Todo mundo sente raiva, independente de qualquer outro fator. Uma discussão, uma mentira, uma traição ou simplesmente uma “palavra torta”. Os motivos podem ser os mais diversos e a raiva se faz notar. Trata-se de uma condição natural do ser humano, como a fome, o sono ou as necessidades fisiológicas.
“(...) Em sua origem, o homem tem somente
instintos. Um pouco mais avançado, passa a ter sensações. Instruído e depurado,
tem sentimentos. Mas, na hora da raiva, vai tudo por água abaixo e são os
instintos que falam mais alto.” O Livro dos Espíritos (Allan Kardec).
Mas não é somente a cabeça que
vai a mil por hora e sente o peso da raiva. O organismo, muitas vezes, paga um
preço alto. A raiva causa sensação de stress, cujo maior problema é afetar a
parte hormonal. O stress pode alterar os níveis do funcionamento da glândula
suprarrenal, podendo aumentar ou reduzir os níveis de cortisol – que é um dos
hormônios responsáveis pelas respostas orgânicas frente às situações
estressantes da vida.
Ao sentir raiva, o ser humano pode aumentar
muito a produção do cortisol, gerando o que chamamos estresse agudo. Esse
hormônio desencadeará processo de luta e fuga, produzirá no organismo reações
que levarão ao aumento do trabalho cardíaco, tensão muscular, aumento da
glicemia por mobilização dos açúcares do fígado, reações necessárias para uma
situação aguda!
O problema é que tal situação,
que deveria inicialmente ser aguda e depois retornar à normalidade, se repete
muitas vezes, levando à exaustão da glândula. Essa fadiga é capaz de gerar uma
série de problemas orgânicos, como o aumento da pressão arterial – colocando em
risco o coração, o desgaste dos hormônios sexuais – que pode levar à menopausa
ou andropausa precoce, além de uma disfunção no metabolismo do açúcar, podendo
desencadear o diabetes.
A glândula passa a funcionar
pouquíssimo e o paciente passa a não ter forças para reagir frente à vida.
Nesses casos, a depressão é uma das doenças mais comuns. A psicossomática,
inclusive, ensina que a depressão é basicamente uma raiva acumulada, que causou
reações orgânicas e bioquímicas. Cultivada, essa raiva se transforma em rancor,
em ódio e os comprometimentos orgânicos, então, tendem a piorar.
Nossos amigos gregos já atribuíam
a melancolia ao mau funcionamento do fígado, daí a origem da palavra: “melano”,
que significa negra, e “colia”, que significa bile (fluido produzido pelo
fígado). Essa hipótese levantada pelos gregos vai justamente ao encontro da
medicina chinesa e sua teoria dos cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal
e água), que estão ligados aos órgãos do corpo.
De acordo com os chineses, a energia do fígado se relaciona com a raiva e o rancor, e as emoções se tornam um fator de desequilíbrio para os órgãos quando permanecem intensas por um longo tempo.
De acordo com os chineses, a energia do fígado se relaciona com a raiva e o rancor, e as emoções se tornam um fator de desequilíbrio para os órgãos quando permanecem intensas por um longo tempo.
Dessa forma, será possível
aliviar sintomas e até mesmo eliminar muitas doenças crônicas ocasionadas por
essas mágoas, e raivas que permanecem guardadas. Quando perdoamos, recuperamos
as rédeas de nossa própria vida, o poder de viver e o direito de ser Feliz!
Do Livro Saúde mais Saudável –
Dr. Rubens Cascapera.
Para saber mais, acesse: http://goo.gl/P8h0NV
Excelente artigo.. Ha muito se fala que todas as doenças são ocasionadas por nossa mente ,sensações, sentimentos q nutrimos muitas vezes acabam por prejudicar nosso organismo. Ai está a prova cientifica.
ResponderExcluirAos 47anos estou vivendo os reflexos d uma situação esta q levou me a este sentimento maléfico, desencadeando assim todos estes sintomas descritos e mais ainda...não resta p mim duvida alguma d tal informação aqui descrita.parabéns ao autor,creio q vale a pena ter esta obra nas maos e usufluila do melhor conhecimento.
ResponderExcluirAntes eu sentia e sinto até hoje um forte aperto na garganta ao lembrar de algum erro meu
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