O Centro Espírita pós-pandemia – Divaldo Franco
responde
Como devem os Centros Espíritas balancear as atividades presenciais com
as atividades virtuais no momento em que pudermos voltar às atividades
presenciais?
R.: Nós vamos viver uma era diferente. Os instrumentos, os valores,
serão um pouco diferentes. Iremos manter, naturalmente, comunicação virtual
para as nossas atividades. Mas, não olvidemos das presenciais. O calor humano,
o toque de mão, o olho no olho, o sorriso leal. Porque através da comunicação
virtual podemos jogar a imagem que não corresponde à realidade do que somos. O
nosso magnetismo intervivos é muito mais fácil quando estamos próximos.
Estabeleceremos as atividades com o público, com os sofredores, com as
pessoas. E aqueloutras, de maior propaganda, de propriedade mais profunda,
através dos recursos de natureza virtual e outros mais avançados que,
certamente, no próximo ano, em dois anos, teremos.
Neste momento, usemos com parcimônia a comunicação virtual. Tenhamos
muito cuidado para não baratear o significado profundo da Doutrina Espírita.
Procuremos eleger pessoas conhecedoras da Doutrina para não corrermos o risco
do fato da pessoa dizer-se espírita e ter a máxima facilidade da comunicação virtual
apresentar ideias conflitantes, extravagantes, colocar apêndice na
Doutrina: O meu guia espiritual pediu para que eu falasse ao grande
público. – Nenhum guia espiritual faz pedido desta natureza.
Porfiemos, estimulando as pessoas para que não se utilizem da crise para
se apresentar, mas que se apresentem para diminuir a crise; que não se utilizem
da fama momentânea para as vaidades pessoais, – todos somos muito frágeis – mas
que as nossas fragilidades sejam resguardadas. Se a pessoa não tiver facilidade
de improvisar, temos dois mil títulos de obras excelentes para divulgar, ao
invés de fazer improvisações que são menos eloquentes para a boa apresentação
da Doutrina.
Como é natural, tudo tem seu lado positivo, também o lado oculto, o
outro lado do espelho. As comunicações virtuais – tenho acompanhado algumas –
são excelentes, outras nem tanto e outras sem nenhum compromisso com o
Espiritismo, levando dúvidas a pessoas ainda não preparadas e demonstrando que
não é tão bela a Doutrina conforme anunciamos. Precisamos conversar com os
amigos para que convidem ou formem um grupo, elejam pessoas bem equipadas para
falar a respeito da Doutrina. Dessa forma, devagar, escolhermos os novos Paulos
de Tarso porque nem todos têm a mesma facilidade do antigo rabino.
Texto publicado no Mundo Espírita (órgão de divulgação da Federação Espírita do Paraná) - Agosto 2020.
A Humanidade vive, sem dúvidas, uma era de progresso. Há cada vez mais avanços tecnológicos, permitindo a exploração de lugares longínquos, outrora inalcançáveis. Há também novos e avançados estudos da mente humana, do pensamento, do psicológico, que conseguem explicar alguns comportamentos em nossa sociedade. Contudo, a criatura humana muitas vezes se utiliza de maneira equívoca das ferramentas e oportunidades ensejadas por tais avanços, afundando-se com celeridade em pensamentos frívolos, em perturbações e sensações fortes, o que resulta em vidas vazias. Apesar de todo aturdimento e aberrações que enxameiam a Terra, planeta de provas e expiações, a vida humana tem os sublimes objetivos de amar e de encontrar o sentido existencial, que são razão vigorosa para viver. A presente obra foi pensada tendo tais fatos como base. São 30 mensagens ricas de estudos e reflexões cuidadosos, sugerindo métodos eficazes para os graves problemas dos dias hodiernos, a fim de que se possa vencer a inferioridade moral, assim como a espiritual, e conquistar a plenitude. Joanna de Ângelis
É uma excelente obra.
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