Quase 200 milhões de brasileiros estamos expectantes, vibrando pela conquista
da láurea na Copa, que nos tornará hexacampeões de futebol. Todo o país
experimenta as emoções nacionalistas de amor e de ternura pelo Brasil,
projetando no mundo moderno com as suas belezas naturais, a gentileza e a
jovialidade do seu povo, as conquistas tecnológicas, suas paisagens ricas pela
variedade e exuberância e também pelo seu futebol – que poderia estar melhor!
Assevera-se, no entanto, que o importante é ganhar, qual aconteceu com os pênaltis contra o Chile, transformando o nosso goleiro de “azarão” em herói nacional.
Tudo, porém, pode acontecer nas próximas etapas. Se ganharmos, conforme todos anelamos, viveremos o triunfo e a alegria esfuziante que nos fará esquecer, por instantes, os sofrimentos acumulados pelos fatores de grande perturbação, ensejando-nos a catarse das angústias e os júbilos da vitória. Se, todavia, não conseguirmos a plenitude – que Deus se compadeça de nós! –, que tenhamos o valor moral de reconhecer a necessidade de prosseguir com a esperança em outras oportunidades que virão.
Seja qual for, porém, o resultado, deveremos aproveitar os júbilos que estamos experimentando para o jogo contínuo contra as más tendências, essas que predominam em nossa natureza animal, trabalhando os valores que dignificam, a fim de que nos sobreponhamos à violência, ao desrespeito aos direitos humanos, ao cumprimento dos deveres que nos convidam ao crescimento intelecto-moral, à legítima fraternidade e ao desenvolvimento político tanto quanto socioeconômico de toda a nação...
As conquistas de fora são efêmeras e necessitam que outros objetivos psicológicos nos permeiem as emoções, a fim de prosseguirmos irretocáveis. No entanto, as aquisições internas, as de natureza ético-moral permanecerão auxiliando-nos no crescimento interior para a vitória sobre as paixões e os sofrimentos que nos exaurem. O ser humano feliz é aquele que se conquista!
Divaldo Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião em 03-07-2014
Assevera-se, no entanto, que o importante é ganhar, qual aconteceu com os pênaltis contra o Chile, transformando o nosso goleiro de “azarão” em herói nacional.
Tudo, porém, pode acontecer nas próximas etapas. Se ganharmos, conforme todos anelamos, viveremos o triunfo e a alegria esfuziante que nos fará esquecer, por instantes, os sofrimentos acumulados pelos fatores de grande perturbação, ensejando-nos a catarse das angústias e os júbilos da vitória. Se, todavia, não conseguirmos a plenitude – que Deus se compadeça de nós! –, que tenhamos o valor moral de reconhecer a necessidade de prosseguir com a esperança em outras oportunidades que virão.
Seja qual for, porém, o resultado, deveremos aproveitar os júbilos que estamos experimentando para o jogo contínuo contra as más tendências, essas que predominam em nossa natureza animal, trabalhando os valores que dignificam, a fim de que nos sobreponhamos à violência, ao desrespeito aos direitos humanos, ao cumprimento dos deveres que nos convidam ao crescimento intelecto-moral, à legítima fraternidade e ao desenvolvimento político tanto quanto socioeconômico de toda a nação...
As conquistas de fora são efêmeras e necessitam que outros objetivos psicológicos nos permeiem as emoções, a fim de prosseguirmos irretocáveis. No entanto, as aquisições internas, as de natureza ético-moral permanecerão auxiliando-nos no crescimento interior para a vitória sobre as paixões e os sofrimentos que nos exaurem. O ser humano feliz é aquele que se conquista!
Divaldo Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião em 03-07-2014
Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.
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