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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Ano Novo - Divaldo Franco
Logo passem os festivos e as balbúrdias comemorativas do período natalino, que culminam com a entrada do Ano novo, a realidade, sempre à espreita, apresentar-se-á, propondo reflexões e, não poucas vezes, desgostos, em razão dos excessos praticados, das volumosas despesas para atender as fantasias mentais e emocionais de muitos indivíduos pouco amadurecidos psicologicamente.
Uma avaliação cuidadosa do comportamento tem lugar, por ensejar a reparação dos erros cometidos e aprimorar as atividades desenvolvidas.
Ano novo, por sua vez, é ensejo de programação de conduta, de cuidadosa avaliação dos recursos disponíveis para serem aplicados ao largo do exercício, sem aflições nem danos muito comuns às pessoas irrefletidas.
Quase sempre, fascinadas pela bem urdida propaganda, deixam-se arrastar pelas pseudo facilidades do crediário, do cartão mágico que possibilita a realização dos voos da imaginação, sem o cuidado de refletir que, após a aquisição do ilusório, o orçamento estará prejudicado pelo excesso de dívidas, e a revolta, o estresse tomam conta dessas vítimas das extravagâncias.
O sentido existencial, infelizmente, não objetiva o ter, o prazer, o parecer, mas sobretudo, o ser, o equilíbrio emocional, a autossegurança, encarregados de proporcionar saúde integral e elevação espiritual.
Passadas as fantasias que se diluíram ante o sol da responsabilidade, é necessário um reforço moral para a conquista da harmonia íntima, a fim de não se permitir devorar pela volúpia do momento tempestuoso...
É indispensável que antes de assumir-se compromissos que deverão ser resgatados no futuro, examine-se a consciência para verificar-se a legitimidade ou não desses divertimentos vazios de conteúdo.
Plenitude seja a meta.
DIVALDO P. FRANCO
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 1º-01-2015.
Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.
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Reflexões na Tunísia - Divaldo Franco
Enquanto visitava a Tunísia, no início deste mês, deixei-me viajar pelo tempo, evocando os dias gloriosos de Cartago, a cidade inexpugnável, que fora fundada por volta de 814 a.C pelos fenícios e que, no século IV a.C., era a metrópole mais pujante daquela região no Mediterrâneo.
Berço natal de Aníbal, considerado um dos maiores conquistadores do mundo antigo, tornou-se célebre ao atravessar os Pirineus e os Alpes com os exércitos para conquistar Roma, o que não conseguiu, na segunda guerra púnica, terminando sua existência de maneira inglória pelo suicídio.
Pela sua grandeza e quase indestrutibilidade, o senado romano cunhou a frase que ficou célebre: Delenda est Carthago (Cartago deve ser destruída), o que realmente aconteceu, não havendo ficado pedra sobre pedra e com o solo salgado para que nada nele crescesse. Apesar disso, Cartago reergueu-se e tornou-se uma das maiores cidades do norte da África, hoje reduzida a escombros, com alguns monumentos colossais desafiando os tempos, entre os quais as termas do imperador Antonino, as maiores da África no século II d.C.
Percorrendo-lhe as ruínas grandiosas, não me pude impedir reflexões em torno do poder e das glórias terrenas, lembrando-me do pensamento latino Sic transit gloria mundi (Assim passa a glória do mundo), que aparece mais complexa na obra de Tomás de Kempis, A imitação de Cristo, a respeito da transitoriedade de todas as coisas.
Recordei-me de Jesus, que nasceu em singela gruta calcárea nos arredores de Belém, há dois mil anos, dividiu a História e tornou-se o maior Conquistador de todos os tempos, pois que, até hoje, as Suas lições arrebatam centenas de milhões de seguidores. Tendo morrido numa cruz, legou-nos a mais notável contribuição para o pensamento histórico: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o que O fez, ao mesmo tempo, o mais extraordinário psicoterapeuta que se conhece, conforme O define a psicanalista alemã Dr.ª Hanna Wolf.
DIVALDO P. FRANCO
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 18-12-2014.
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domingo, 7 de dezembro de 2014
A ARTE DA CONVERSAÇÃO
Uma delicada e significativa arte no relacionamento entre as criaturas humanas é conversação. Cada vez diminui a conversação verbal, substituída pelos admiráveis instrumentos da moderna tecnologia virtual, que se transformaram, sem que hajam dado conta aqueles que os utilizam, em verdadeiro tormento, em fator desencadeante da ansiedade. Deseja-se estar em todo lugar ao mesmo tempo e participar-se de tudo numa volúpia insana de vivenciar-se apenas o prazer imediatista e devorador, que sempre cede lugar a outras experiências afligentes.
Os tormentos pessoais aumentam e os diálogos são normalmente virtuais, sem o calor humano da convivência, de estar-se ao lado, de sentirem-se as emoções edificantes que nutrem os sentimentos. Como consequência, a arte da conversação coloquial e iluminativa, instrutiva e consoladora, que esclarece e debate com respeito, cede lugar às discussões intérminas, às agressões verbais e aos disparates, porque os indivíduos, ao invés de amar-se uns aos outros, estão armados uns contra os outros.
Muita falta fazem o diálogo pessoal, a conversa proporcionadora de júbilos, a presença física do outro com quem se comunica, observam-se-lhe as reações e sentem-se-lhe os sentimentos reais. As máscaras bem cuidadas do personalismo e do exibicionismo disfarçam, ocultam o self, em apresentações fascinantes que agradam, porque se expressam em fantasias e anseios incontidos, logo tombando ou diluindo-se ante o contato pessoal, o estar com o outro... Tal conduta leva aos relacionamentos descartáveis, às dificuldades de comunicação, aos desafetos.
Esforça-te por voltar a conversar em paz e sabedoria, a iluminar consciências e a iluminar-te também. Torna a tua palavra um poema de bondade e de carícia, a fim de que haja mais ternura e compreensão entre todos os seres humanos. A palavra que enuncies seja a expressão dos teus sentimentos superiores, capaz de estimular, orientar e tornar feliz aqueles a quem a dirijas.
Divaldo P. Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 04-12-2014.
Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
Divaldo será homenageado na Câmara dos Deputados
Divaldo Franco será homenageado na Câmara dos Deputados.
Dia 6/11 às 9h30.
Ele também ministrará uma série de palestras pelo Distrito Federal, fazendo parte da 1ª Edição do Movimento Você e a Paz em Brasília.
Dia 6 - Taguatinga (Taguaparque)
Dia 7 - Gama (Campus Gama do Instituto Federal de Brasília - IFB)
Dia 8- Comunhão Espírita de Brasília.
Dia 9 - Sede da FEB - Federação Espírita Brasileira.
A realização do Movimento Você e a Paz é da Federação Espírita Brasileira e da Federação Espírita do Distrito Federal. Junte-se a este movimento a favor da Paz e da não violência.
Como parte das comemorações, ocorrerá no dia 7 de novembro, no Espaço Cultural da FEB, o lançamento da exposição em homenagem ao médium e orador intitulada “O Semeador de Estrelas”, também com presença de Divaldo Franco na abertura. Mais informações (61) 2101-6161 ou no link:http://goo.gl/yqVeax
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