terça-feira, 26 de março de 2019

A MELHOR EDIÇÃO DE NÓS MESMOS | POR JOSÉ CARLOS DE LUCCA EM PENSAMENTOS QUE AJUDAM



A vida espiritual, vida normal do Espírito, é eterna. 
A vida corporal, transitória e passageira, é apenas 
um instante na eternidade.

Allan Kardec[1]


Estamos aqui de passagem. Nossa morada verdadeira é o mundo espiritual, porque, na essência, somos espíritos, e de lá viemos para a Terra, numa rápida excursão de aprendizado e transformação.

Somos espíritos que, temporariamente, nos utilizamos de um corpo material, enquanto permanecemos estagiando na Terra. Já existíamos antes de virmos para cá. E vamos continuar existindo depois que expirar nossa tarefa por aqui, regressando ao mundo espiritual. O que se chama de “morte” é apenas o término da vida biológica, o término de um ciclo na vida terrena. Somos imortais, e nosso destino é o de nos tornarmos espíritos de luz, projeto que vai se construindo paulatinamente, através de sucessivas reencarnações.

Por essa razão, nada justifica dizer que perdemos um afeto querido quando ele volta para a sua morada espiritual. Nós não o perdemos, pois ele continua vivo em outra dimensão. Houve apenas uma separação temporária, não uma despedida para o “nunca mais”. É um “até breve”, pois, um dia, também nós regressaremos àquelas muitas moradas existentes na casa do Pai, como esclareceu Jesus, e estaremos juntos outra vez, para novas experiências, tarefas e aprendizados. A vida não para! A morte não existe. O que temos são apenas momentos em que um ciclo deve ser encerrado para um balanço geral evolutivo, a fim de que novas etapas possam ser programadas.

Tivemos necessidade de vir para este mundo  mais materializado, mais denso, imperfeito, inacabado, para adquirirmos experiências que promovam a nossa evolução. Precisamos encontrar adversidades para acordar as nossas potencialidades! Fomos criados por Deus com talentos ainda dormentes e que vão sendo despertados à medida que enfrentamos os obstáculos do mundo material. É por isso que a revolta, a rebeldia, a ociosidade, a indolência e o medo em nada colaboram para o nosso adiantamento. Já o otimismo, o trabalho, a coragem, a fé, a perseverança, a disciplina e o amor são grandes trampolins do nosso progresso.


E por que progredir? Não poderíamos ficar como estamos? Quanto mais o espírito se aprimora, superando as adversidades da vida material e adquirindo virtudes, mais ele se adianta na evolução, amadurece e se autogoverna, tornando-se feliz por isso. Quanto mais ele enjeita as oportunidades de progresso que a vida na matéria lhe propicia através do trabalho e do engrandecimento pessoal, tornando-se prisioneiro da sua própria omissão ou maldade, mais ele se atrasa na evolução, distanciando-se da felicidade.

Diante desse quadro, convém que cada um medite sobre o próprio aproveitamento da experiência que está tendo nesta vida. Sempre lembrando que nossa trajetória por aqui é passageira, que todos temos um bilhete de volta numerado, mas ninguém sabe qual será o próximo número a ser chamado. Não temos tempo a perder! Pesemos na balança o que convém levar na nossa bagagem de volta. Não vamos regressar com as malas vazias e com as contas não pagas, como diria o Mario Quintana![2] 

Bom é voltar com um passaporte carimbado de coração leve, paz interior, sorriso no rosto e uma nova versão de nós mesmos, revista, atualizada e melhorada!




[1]       Introdução ao Espiritismo, organização e notas de J. Herculano Pires, Editora Paideia.

[2]       http://pensador.uol.com.br/frase/MTE4NjQ1/ - acesso em 06/08/2016.


Capítulo do livro "Pensamentos Que Ajudam".

Pensamentos Que Ajudam por José Carlos De Lucca

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sexta-feira, 22 de março de 2019

HAROLDO DUTRA DIAS FALA SOBRE EMPATIA EM CONGRESSO ESPÍRITA




Em congresso espírita, Haroldo Dutra Dias explica porque o psicopata não se coloca no lugar do outro. Qual seria a cura para a psicopatia?




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segunda-feira, 18 de março de 2019

[ALERTA AOS PAIS] PAIS AUSENTES, MOMO PRESENTE | POR ADEILSON SALLES


Não resta dúvida que estamos vivendo um tempo de grandes transformações no campo sociológico.

O avanço tecnológico influencia o comportamento de todos atingindo as crianças, que têm acesso a smartphones e tablets e outros recursos modernos.

Com a popularização desses recursos os “psicopatas cibernéticos” entram em nossos lares também se utilizando desses canais.

Por isso, precisamos estar atentos.

Algumas crianças que têm contato frequente com vídeos populares infantis vêm sendo vítimas da aparição da boneca Momo, que surge aleatoriamente durante desenhos como a Pepa, tão adorada pelos pequenos.

Em suas aparições a personagem sinistra faz desafios as crianças ensinando-as práticas suicidas.

É a ação das mentes doentias que promovem situações dolorosas como essa, que muitas vezes ocorre pelo espaço que a família vem cedendo para as distrações eletrônicas.

Por isso, peço aos pais que ocupem seus lugares, onde a família está presente com livros e brincadeiras esses instrumentos de perturbação e morte não lograrão influenciar.

Revistas especializadas em educação alertam para o perigo de deixar as crianças em companhia de celulares e outros instrumentos tecnológicos.

A permanência excessiva em companhia de vídeos trará em breve tempo novas enfermidades psicológicas, que podemos evitar adiando o contato das crianças com os celulares, que certamente são também responsáveis pela instauração dos vícios cibernéticos.

Pais e livros presentes, Momo ausente.

Não deixe seu filho assistir sozinho esses vídeos populares nos canais de internet.

Esteja presente na vida do seu filho!






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quinta-feira, 14 de março de 2019

TRAGÉDIA SUZANO | O espírito Luiz Sérgio fala dos bastidores espirituais dos jogos violentos por Adeilson Salles




A vida humana vem sendo tratada banalmente feito um jogo qualquer. A competitividade entre as crianças e os jovens torna-se a cada dia uma prática rotineira revelando que o importante é vencer, é ser o melhor sempre.

O mundo infantojuvenil também é beneficiado pelas inovações tecnológicas de toda ordem. Por meio de computadores, telefones celulares e todo tipo de equipamento que interliga a mente ao mundo virtual, a conexão do pensamento acontece de maneira natural.

Toda essa modernidade, vinculada a uma educação muitas vezes omissa e permissiva, desencadeia os mais variados dramas na sociedade moderna.

Nesses dias de intensas lutas e grandes dores, as crianças e os jovens vêm sendo bombardeados emocionalmente pelos interesses materialistas.

Grande parte da humanidade não percebe que a tecnologia que deveria servir para diversão e educação do público infantojuvenil, na realidade, é poderoso instrumento e porta aberta para muitos dos males vivenciados nesses tempos.

Paralelamente a tudo isso, os espíritos seguem agindo, consoante os pensamentos e sentimentos das crianças e dos jovens.

Não raras vezes, à medida que as crianças e jovens alienam-se por meio de jogos violentos e viciosos, espíritos obsessores  aproveitam-se da fragilidade emocional desse público para insuflar a ideia suicida e promover suas ações de vingança.

O número de suicídios entre crianças e jovens cresce a cada dia.

A violência está se tornando um hábito comum, e a indiferença e a desvalorização da vida humana estão se transformando em verdadeira pandemia.

Alguns jogos eletrônicos, depois de praticados por muito tempo, têm o poder de promover a insensibilização de crianças e jovens.

São muitos os crimes praticados em todo mundo, que são plasmados e planejados no mundo espiritual, e incitados a se materializar pelos joysticks, aparentemente inofensivos.

Em um tempo em que os valores éticos morais são postos de lado e as referências positivas escasseiam, as mentes em formação ficam à deriva.

Estou de volta, para narrar minhas experiências e estudos, a respeito do que o mundo virtual pode promover na vida de crianças e jovens, principalmente daqueles que não recebem uma educação que imponha limites à permanência excessiva na vida virtual.

O fácil acesso às armas e os processos obsessivos deflagrados por mentes invisíveis atormentadas estão arrebatando a vida de muita gente.

Não inicio aqui uma campanha deliberada contra o mundo virtual, que isso seja compreendido.

Os games eletrônicos, quando utilizados com a devida disciplina, beneficiam positivamente as mentes em formação.

Nosso foco são os jogos violentos, visto que despertam os espíritos violentos de outras oportunidades reencarnatórias.

O endeusamento de esportes e jogos em que a agressão e o aniquilamento do outro garantem status social e simbolizam felicidade, precisa ser avaliado com mais cuidado.

A educação é um conjunto de ações no campo intelecto espiritual, que visa ao progresso do ser integral.

No retorno à dimensão espiritual, muitos games maníacos juvenis trazem em seu campo mental os personagens dos jogos eletrônicos aos quais se afeiçoaram, demandando tratamento e esforço de nossa parte, para que o equilíbrio seja restabelecido.

Mais do que nunca precisamos estar atentos à necessidade da educação integral do ser.

Quem acredita que a vida seja um game, lidando com ela de maneira displicente, terá de recolher as consequências e resultados dos games que escolheu.

Nosso desejo, ao apresentar os casos aqui narrados, é alertar os pais, educadores e jovens, que a mente infantojuvenil é um campo fértil, que necessita ser cuidado com responsabilidade e amor.

A vida não é um game, em que no final da disputa se pode apertar uma tecla e reiniciar o jogo, ela tem consequências, pois o espírito é imortal.

A vida na Terra não tem reset, restart. O recomeço pela reencarnação é sempre mais difícil e complicado, e o retorno não se dá pelo nosso bel-prazer.

Existem condições regidas pela Misericórdia Divina para que possamos retomar à vida na carne.

Se os homens soubessem verdadeiramente a logística que envolve um projeto reencarnatório, não tratariam a vida feito um jogo, uma brincadeira de vontades.

Para o espírito imortal não existe “Game Over”, mas as fases mal vividas de uma vida real, que podem trazer muitas dores e lágrimas.


Luiz Sérgio
Primavera 2016


Prefácio do livro "Game Over" do espírito Luiz Sérgio pelo médium Adeilson Salles


Game Over de Luiz Sérgio por Adeilson Salles

Onde encontrar "Game Over":











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segunda-feira, 11 de março de 2019

RECUPERE SEU FÔLEGO - NÃO PERMITA QUE A DIFICULDADE LHE ABRA PORTA AO DESÂNIMO | POR JOSÉ CARLOS DE LUCCA



Recupere o fôlego

Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo, porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
André Luiz12


Não se renda ao desânimo!
É certo que, no calor das provações, podemos nos sentir abatidos. Isso é humano! O que devemos evitar é que o desâ­nimo se apodere de nós de tal forma que trave o movimento que cada um necessita realizar para sair da dificuldade.
O desânimo funciona como aquele sinal luminoso colo­cado no painel do veículo indicando que o combustível está acabando. Quando a luz acende, o motorista deve procurar um posto para abastecer. Se não fizer isso, em questão de pouco tempo, o carro terá deixado de funcionar. Quando o desânimo se apresentar a você, é sinal de que está precisando reabastecer o seu espírito com o combustível da oração, da fé e da compreensão.
Se precisar, descanse. Mas não desista! Procure momen­tos de contato com a natureza, um passeio no parque, cami­nhar descalço na terra, abraçar uma árvore, admirar uma flor, encantar-se com o sorriso de uma criança. Viaje para onde for possível, nem que seja para o cinema mais próximo, para a sorveteria do seu bairro ou para tomar um café com seu me­lhor amigo. A vida precisa de pausas. Respire fundo e, depois, siga adiante. Você estará mais forte.
Não se esqueça da prece. Peça a Deus o suplemento de forças para a vitória que o aguarda, se você não desistir de caminhar. Quando nos sentimos fracos, Deus nos enche de forças novas! Tenha fé em sua capacidade de superação do problema que o aflige e peça a Deus a orientação do melhor caminho a seguir.
Não acredite, porém, que Deus lhe trará caminhos fáceis, em que predomine a lei do menor esforço. Talvez Deus não mude a sua situação. Ele pode estar usando essa situação para que você mude! Compreenda que a sabedoria divina se uti­liza dos obstáculos para que cada um de nós se torne mais competente e resistente.
Então, convém a cada um se perguntar: diante do pro­blema que enfrento, quais habilidades preciso desenvolver para superar a dificuldade? Preciso ser mais paciente? Preciso aprender a lidar melhor com as pessoas? Necessito me quali­ficar melhor profissionalmente? Careço reciclar conhecimen­tos? Preciso ser mais corajoso? Careço de mais perseverança? Não estou sendo muito melindroso? Tenho cuidado de mim com atenção?
Essas são algumas das muitas perguntas que poderão surgir nesse momento. Faça isso sem o propósito de gerar culpa, mas com a finalidade de induzir-se a novas atitudes vencedoras. Saiba que nossos problemas, geralmente, sur­gem nas áreas em que precisamos crescer. Por isso, a cada problema resolvido, uma pessoa melhor e mais feliz renasce dentro de nós!



Capítulo do livro "Pensamentos Que Ajudam".

Pensamentos Que Ajudam por José Carlos De Lucca

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sexta-feira, 8 de março de 2019

EU PROTESTO - ARTIGO POR DIVALDO FRANCO – PROFESSOR, MÉDIUM E CONFERENCISTA


Lamentavelmente, a liberdade é uma conquista que nem todos os seres humanos compreendem. Alguns setores da sociedade confundem-na com a libertinagem, a permissão que lhes faculta o direito ao desrespeito a tudo quanto lhes perturba ou lhes impõe disciplina moral. Cada dia acompanhamos a perversão dos costumes e os atentados de vária ordem, utilizados insensatamente por esses libertinos escudados no direito que negam aos outros.

Não há muito, em nome da cultura, vimos exibir-se despido um homem no Museu de Arte Moderna de São Paulo, que se dispôs permitir-se apalpar por crianças em nome da liberdade. Outras exposições perversas foram apresentadas em Porto Alegre e em Belo Horizonte, em nome da arte, em espetáculos chulos e de baixo padrão moral, numa apresentação psicopatológica, exaltada pelos mesmos representantes do chamado progresso cultural. Há poucos dias, em São Paulo, no desfile do Carnaval, a Escola de Samba Gaviões da Fiel exibiu um quadro horripilante, ironizando Jesus, que era apresentado semidespido, surrado por Satanás, que o martirizava com um tridente, matando-O, enquanto caveiras sambavam em Sua volta. O espetáculo vulgar e agressivo mereceu a revolta de muitos foliões e pessoas outras que não puderam compreender a razão pela qual esse extraordinário vulto, considerado o maior da humanidade, cujo berço dividiu a História, naquela situação profundamente vexatória e agressiva não somente à Sua memória, assim como a todos aqueles que O respeitamos e cultuamos em nosso comportamento.

Com que direito esses sambistas arbitrários se permitiram denegrir a figura do Homem de Nazaré, respeitado mesmo por aqueles que não Lhe seguem as diretrizes filosóficas e religiosas? Esse comportamento viola todos os valores morais que a liberdade concede, naturalmente exigindo consideração ao direito dos outros. Sou espírita-cristão que aprendi com Ele a respeitar todas criaturas, credos e ateísmo, impositivos sociais e morais, não me podendo calar ante a afronta vil e zombeteira dos carnavalescos embriagados pelas paixões subalternas... Não é a primeira vez que a crueldade ateísta de alguns indivíduos tenta macular a figura incorruptível de Jesus. Incomodados com a grandeza e excelência dos Seus ensinamentos, que eles não têm valor moral para vivenciar, dominados por conflitos sexuais e de outra ordem, buscam desacreditar o incomparável pensador e Mestre, que vem iluminando a consciência da sociedade desde há dois mil anos.

Tem-se insistido em informar que Jesus era gay, em tentativa de diminuir-lhe a dignidade, e advogam, ao mesmo tempo, que os gays merecem todo respeito e consideração. Claro que os gays são credores de nosso respeito, pois que são pessoas normais e dignas, mas aqueles que assim procedem visam diminuir-Lhe o conceito de honradez, o que não deixa de ser um paradoxo. Espero que outros cristãos decididos apresentem a sua recusa e protesto a esses adversários da dignidade humana, demonstrando-lhes que as suas demências não servirão de modelo moral à sociedade em construção neste momento quando iniciamos uma Era Nova de justiça e amor. Jesus não é apenas um símbolo do Mundo melhor, mas o exemplo que e guia para a conquista da plenitude.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, de 7 de março de 2019.

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sexta-feira, 1 de março de 2019

QUAL O LEMA DA SUA FAMÍLIA? QUAIS SÃO AS BANDEIRAS QUE A SUA FAMÍLIA DEFENDE? | POR JAIME RIBEIRO


(...)

Não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são os seus valores.
Roy E. Disney

Quais são as bandeiras que a sua família defende?

Se você tem filhos e eu perguntar às suas crianças quais são as bases que definem a sua família, elas seriam capazes de responder?

Não estou falando em time de futebol, crenças políticas ou até mesmo religiosas. Estou perguntando se seus filhos sabem quais são os valores, princípios e virtudes nas quais vocês alicerçam as suas crenças familiares.
Se na escola ou na rua eles forem solicitados a descrever sua família, falarão que vocês defendem a honestidade, a empatia, o auxílio ao próximo e o perdão como lemas familiares?
Se a resposta for “não” ou “não sei responder”, chegou a hora de definir o que sua família defende e acredita moralmente.
Exatamente da mesma forma, como a maioria das famílias brasileiras faz logo cedo, deixando claro para qual time de futebol a criança vai torcer, ou a religião que a maioria da família professa.

É importante que seus filhos também saibam os valores e princípios sustentados pela sua família, bem como as razões que estão por trás do que vocês acreditam e representam.

Temos o dever social de deixar claro, porque posturas em favor do racismo, da intolerância, homofobia, sexismo e fanatismo são prejudiciais às pessoas e precisam ser abolidas da sociedade.
O conhecimento dos valores que vocês defendem em casa vai protege-los na hora de enfrentar a pressão dos colegas e evitará que hesitem a respeito de suas identidades morais já constituídas.
Essas palavras poderosas podem ajuda-los a se fortalecer diante de dilemas morais e apoiá-los em situações comportamentais desafiadoras. Em especial, ao longo da infância e adolescência, que são as fases mais importantes na formação educacional do indivíduo.
Definir em conjunto uma frase que representa a sua família pode ajudar as crianças a determinarem quem elas mesmas são e lembra-las das lições morais ensinadas pelos adultos responsáveis e professores.
Contudo, antes de envolver seus filhos na construção dessa tarefa, é importante perguntar-lhes quais sãos as crenças e valores mais importantes. Que tipo de família eles pretendem construir e, principalmente, quais são os comportamentos que eles observam dentro de casa, que sustentam o que a família é, ou no que ela quer se tornar.
Após esse exercício, qualquer família será capaz de listar todas as virtudes que praticam ou gostariam de praticar, tais como caridade, empatia, generosidade, tolerância, perdão e respeito. A partir daí criar, conjuntamente, o lema que a define e que sustenta quem ela é.
Para o pessoal do mundo corporativo, esse conceito deve parecer bastante familiar. Tenho certeza que algumas pessoas, até então, pensavam que ele se encaixava apenas na necessidade do mercado competitivo empresarial, acreditando que nada tem a ver com a necessidade familiar, mas não é bem assim.
Existem muitas similaridades nas necessidades de organização cultural de uma empresa e na definição das crenças familiares.
Em geral, as empresas bem-estruturadas possuem visão, missão e valores. A visão trata do que a organização deseja ser daqui a alguns anos e reforça o pensamento de longo prazo. A missão é uma explicação concisa da razão de existência da organização, que descreve o seu propósito e sua intenção, de uma forma generalizada. Os valores descrevem a cultura desejada pela empresa, são os guias comportamentais que listam os princípios que orientam e direcionam a organização.
Além dessas três bases, algumas grandes empresas também adotaram o propósito, que é a definição do que elas estão fazendo pelos outros. Essa inclusão do propósito leva o foco corporativo para um nível totalmente novo.
Com essa nova definição a empresa não apenas enfatiza a importância de servir aos clientes ou entender as suas necessidades, mas também coloca os gerentes e funcionários no lugar dos clientes, mudando a perspectiva de tomada de decisão, elevando assim o nível de serviço.

Ao definirmos conceitos semelhantes para nossa família, organizamos as crenças morais nas quais baseamos a nossa vida, multiplicando isso para os nossos descendentes.
Definir quais são esses valores e ter um propósito alinhado pode ajudar as famílias a consolidar suas virtudes e apoiar seus membros a se fortalecerem mutuamente. Parece coisa de ficção saída dos livros do George R. Martin – autor da série “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que inspirou Game of Thrones, conhecida série produzida pela TV americana HBO – mas é um recurso que definirá quem é a sua família.
Quando articulamos os princípios de nossa família, nossos filhos podem, efetivamente, ter mais capacidade de sustentar esses princípios. Em especial quando estão longe dos adultos, muitas vezes sob a influência de seus colegas.
A geração atual de jovens, devido à sua rotina de conexão digital, é a que mais sofre influência dos pares, colegas e amigos, em toda a História – o que os coloca numa condição de desvantagem, por não poderem usufruir da troca de experiências com os mais velhos, como as gerações anteriores puderam fazer. Isso nos obriga a redefinir a maneira como ensinamos as virtudes morais para eles.
Ao se depararem com uma oportunidade, um convite ou um pedido, e a vida exigir que façam escolhas sozinhos, eles terão uma referência clara de como devem agir. Serão mais fortes para dizer não, sem se afetar com a influência dos outros.

Estarão mais dispostos e preparados para fugir de qualquer coisa que não esteja em completa harmonia e alinhamento com os ideais ensinados dentro do campo familiar.

Os valores familiares serão os pontos de checagem, nos quais as crianças poderão submeter qualquer incerteza.
O propósito será a verificação do que a família está fazendo pelo próximo. Será a alavanca motivadora para o exercício da empatia, reforçando o desenvolvimento das habilidades necessárias, para que os membros da família busquem sempre entender a perspectiva do outro ao longo da vivência em sociedade.
No final do livro tem um template para você treinar a criação dos valores e lemas da sua família. Ao final da leitura deste livro, convide as pessoas que fazem parte do seu núcleo familiar para que construam essa importante tarefa. Certamente isso será uma experiência inesquecível para ser vivenciada junto com aqueles que você ama. Por favor, não se esqueça de enviar fotos desse momento tão especial para as redes sociais da nossa editora. Vamos ficar muito felizes em poder participar, de alguma forma, desse momento especial que vai mudar a vida de vocês.
Lembre-se, ao publicar utilizar as hashtags:
#EspalheEmpatia #EmpatiaJaimeRibeiro e #Letramais.

(...)

Capítulo do livro "EMPATIA - Por Que As Pessoas Empáticas Serão Os Líderes do Futuro?"


Empatia por Jaime Ribeiro

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