quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

NOVAMENTE O NATAL POR DIVALDO FRANCO


Embora os problemas complexos e desafiadores destes dias, quando as criaturas humanas estamos em aturdimento e conflitos perversos, lentamente se aproxima a data natalina de Jesus.


De alguma forma, a psicosfera terrestre se modifica e suaves esperanças tomam conta de nossas vidas.


Velhas canções de infância ressoam em nossos sentimentos, páginas de ternura que pareciam esquecidas retornam à nossa memória, a magia dos presépios com figuras de barro ou de porcelana, de madeira ou de marfim nos fazem evocar a noite santa de Belém, enfim, cada um de nós sente o doce fenômeno da Manjedoura, que inaugurou um período novo para a Humanidade.


A grandeza daquele Menino incomparável modificou a História, e, por ser tão extraordinária a Sua vida, não coube nos seus fastos, que passaram a ser narrados antes e depois d'Ele.


No Seu anonimato, viveu em modesta região, Nazaré, na parte baixa de Israel, a Galileia, e quando iniciou o Seu ministério, ofereceu conceitos diferentes dos então existentes, lecionando amor e fraternidade como antes ninguém nunca se atrevera a expressar. Não apenas falou, mas viveu a extraordinária existência de desafios e mudanças sociológicas e psicológicas, que O tornaram modelo e guia para os tempos vindouros.


Ninguém que se compare a Jesus!


Acredita-se que Napoleão Bonaparte é o homem mais biografado da humanidade, no entanto, Jesus o suplanta.


É certo que nem todas as biografias são elogiosas ou místicas, muitas delas são críticas e vulgares, o que é natural, porque todos aqueles que ouvem falar sobre Ele nunca mais são os mesmos: amam-nO ou detestam-nO.


O Seu comportamento moral incomoda os frívolos e os odientos, ainda hoje, e os Seus silêncios perturbam os vaidosos e exaltados.


Psicoterapeuta extraordinário, alcançou o estado numinoso, e convivendo com os miseráveis da época, não se tornou mais um deles, antes os ergueu à dignidade e à vitória sobre a própria sombra.


Não poucas vezes, a Sua mensagem foi deturpada ou adulterada propositalmente, para atender a interesses infelizes de homens e mulheres indignos, de dominadores transitórios e perversos, e mesmo assim, à semelhança do ouro que se destaca no cascalho, as Suas palavras são gemas que libertam das paixões inferiores e proporcionam felicidade sem jaça.


Bastam Suas duas frases irretocáveis aplicadas e vividas no comportamento humano e o mundo se tornará melhor, no qual a vida se modificará: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” e “Não fazer a outrem o que não gostaria que lhe fosse feito”.
No próximo Natal, busca reviver as Suas lições e aplicá-las na conduta íntima, doméstica, social e comunitária para que todos sejamos harmônicos e ditosos.


Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, de 13 de dezembro de 2018.


5 comentários:

  1. Texto lindo um presente para se refletir Feliz Natal

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  2. Lindo,Amar a Deus sobre todas as coisas,e o próximo como a ti mesmo,isso é que está faltando no coração da humanidade,que o Natal que se aproxima,Jesus possa renascer no coração de cada um,para que possa germinar o amor cheio de luz,e a Paz possa fixar morada no mundo todo....

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  3. Obrigado amado irmão por fazer luzir a esperança, por rememorar a grandeza e a importância do nosso redentor.

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  4. Minha falecida mãe lia muito e comentou, certa vez, que leu em um destes livros espíritas que nesta época a aura da Terra fica linda, onde as pessoas passam a desejar sentimentos bons aos seus semelhantes, pensam em ajudar angariando alimentos para pessoas mais pobres, outros grupos procuram recolher brinquedos para fazer um Natal feliz para crianças muito pobres e que não recebem a visita do Papai Nobel. Agora eu questiono porque este sentimento cristão de ajudar ao próximo não perpetua o ano todo?

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    1. Porque o ser humano ainda não evoluiu na mesma proporção da tecnologia. Hoje a humanidade continua, em sua maioria, muito egoísta. Embora tenhamos pessoas que se dedicam à solidariedade e ciência a favor de todos, temos também aqueles que se utilizam da tecnologia para criar armas cada vez mais poderosas, fazendo-os pensar que são deuses. Sofrerão as consequências, mas deixarão um mundo ainda mais materialista e de difícil convivência. Devemos agir cada um de acordo com sua consciência, assim,enquanto uns se desviam para o mal, outros conseguem enxergar o verdadeiro sentido da vida, que é amando ao próximo que conseguiremos nosso espaço para um Mundo Maior.Abraços.

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