São muito discutidas as origens do Carnaval. Para
alguns historiadores, foram os gregos que o iniciaram por volta dos séculos
sétimo e sexto a.C, como sendo a maneira de expressar-se gratidão aos deuses
pelas colheitas pródigas. Outros informam que é um renascimento das saturnais,
que eram celebradas em Roma, em dezembro... Por fim, existem aqueles que
afirmam que foi criação da Igreja Católica por volta de 590 a.C. e tornada
oficial a partir do século XI, quarenta dias antes da Quaresma... Por sua vez,
a palavra deriva-se de Carnis valles (prazeres da carne) ou ainda, segundo uma
tradição, é o resultado do adágio Carne nada vale, formada pela primeira sílaba
de cada palavra.
O carnaval, porém, conforme o conhecemos hoje, ter-se-ia originado na sociedade vitoriana, especialmente em Paris, donde se transferiu para muitos países, chegando ao Brasil-império através das grotescas atitudes do entrudo, com adoção de hábitos e costumes locais. Sendo uma festa popular, hoje manipulada pela mídia e objetivando resultados econômicos pelo número de empregos que proporciona, apresenta-se com uma face distorcida e perversa. Em razão dos conflitos que dominam a sociedade, torna-se um momento muito especial para o deboche, a degradação moral, a perversão sexual, a usança de drogas ilícitas e os crimes mais diversos.
A
festa é tumultuada, excitante, pelos quadros da nudez e do erotismo, das
facilidades para as perversões, já que a “carne nada vale”, vindo os seus
lastimáveis resultados pouco depois: gravidez indesejada terminando em abortos,
enfermidades sexualmente transmissíveis, transtornos de conduta emocional,
frustrações profundas. Não é o carnaval, em si mesmo, um fator de degeneração moral,
social e espiritual, mas a oportunidade que faculta aos atormentados para
exporem as suas feridas morais. Aproveita-te desses dias para renovar-te
espiritualmente, para que possas espairecer e descansar, porque a carne vale
muito no teu processo de evolução.
DIVALDO FRANCO
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 12-02-2015.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 12-02-2015.
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Verdade... a carne de nada vale!
ResponderExcluirVale é grande veículos de evolução para o espírito quando tratada com devido respeito e consciência de que e um empréstimo e teremos nos espírito que somos todos devolve-lo ao seu criador
ExcluirClaro que vale. Pois afinal estamos encarnados e através da carne e estando aqui na Terra é que evoluímos, além de que a carne foi nos dada por Deus e por esta razão ja vale muito.
ExcluirCriação da Igreja Católica 590 a.c. ? !
ResponderExcluir"Criação da Igreja Católica 590 a.c. ? !" (2)
ExcluirAdorei a materia nao sabia da historia do carnaval.
ResponderExcluirEu gosto de sair e pular o carmaval ,dançar ,nao vejo nada demais nisso,agora p qquem nao sabe fazer isso gosta de se divertir de outra maneira,vai fazer sempre .nao e a culpa do carnaval.
ResponderExcluirEu não gosto do carnaval porque as pessoas confundem muito ....achando que tudo pode ...carnaval deixou de ser uma brincadeira sadia ....virou bagunça.
ResponderExcluirO momento é de perplexidade. Notícias impactantes, de raro terror, há bem pouco tempo, tornam-se corriqueiras e crescentes na mídia atual... O mundo vem se distanciando de DEUS há muito tempo... Antes de nos preocuparmos, de estarmos prontos, com o anúncio de que JESUS voltará em breve, vamos rogar que o SANTO ESPÍRITO nos transforme, aquiete-nos o coração e nos permita ampliar a evangelização no propósito de salvarmos o maior número de almas quanto nos seja possível... Para levarmos a Palavra onde pudermos, da maneira que surgir oportunidade, se não pudermos nós mesmos criar oportunidades para repassarmos os ensinamentos de JESUS... “Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, o reino contra o reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores.” Mateus 24:6-8
ResponderExcluirJá gostei de carnaval, hoje tenho receio, alguns acham que podem tudo, exageram.
ResponderExcluirComo o próprio Divaldo disse, é quase contraditório dizer que a carne vale muito porque o que vale é o espírito, de vida eterna, mas a carne vale muito por ser o veículo de depuração da alma através de doenças e provações. E o problema não é o carnaval, como ele disse. É o que foi feito dele e como agora é utilizado como desculpa que as pessoas encontraram pra fazer o que quiserem.
ResponderExcluirVC FOI UM DOS POUCOS QUE ENTENDEU O QUE O DIVALDO EXPLANOU TÃO BEM...
ExcluirSou um espirita e como tal, critico costumas de algumas afirmações sem coerência com a realidade de nossa passagem por este planeta terra. Todas as situações vividas por aqui são e serão aprendizados. A carne, é fraca na tentação ou forte nesse aprendizado ? Assim como viemos e curtimos, o prazer de estar , qualquer tipo de festa pode ser um grande motivo para comemorar, principalmente se estivermos cientes das consequências de nossos atos. Livre arbítrio é isso, no meu entendimento e Carnaval ou qualquer outro tipo de comemoração de massas é oportunidade de usá-lo.
ResponderExcluirVerdade....somos responsáveis pelo veículo carnal que nos foi emprestado.
ResponderExcluirCaros amigos. Carnaval é um momento onde são abertos muitos portais da espiritualidade inferior no planeta, os espíritos que deles saem são ainda aqueles ligados fortemente a matéria. Encontra-se no carnaval muitos casos de vampirismo e obsessão, este Irmãos ainda agarrados a matéria utiliza nossas energias para alimentar seus vícios. Num momento crítico como esse, nessa fase de grande exposição energética é necessário que "oremos e vigiemos" para não sermos tão influenciados, e que possamos ajudar nossos irmãos que ainda não se desapegaram da matéria. Conheço muitos grupos religiosos que se reúnem durante o carnaval, retiros espirituais, que servem de hospitais para estes Irmãozinhos, para que eles possam se recuperar e desapegar-se, muitos são os encaminhados.. Então trabalhemos no bem afim de ajudar o próximo, encarnado ou desencarnado, sejamos homem de bem seguindo o exemplo de amor, jesus.
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