quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PERDA DE PESSOAS AMADAS. Bezerra de Menezes / José Carlos De Lucca.



"Na verdade, nosso ente querido não morreu, apenas regressou às regiões espirituais de onde partiu antes de renascer na Terra."



Ao nos defrontarmos com a morte de um ente amado, é natural que a dor da partida nos envolva com emoções de muita tristeza. Mas é necessário que ajustemos a nossa mente a um raciocínio mais amplo sobre as leis da vida, a fim de que a revolta e o desespero se apartam de nós o mais depressa possível.

Na verdade, nosso ente querido não morreu, apenas regressou às regiões espirituais de onde partiu antes de renascer na Terra. Carecemos de raciocinar espiritualmente, isto quer dizer abortar o pensamento materialista que estreita a nossa vida a limites muito pequenos entre berço e túmulo.

Ora, caríssimos irmãos, porventura Deus edificaria toda a obra maravilhosa do universo, com milhões de estrelas, rios, mares, florestas, para que o homem vivesse tão pouco? Não foram os homens criados para as estrelas, mas as estrelas é que foram concebidas por Deus para o homem. Por que a divindade se esmearia em criar tantas galáxias, numa vastidão tão infinita que o homem ainda não foi capaz de aquilatar a extensão dos mundos, apenas para que a criatura humana vivesse por tão poucos anos? Se Deus é o autor da vida, por que Ele se contentaria com a morte tal como o materialismo a concebe? 

Raciocinemos mais amplamente, filhos. A morte é simples passagem desta realidade terrena para as outras infinitas realidades além da matéria. Comecemos a treinar nossa mente para conceber a vida além da realidade física que nos cerca. Nossos sentidos captam faixas limitadas da vida. Não queiramos pensar que só existe aquilo que vemos. A vida avança muito além daquilo que nossa limitada visão consegue captar. E é além dessa fronteira que nossos entes amados se encontram, refletindo, trabalhando, cooperando conosco, e esperando o dia do grande reencontro. 


Do Livro Recados do Meu Coração , p. 143
Espírito Bezerra de Menezes por José Carlos de Lucca