quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O Centro Espírita pós-pandemia - Divaldo Franco responde.

 

O Centro Espírita pós-pandemia – Divaldo Franco responde

Como devem os Centros Espíritas balancear as atividades presenciais com as atividades virtuais no momento em que pudermos voltar às atividades presenciais?

 

R.: Nós vamos viver uma era diferente. Os instrumentos, os valores, serão um pouco diferentes. Iremos manter, naturalmente, comunicação virtual para as nossas atividades. Mas, não olvidemos das presenciais. O calor humano, o toque de mão, o olho no olho, o sorriso leal. Porque através da comunicação virtual podemos jogar a imagem que não corresponde à realidade do que somos. O nosso magnetismo intervivos é muito mais fácil quando estamos próximos.

Estabeleceremos as atividades com o público, com os sofredores, com as pessoas. E aqueloutras, de maior propaganda, de propriedade mais profunda, através dos recursos de natureza virtual e outros mais avançados que, certamente, no próximo ano, em dois anos, teremos.

Neste momento, usemos com parcimônia a comunicação virtual. Tenhamos muito cuidado para não baratear o significado profundo da Doutrina Espírita. Procuremos eleger pessoas conhecedoras da Doutrina para não corrermos o risco do fato da pessoa dizer-se espírita e ter a máxima facilidade da comunicação virtual apresentar ideias conflitantes, extravagantes, colocar apêndice na Doutrina: O meu guia espiritual pediu para que eu falasse ao grande público. – Nenhum guia espiritual faz pedido desta natureza.

Porfiemos, estimulando as pessoas para que não se utilizem da crise para se apresentar, mas que se apresentem para diminuir a crise; que não se utilizem da fama momentânea para as vaidades pessoais, – todos somos muito frágeis – mas que as nossas fragilidades sejam resguardadas. Se a pessoa não tiver facilidade de improvisar, temos dois mil títulos de obras excelentes para divulgar, ao invés de fazer improvisações que são menos eloquentes para a boa apresentação da Doutrina.

Como é natural, tudo tem seu lado positivo, também o lado oculto, o outro lado do espelho. As comunicações virtuais – tenho acompanhado algumas – são excelentes, outras nem tanto e outras sem nenhum compromisso com o Espiritismo, levando dúvidas a pessoas ainda não preparadas e demonstrando que não é tão bela a Doutrina conforme anunciamos. Precisamos conversar com os amigos para que convidem ou formem um grupo, elejam pessoas bem equipadas para falar a respeito da Doutrina. Dessa forma, devagar, escolhermos os novos Paulos de Tarso porque nem todos têm a mesma facilidade do antigo rabino.

Texto publicado no Mundo Espírita (órgão de divulgação da Federação Espírita do Paraná) - Agosto 2020.



A Humanidade vive, sem dúvidas, uma era de progresso. Há cada vez mais avanços tecnológicos, permitindo a exploração de lugares longínquos, outrora inalcançáveis. Há também novos e avançados estudos da mente humana, do pensamento, do psicológico, que conseguem explicar alguns comportamentos em nossa sociedade. Contudo, a criatura humana muitas vezes se utiliza de maneira equívoca das ferramentas e oportunidades ensejadas por tais avanços, afundando-se com celeridade em pensamentos frívolos, em perturbações e sensações fortes, o que resulta em vidas vazias. Apesar de todo aturdimento e aberrações que enxameiam a Terra, planeta de provas e expiações, a vida humana tem os sublimes objetivos de amar e de encontrar o sentido existencial, que são razão vigorosa para viver. A presente obra foi pensada tendo tais fatos como base. São 30 mensagens ricas de estudos e reflexões cuidadosos, sugerindo métodos eficazes para os graves problemas dos dias hodiernos, a fim de que se possa vencer a inferioridade moral, assim como a espiritual, e conquistar a plenitude. Joanna de Ângelis


domingo, 2 de agosto de 2020

Imunização Espiritual - Bezerra de Menezes por José Carlos De Lucca.



Meus filhos,

Enquanto aguardam ansiosos pela descoberta de uma vacina que os imunize contra o vírus que atordoa a humanidade, não vos esqueceis da imunização espiritual que se alcança com a vivência dos princípios do Evangelho de Jesus.

A imunização do espírito precede a imunização do corpo físico, que nada mais é do que um espelho da nossa alma.

Quanto mais o homem se inferioriza, mais ele se se fragiliza. Quanto mais ele se espiritualiza, mais ele se imuniza. Embora distantes da imunologia perfeita, dada a condição evolutiva da humanidade, ainda caracterizada pelas paixões decorrentes do orgulho e do egoísmo, as quais criam o campo mórbido favorável para a instalação da maioria das patologias médicas, psicológicas e espirituais, o homem precisará ainda de muitas vacinas até alcançar a saúde integral do espírito. Enquanto isso, continuamos orientados quanto à necessidade de cuidarmos do corpo e da alma, atendendo às orientações da medicina da Terra, mas, sobretudo, não olvidando os apelos da medicina do Céu, através do uso diário dos remédios da oração, do amor, da humildade, do perdão e da caridade. Vacinem o corpo, sim. Não esqueçam, porém, de vacinarem a alma!

São as singelas recomendações do nosso coração, em nome do Cristo Consolador.

Bezerra de Menezes


(mensagem recebida por José Carlos De Lucca,
em 01 de agosto de 2.020).