quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A HORA DO CRISTO CHEGOU: ESPÍRITO JERÔNIMO MENDONÇA


A hora do Cristo chegou

Elevemos o nosso pensamento ao Pai Criador e a Jesus, o Amparador de todas as horas.
Agradecemos os momentos que aqui passamos, agradecendo ao trabalho dos organizadores
E todos aqueles que colaboraram, de uma forma ou de outra,
Para que este momento de luz pudesse se acender em nossas vidas.

Agradecemos a cada expositor que aqui deixou suas palavras em forma de sementes.
Agradecemos a cada companheiro que aqui esteve,
A cada pessoa que conhecemos e fizemos uma nova amizade,
A cada oração, a cada encontro, a cada instante em que o céu nos abasteceu.

Hoje o céu se derramou sobre nós.
E cada um saia daqui com novas sementes, novas esperanças,
De voltarmos aos nossos lares com ânimo novo,
Com perspectivas novas, com a boa vontade de acertar,
De reconstruir, de recomeçar...

Façamos isto a partir do nosso próprio coração,
O nosso próprio lar interno, o nosso próprio abrigo,
O nosso próprio templo interior.
Saiamos daqui pacificados,
Reconciliados conosco,
Esperançosos de que novos dias nos acolhem...

Saiamos daqui de braços dados com a esperança
E saiamos daqui também de braços dados com o amigo incomparável Jesus de Nazaré.
Os Espíritos do céu agora se aproximam mais intensamente.

As caravanas de luz derramam suas bênçãos,
Nos convocando aos testemunhos do amor.

Não apenas do amor em forma de palavras,
Mas do amor que ama pelo olhar,
Do amor que ama pela voz,
Do amor que ama pelas mãos estendidas,
Do amor que ama com os braços abertos,
Do amor que é generoso, que é doce, que é delicado, sem deixar de ser forte.

Irmãos nossos, caravaneiros do amor, eis o Cristo que nos aguarda
No testemunho das horas que se aproximam,
Não mais recalcitrar, não mais esperar, não mais tergiversar,
Não mais maliciar, mas abrandar o coração;
Testemunhar o Cristo nas horas difíceis, nas horas da incompreensão.

Nas horas em que o mundo diz não ao amor,
O discípulo do Mestre tem o sim nas mãos.
Quando o mundo se agiganta em guerras e conflitos,
Sejamos nós os soldados do amor.

Quando o mundo campeia pela vingança,
Sejamos nós aqueles que amam o perdão.

A hora do Cristo chegou.
Esta hora é hora que estamos sendo conclamados a esquecermos um pouco de nós,
A tirarmos férias de nós mesmos,
A doarmos o tanto que temos recebido,
A devolvermos ao chão desse planeta o que muito dele recebemos
Ao longo de tantas e tantas encarnações.

Ainda temos mãos sujas de sangue.

Ainda pesa em nosso passado histórias de guerras, traições, crimes.

A hora é de lavar nossos Espíritos nas águas santas da caridade,
Na caridade que não significa apenas um pedaço de pão,
Mas do pão da vida, do pão do afeto, de famintos que não estão, talvez, tão longes do nosso próprio lar.

Há muitos famintos em nossa própria casa.

Há muitos sedentos de afeto que dormem talvez no nosso próprio leito.

É hora de arrancarmos, com coragem, as armaduras do medo.

É hora de, com coragem, tirarmos o preconceito.

No mundo em que as pessoas se orgulham de matar, onde estão os cristãos que devem se orgulhar do amor?

Esta é a hora, meus amigos das terras mineiras, das terras brasileiras e das terras de todo o mundo,
De não deixar que nossas dificuldades pessoais enfraqueçam a nossa vontade de amar.

Quando estiverem chorando, chorem amando.

Quando estiverem sofrendo, sofram na caridade.

Quando estiverem com o coração dolorido, amem em paz.

Não estamos aqui para sermos amados.

Na Terra, meus amigos, as minhas poucas horas,
O pouco tempo que aqui permaneci, sentado e em dores,
As horas mais felizes foram as horas em que esqueci de mim mesmo,
Foram as horas em que eu pude secar uma lágrima,
Arrancar um sorriso, levantar o ânimo dos desesperados.

Mal sabia que quando fazia tudo isso, era a mim mesmo que fazia.
Por isso, o meu testemunho, falando em nome dos Espíritos espíritas
Que aqui se encontram, e que são muitos:
Levantemo-nos, ergamo-nos em Espírito,
Arregacemos as mangas pela união!

Falemos bem da nossa amada Doutrina.
Mas a mostremos ao mundo pela capacidade de amar,
De amar e ser feliz, de amar e dizer:
“Eu amo a vida! Eu amo o Cristo! Eu amo a minha a Doutrina! Eu amo o meu lar!
Eu amo a vida! Eu amo a cada um dos que estão aqui!”

Esta a nossa mensagem, que trago, da minha pequenez,
Mas da minha certeza, no meu otimismo, de que o Espiritismo faz muito bem a nós,
Como tem feito a mim até hoje.

E, nessas palavras de luz,
Eu oro a Deus para que nunca nos falte a coragem.

Eu oro a Deus para que nunca nos falte a ousadia de amar.

Eu oro a Deus para que nunca nos falte a criatividade
Que nos tire da mesmice, da mediocridade,
E para que o mundo, um dia, que não seja tarde,
E que possa ser hoje, ainda hoje,
Aquela lembrança que vem dos primeiros cristãos,
Quando todos olhavam para eles e diziam: “Olhem, como eles se amam!”

Queira Deus, meus amigos, que um dia,
E que esse dia chegue logo,
Que o mundo olhe para nós, espíritas, e diga:
“Olhe, como eles se amam!”

Aqui o abraço compartilhado de todos os amigos espirituais que acompanharam,
Hora e minuto, felizes pela união, pelos resultados do trabalho espiritual,
Deixando em cada um de nós a certeza da vida infinita, da vida imortal,
Da glória do Cristo.

Eis o abraço do amigo de todos,

Jerônimo Mendonça
Psicofonia de José Carlos De Lucca
no encerramento do 2º Congresso Espírita de Uberlândia/MG
Promovido pela Web Rádio Fraternidade
29/01/2017

2 comentários:

  1. Jerõnimo Mendonça... o "Gigante deitado"! Que mensagem maravilhosa e tâo apropriada para os conturbados momentos que vivemos. Que ela chegue a cada coraçâo endurecido, desiludido pelas horas difíceis que têm nos alcançado. Não percamos a fé, fazendo dela o trampolim das atitudes que cheguem a cada irmão necessitado. Paz em Jesus!

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  2. Que nosso querido Jerônimo, com sua força moral, coragem e determinação que sempre demonstrou e continua a demonstrar, possa nos ajudar a sermos fortes também no objetivo de seguirmos firmes no Caminho da Verdade e da Vida que Jesus, o Mestre do Amor, veio nos ensinar.

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