveis. Depois disso voltarão a reencarnar num corpo sadio, mas terá que enfrentar o mesmo problema que o levou a se matar, em idêntica situação, para resistir e ser forte, vencendo-o.

Por isso, por pior que seja um problema, por mais dolorosa que seja uma situação, é muito melhor prosseguir aqui do que tirar a própria vida. Não tenham dúvidas nenhuma quanto a isso.

Seja o que for que você esteja enfrentando, pode ter a certeza de que há uma solução, mesmo que você não enxergue nenhuma. Um dos maiores desesperos do suicida é descobrir que a situação que o estava infelicitando logo iria se resolver, mas sua rebeldia diante dos fatos o fez desistir da vida há poucos momentos em que a solução esperada iria acontecer.


Se você está com pensamentos suicidas, pense em tudo isso que acabou de ler e lembre-se: não existe problema sem solução porque a vida não joga para perder. É você que, iludido pelo imediatismo, não consegue ver, mas com certeza a solução está lá.

P.S: Eu já ia dormir quando o espírito Vinicius me fez voltar, reabrir o notebook e escrever isso.
Maurício de Castro


sexta-feira, 1 de junho de 2018

DIAS DE CAOS - Divaldo Franco



Democracia constitui o mais audacioso e nobre estado de liberdade para a governança de um povo. Acostumadas as criaturas aos regimes arbitrários e violentos, acreditam que o direito da força é capaz de substituir a força do direito, e normalmente derrapam no cerceamento das liberdades de pensar, de agir, de contribuir em favor da coletividade.

De igual maneira os regimes totalitários utilizam-se da fragilidade e ignorância do povo para instalar-se, mediante promessas de suborno das consciências e de falsa igualdade de direitos, estimulando as classes menos favorecidas para a fidelidade, oferecendo-lhes migalhas, enquanto se locupletam no abuso do poder e da indignidade, mantendo a miséria moral, social e econômica.

A comodidade, fruto inevitável do desconhecimento dos direitos à cidadania, acredita-se feliz com os parcos recursos que lhe são fornecidos pelo Estado delinquente, e homenageia os seus ditadores como sendo salvadores dos seus problemas.

É muito mais fácil oferecer-se “pão e circo” às massas do que dignidade aos indivíduos.

A situação lamentável em que se encontra a sociedade brasileira neste momento, resulta, sem dúvida, da negligência dos governantes anteriores que estabeleceram leis injustas e inadequadas para manter-se no poder, pensando somente nos seus e nos interesses dos partidos aos quais pertencem.

Esses administradores infiéis contam com o apoio dos enganados que se fanatizam e somente pensam nas miseráveis compensações que recebem, levando a nação ao caos da desordem e do sofrimento. Nesse clima de instabilidade e desconforto encontram-se os vírus das desoladoras revoluções e desastrosas soluções para pior.

Este é um momento muito grave, talvez dos mais difíceis para a nacionalidade brasileira.

Não é momento para humor, mas para a busca de soluções legais, a fim de que se voltem a instalar a serenidade e o respeito aos códigos que vigem em toda sociedade democrática.

Quando, porém, o desprezo pelas leis e a corrupção se instalam nas altas cortes da administração, que deveriam pautar a sua conduta pelos estatutos da dignidade, o problema faz-se mais grave, exigindo que o povo venha às ruas impor o cumprimento dos deveres por aqueles que devem zelar pela honradez da sociedade.

Não foram outros os motivos que derrubaram a Bastilha em 14 de julho de 1789 e deram início à Revolução Francesa, que também derrapou nos tremendos crimes do denominado período do terror.

O Brasil, que possui tradições cristãs arraigadas e que sempre se caracterizou pelos valores da paz, deve repetir neste momento o gesto corajoso de enfrentar os dislates da corrupção e exigir imediata reforma nacional para restabelecer a paz e o progresso.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 30.05.2018.