Nos últimos dias meu coração ficou aflito ao testemunhar a dor dos pais da adolescente, Vitória Gabrielly.
A pequena cidade de Araçariguama de quase vinte mil habitantes, na micro região de Sorocaba, viveu dias de profunda angústia, até que a menina foi encontrada morta depois de oito dias de desaparecida.
O risco está em toda parte e precisamos acreditar nessa triste realidade.
A menina telefonou para a mãe avisando onde iria, mas o perigo estava à espreita porque ele mora dentro do coração dos homens maus.
Me deparo nas palestras e seminários que realizo em escolas ou instituições espíritas, com pais que me perguntam o que fazer com filhos adolescentes que pedem privacidade para acessar redes sociais e outros tipos de mídia.
Percebo claramente a falta de autoridade e ascendência de alguns pais com seus filhos.
Uns são permissivos demais e outros não conseguem dizer não, gerando situações muito delicadas.
Um pai me procurou certo dia me dizendo que a filha exigia dele privacidade.
Porque todas as vezes que ele se aproximava dela a garota de 15 anos minimizava a tela do computador, ou escondia o celular para que ele não visse o que ela fazia.
Revelando impotência diante da situação ele me indagou sobre o que devia fazer para lidar com o impasse.
Disse a ele que a privacidade exigida pela adolescente tem preço, e que certamente não era ela que pagava as contas.
Os pais tem obrigação de saber quais os conteúdos que os filhos acessam, que tipo de redes sociais eles utilizam.
Filhos não quebram e necessitam de PAIS presentes e participativos.
Pais que não se envolvem na vida dos seus filhos terão dificuldade de lidar com esses tempos modernos em que os jovens são aliciados por mídias viciosas, que propagam estereótipos de felicidade inatingíveis para a maioria dos adolescentes.
O caso da pequena Vitória Gabrielly revela, que mesmo em uma cidade pequena e com a proximidade dos pais o perigo estava à espreita.
Onde está seu filho nesse momento?
Ele está conectado com quem?
Quais os grupos que ele participa no WhatsApp?
Você tem comparecido à reunião da escola?
Preste atenção no seu filho, para que amanhã o suicídio não te surpreenda, ou o Lobo Mau não mate os sonhos das nossas crianças e jovens.
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