quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

LIBERDADE, LIBERDADE! | ARTIGO POR DIVALDO FRANCO

Há um velho dito que assim se expressa: “Ainda não vi tudo!”



Refere-se às surpresas do quotidiano, no que diz respeito aos acontecimentos durante a existência física.

Fatos aberrantes chocam-nos a cada momento e, através da Imprensa em seus vários aspectos, o noticiário surpreende-nos com ocorrências inimagináveis, que se vão tornando comuns em nosso processo de relacionamentos sociais.

Mais recentemente, todas pessoas sensatas, religiosas ou não, fomos surpreendidos com o escândalo satírico, em torno das figuras históricas e nobres de Jesus, Seus familiares e seguidores mais próximos.

Em nome da liberdade de pensamento e de expressão um grupo, repetindo-se em perversões chocantes, tenta denegrir o Homem de Nazaré, assim como todos aqueles que com Ele conviveram, em cenas vulgares de uma vileza moral que nos obriga a entretecer os comentários que seguem.

Essas pessoas permitem-se liberdades libertinas, confundindo-as e azorragando a cultura e a arte com baixeza moral alarmante.

Esses artistas que navegam contra a correnteza da Historia e da Ética dos bons costumes chegam ao despautério de ver todos os membros que envolvem Jesus, Ele inclusive, como portadores das chagas mais ultrizes que, certamente, são familiares aos sentimentos que se transferem deles na atualidade e atirados nos homens e mulheres do pensamento cristão inicial.

Têm, sim, um propósito destrutivo esses indivíduos anarquistas. Na falta de cultura e de arte para combaterem os nobres ideais com outros que lhes sejam superiores, rebaixam-nos à própria condição. Aquele que dividiu a História com a Sua existência ímpar e atraiu ao holocausto por aproximadamente trezentos anos, mais de um milhão de pessoas de todas as classes sociais e culturais é inatacável.

Certamente essa visão atormentada não afeta a mensagem do Evangelho e muito menos o Seu autor, mas perturba as gerações novas despreparadas para o respeito ao próximo e à sociedade, criando um campo de tormentos morais mais servis do que aqueles que hoje arrastam multidões desassisadas.

Ninguém tem o direito de agredir impunemente as crenças e os ideais dos outros, especialmente aqueles que os não têm nenhuns, que se caracterizam pela zombaria, autodestrutivos e enfermiços.

O meu silêncio diante das ofensas propositais e patológicas ao Mestre venerado por mais de um bilhão de homens e mulheres de todo jaez, será anuência à perversão e indignidade de que se reveste o ataque deplorável, perpetrado por esse grupo que elegeu a porta do fundo para se fazer conhecido.

Apresento, deste modo, o meu repúdio pessoal à anticultura e devassidão desses apóstolos da era de decadência da sociedade que perdeu o rumo da razão e dos deveres morais.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 09 de janeiro 2020.


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18 comentários:

  1. Nao há comentario compativel com esta estupidez , o meu silemcio será a resposta a essa doença chamada arte e tantas outras aberrações que somos obrigados a digerir , pois somos parte desse Universo chamado GENTE .

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  2. Preferi os de anos passados, mas vale a reflexão de tamanha reação.

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  3. Assisti e gostei. Tem que ser visto no contexto da comédia. Sou contra a censura! Não vi desrespeito ao Cristo.

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  4. Divaldo Franco tem emitido suas opiniões pessoais como se fossem opiniões espíritas. Não concordo com suas falas, mais parecem lembranças de uma encarnação sombria na era medieval.

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  5. Vi e não gostei. Mas, não achei falta de respeito. Admiro a inteligência do pessoal do Porta dos Fundos e sou contra a censura.

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  6. Ainda que seja comédia, a quê se ter critério para tudo, eu pessoalmente ñ perco meu tempo com esse tipo de humor, tem outros mais inteligentes.

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  7. Não vi e não tenho interesse em ver... Mas censura nunca mais! Não vejo erro no posicionamento pessoal de Divaldo quanto a isso. O ERRO dele, é mostrar apoio a um governo fascista, isso sim não condiz em nada para quem supõe-se cristão!

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  8. Meu maior respeito a Divaldo como medium. Conheci a Mansão do Caminho e considero um trabalho excepcional de promoção social. Desde adolescente o admiro, hj tenho 57 anos. Sei que, como espíritas, devemos respeitar as diferenças e o progresso evolutivo de nossos irmãos em Cristo. Só penso que, como figura púbica, o Sr. Divaldo tem que deixar claro o que é opinião pessoal e o que é visão espírita.
    Sua visão de mundo conservadora, e seu apoio a um governo racista, facista, que dissemina o ódio, as fake news, o uso de armas, e ao Sr. Moro que visivelmente driblou a constituição para impedir a eleição de um líder da esquerda, garantindo seu cargo no governo, não são condizentes com seus discursos de amor ao próximo e à vida.

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  9. Como um homem público, sua palavra influência milhões de pessoas. Não separar o que é opinião pessoal do que é doutrinário pode confundir essas pessoas. Lembremos que no espiritismo não temos líderes como rabinos, padres, pastores. Não temos líderes, somos todos aprendizes.

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  10. Não sei porquê tanta gente criticando o comentário do Divaldo! Não é liberdade de expressão que querem? Ele apenas está expressando sua opinião. Tem tanto direito quanto o porta dos fundos.

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  11. Tá na hora da Joana lhe puxar as orelhas. Pelo amor de deus, pelo menos diz q é dua opinião pessoal conservadora,
    nada tendo haver com o espiritismo

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  12. Terrivelmente escandaloso para a fé, seu Divaldo, de fato. Esse Porta dos Fundos vai todinho para o inferno.

    Construtivo e consonante com a fé cristã mesmo é apoiar Bozo e os milicianos assassinos agora aparelhados no governo do país.

    Tome vergonha na cara, com essa picaretagem!

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  13. Meu maior respeito ao Divaldo Franco, mas isso até parece não ser dito por ele. Poderia ter criticado sim o vídeo, mas de uma forma mais didática, e nos fazendo refletir porque acontece isso.

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  14. Pelos comentários, parece que o livre arbítrio só se aplica a um lado.

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  15. Agredir as crenças e os ideais dos outros é dizer que esses outros são babacas por acreditarem, e isso o Porta dos Fundos não fez. O grupo teatral falou de Jesus no aspecto humano, pessoal, e aí ele não é propriedade de ninguém, não é propriedade de religião nenhuma,D é um cidadão comum como qualquer um de nós. Divaldo, com seu discurso, parece mais um pastor fundamentalista, nada espírita.

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