quinta-feira, 5 de junho de 2014

Divaldo Franco - Paris/França - 04 de junho 2014

Divaldo Franco - Paris/França - 04 de junho.
Roteiro de palestras na Europa 2014 



Na noite de quarta-feira, 04 de junho de 2014, nas instalações do FIAP- JEAN MONNET, como nos anos anteriores, na bela Paris, Divaldo Pereira Franco, com o auxílio da eficiente Sophie Giusti traduzindo-o para o Francês, expôs à atenta plateia, que lotou a grande sala, o tema A Psicologia do Perdão. Os espíritas de Paris e arredores, demonstrando amor, carinho e reconhecimento, prestaram uma bela e emocionante homenagem à Nilson de Souza Pereira, - Tio Nilson -, desencarnado no final de 2013, reverenciando o grande amor que ele nutria por todos.

Inicialmente, o Seareiro do Cristo falou das inúmeras conquistas tecnológicas e cientificas que vem logrando a criatura humana, que se apresenta na atualidade cercada de muito conforto, encontrando-se, no entanto, aturdida e não raro, deprimida e infeliz.




Citando e explicando a incidência dos três principais fatores que levam a depressão, - a solidão, a ansiedade e o medo -, esclareceu que esses são fenômenos psicológicos naturais. Porém, quando o indivíduo permite que eles dominem a sua conduta, ficando excessivamente nervoso, com sudorese, com medos imaginários, passa a ser, então, patológico. O homem da atualidade é vítima de fatores sociológicos que afetam a vida psicológica, conduzindo-o aos distúrbios emocionais. Ele vive tenso, esqueceu a arte de sorrir, frisou o Arauto do Evangelho.

Asseverou Divaldo que a criatura humana deve aprender a ver as belezas da vida, a sorrir, mesmo quando visitada pelas enfermidades, pois que fazem parte do cardápio existencial. Muitos sofrimentos, especialmente os de aspecto emocional, são criados pelo próprio indivíduo. Jesus, que não fundou religião nenhuma, o mais perfeito ser que Deus nos ofereceu, quando cantou o sermão da montanha estabeleceu como norma que deveríamos amar aos inimigos e a eles fazer todo o bem possível. Todo aquele que persegue é infeliz, está de mal consigo mesmo, é ciumento e invejoso.



Afinal, disse, todos possuímos inimigos, que na maioria das vezes nos sorriem, elogiam, porém nos traem, e às escondidas nos crucificam. Estes, porém, são muito infelizes e não temos o direito de descer até eles, igualando-se. Quem está no mal se alimenta de veneno. Ensinou que se deve perdoar pelo seu próprio bem, não retalhar o outro, não criar embaraços, para não ter remorsos depois.

Todos devem ter compaixão, - esse sentimento de amor diante da miséria do outro -, pois viver não é apenas respirar, é ter alegria, é colocar um sol dentro da alma e agradecer a Deus o dom da vida. Não pense que aqueles que sorriem não têm problemas, pois que todos os têm naturalmente, a reencarnação explica e ajuda a compreender melhor a vida.



Encerrando a conferência, este que semeia a boa semente, conclamou: liberte-se das mágoas, corte o vínculo, seja livre e coloque no coração a oportunidade de ser feliz. Sorria das coisas negativas e elas perderão o significado. Aprenda a sorrir e tire de si todas as mágoas. Cada um terá que se submeter aos impositivos da vida, que são os resultados dos atos praticados na vida passada.

A alegria e o otimismo estavam estampados nas faces dos presentes. Muitos foram cumprimentar e abraçar este, que na longa existência dedicada integralmente à vivência e divulgação do Evangelho, tem sempre uma palavra de conforto, um sorriso amigo, um abraço carinhoso, espalhando amor e alegria, e por onde passa vai deixando o perfume do bem...

Fotos e texto: Ênio Medeiros

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