Sou cuidadoso e evito ser alarmista em se tratando de dar
notícias desse lado da vida.
Mas, nesse momento se faz necessário esclarecer de todas
as formas possíveis os pais e educadores em geral, quanto a invasão
perturbadora que o mundo juvenil vem sofrendo por parte das trevas.
A falta de diálogo, as raras horas dedicadas ao convívio
com os filhos são fatores que deflagram vários processos perturbadores na mente
dos nossos jovens.
Se os pais não têm tempo para dedicar a educação e
orientação espiritual dos filhos, terão todo tempo do mundo para chorar as
dores que a falta de valores acarreta.
A excessiva permissividade, junto com o bombardeio de
convites para o prazer sem limites é porta larga para a total perda de valores
éticos morais, que cabe a família semear no coração juvenil.
Nossas equipes socorristas se desdobram em serviço de
auxílio, mas muitas vezes nossos esforços são insuficientes, devido à grande
quantidade de jovens aturdidos, que estão à deriva no mundo.
Precisamos de reforços para esclarecer os que transitam
pela vida vazios de sentido e esperança.
O respeito ao próximo, a valorização das famílias deve
ser matéria ensinada nas conversas pater-maternais.
Conclamamos os pais a se unirem aos nossos esforços em
uma cruzada pela educação espiritual a favor dos nossos jovens.
A toda hora desembarcam em nosso campo de ação centenas
de garotos e garotas, que se quer imaginam, qual o sentido da vida.
Cresceram à revelia da própria condição espiritual, e
viveram na busca da satisfação dos sentidos mais grosseiros.
Me emociono sempre que me deparo com jovens de grande
inteligência, mas de raros predicados morais, sem o menor senso da grandeza da
vida.
As drogas mais pesadas são “combatidas” de maneira
ineficiente, e poderosas organizações humanas, em conluio com mentes
desencarnadas se esforçam por manter e alimentar a situação de ignorância
atual.
Ao mesmo tempo, o álcool em suas variadas formas é
disseminado como insumo para o prazer e uma vida feliz.
Em todo mundo, são milhares os espíritos que deixam a
Terra ainda em corpos juvenis pelas vias da droga legalizada chamada álcool.
Por que, as festas e baladas necessitam do álcool para
serem mais divertidas?
Por que, é preciso se privar da lucidez para ser feliz?
A calamitosa situação não nos permite mais aceitar essa
realidade.
Processos obsessivos têm no álcool a porta para sua
instauração.
Em uma de nossas atividades de socorro conheci, Lucinha
(nome fictício).
Essa garota de quinze anos retornou para a dimensão
espiritual após a dolorosa realidade do coma alcoólico.
Lucinha começou a beber instigada pela mãe, que dividia o
copo com a própria filha.
A genitora, também jovem, gostava de participar das
baladas.
Bonita e atraente, sentia-se feliz ao ver o séquito de
homens que se curvavam diante de seus atrativos físicos.
Lucinha, uma flor que começava a desabrochar para a vida
desenvolveu-se fisicamente com rapidez, ganhando contornos de mulher com os
mesmos dotes da mãe.
Em breve tempo, e incitada por entidades perversas, mãe e
filha começaram a disputar os homens mais interessantes. E foi em uma noite, regada a bebidas de todo tipo, que a
jovem flor se despetalou deixando o corpo físico.
São muitos os casos, são muitas as lágrimas, daí a nossa
mensagem ter essa conotação extremamente grave.
Papai e mamãe, unamos nossos esforços para disseminar
valores cristãos, a fim de que a vida dos nossos jovens tenha sentido
verdadeiro, muito além do prazer temporal que o corpo oferece.
Até sempre...
Luiz Sérgio
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