domingo, 8 de junho de 2014

Divaldo Franco - Zurique e Winterthur/Suíça - 07 de junho 2014

Divaldo Franco - Zurique e Winterthur/Suíça - 07 de junho
Roteiro de palestras na Europa 2014 




Neste sábado, 07 de junho de 2014, Divaldo Pereira Franco, mantendo a sequência ininterrupta de muitos anos, retornou à Stiftung G19 (Fundação G19), em Zurique/Suíça, para mais um seminário no período de pentecostes, atendendo ao convite dos amigos suíços. Estavam inscritas mais de uma centena de pessoas, vindas de vários países da Europa, para participarem deste encontro de estudos e reflexões. O tema desenvolvido foi Psychologie der Vergebung (Psicologia do Perdão), contando sempre com o auxílio de Edith Burkhard traduzindo-o para o alemão. Com as apresentações dos seus filhos pelo coração, Flavio Benedito ao piano, e a voz de Mauricio Virgens, todos sensibilizaram-se com as peças apresentadas.



Fazendo um amplo relato histórico, a partir do Século XVII, sobre o pensamento e as conquistas tecnológicas, Divaldo Franco iniciou o seminário. Citando os grandes nomes da história, como Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton, Jean-Jacques Rousseau, Napoleão Bonaparte, entre outros, bem como os seus feitos, enumerando dados e datas que impressionam pela complexidade e exatidão, apresentou uma verdadeira aula de História. Todas estas conquistas, ao longo dos séculos, colocaram o ser humano entre os caminhos da ciência e da religião, do materialismo e da fé cega. Isso resultou, em muitas oportunidades, em estopim para que os indivíduos promovessem a guerra em nome Daquele que nada tinha a ver com as religiões, pois que nenhuma religião criou. Ao contrário, fez apenas dois pedidos: que nos amássemos uns aos outros como ele nos tem amado, e que fizéssemos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fosse feito.


Logo após o almoço, no início da tarde, foram retomadas as atividades, e o incansável seareiro de Jesus, Divaldo, prosseguiu adentrando-se na questão do perdão. Despertando para o exercício do perdão, narrou a história verídica do judeu Simon Wiesenthal, sobrevivente dos campos de concentração, que foi solicitado a perdoar aqueles que exterminaram seus pais, filhos e esposa, demonstrando a grandeza de alma que, apesar do sofrimento, superou-se e perdoou seus algozes.

Divaldo prosseguiu asseverando que o perdão incondicional, na busca da reconciliação, é o cristianismo verdadeiro. Tal qual a noite tempestuosa que é irmã da madrugada de luz, o perdão luariza as sombras do ódio. Não se perturbe com a perseguição gratuita, compreenda a recomendação de Jesus: No mundo só tereis aflições, mas lembrai-vos de mim, eu venci o mundo. Porém, destacou o nobre conferencista, a maioria dos indivíduos quer vencer NO mundo.

Encaminhando-se para o encerramento desse primeiro dia de seminário, Divaldo deixou algumas colocações para reflexões, dizendo que ninguém tem o direito de atirar pedras, afinal todos carregamos questões que nos levam a agir equivocadamente. Perdoar é não retribuir o mal, é dar ao outro o direito de ser como é, e nos empenharmos em sermos melhores a cada dia. Perdoemos para que a roda do ódio tenha o seu ciclo interrompido, pois que o ódio sempre morre no algodão do amor, afinal, quem ama perdoa, sendo, também, perdoado.

Ao encerrar o primeiro dia do seminário em Zurique, o trabalhador humilde de Jesus, Divaldo Franco, rapidamente se refez, e de imediato, dirigiu-se à vizinha cidade de Winterthur, a convite do GEEAK - Grupo de Estudos Espíritas Alan Kardec. Ali falou sobre a temática: Ist es möglich glücklich zu sein? (É possível ser feliz?), para a atenta plateia que já o aguardava no amplo salão, ansiosa pelos conhecimentos que seriam repassados. Edith Burkhard, fiel intérprete, verteu a conferência ao Idioma Alemão.


Sem demonstrar fadiga nenhuma, como se sua atividade recém estivesse iniciada, Divaldo principiou descrevendo os filósofos da antiguidade e suas doutrinas. Epicuro e sua filosofia Edonista, para quem a felicidade era possuir, para que gozasse. Logo após referiu-se à Diógenes e a doutrina Cínica, onde aquele que nada tem, nada necessita temer. Apresentou em seguida o pensamento de Zenão de Cítio, com o seu postulado denominado de Estoicismo, que afirmava que a felicidade é a coragem para enfrentar a dor. Por outro lado, Sócrates e a doutrina Maiêutica, onde através da filosofia, incentivava as pessoas a mergulharem em seu mundo íntimo, colocando para fora o que trazia no mundo das ideias.

Por fim, chegou em Jesus, que afirmou: conhecereis a verdade e ela vos libertará. Destacou a perfeita sintonia do insigne codificador da Doutrina Espirita, Allan Kardec, que indagou aos nobres Espíritos, na pergunta 919 de O Livro Dos Espíritos, sobre o meio mais eficaz para alcançar a felicidade neste mundo e poder superar as más inclinações, obtendo a resposta que faz referência aos conceitos que Sócrates difundia, ou seja, conhece-te a ti mesmo.

O nobre conferencista referiu-se ainda ao Dr. Miguel Ruiz, Mexicano/Americano, que recomenda os quatro passos para o bem proceder e alcançar a felicidade, são eles: 1 - Seja impecável com sua palavra; 2 - Não leve nada para o lado pessoal; 3 - Não tire conclusões; e 4 - Sempre dê o melhor de si. Destacou Divaldo que sempre temos algo a mais para dar, uma gentileza, um toque de alegria, um sorriso, ao invés de darmos o lado negativo. Acrescentando, não é necessário o prazer do mau-humor.

Finalizando, Divaldo perguntou: É possível ser feliz? Sim, é possível! Como? Amando! Salientou que quando se ama, se é feliz psicológica e fisiologicamente. O amor estimula as glândulas suprarrenais a produzirem adrenalina, nossos olhos brilham, a vida estuante está em nós.

Seja você aquele que ama, persuadiu Divaldo, tocando profundamente aos presentes, que atentos, se sensibilizaram com o constante convite ao amor que lhes era formulado por aquele que transformou sua própria vida em um hino de amor ao próximo há muitas décadas, e seguindo os passos do Meigo Rabi, ama e serve sem cessar, sendo feliz já, aqui mesmo...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

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