O ciclo natural da vida é que os pais morram antes dos filhos.
Quando se dá o inverso e os filhos morrem primeiro, existe muita
dor, muito sofrimento, tanto para os pais como para os demais
familiares. Nesse contexto, qual é a razão de crianças, em tão
tenra idade, desenvolverem doenças graves como a AIDS e o câncer?
Divaldo Franco:
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, faz uma bela
abordagem sobre as mortes prematuras. Essas desencarnações
prematuras estão dentro da ficha evolutiva, não somente daqueles
que devem retornar, que vêm à Terra apressadamente para cumprir um
período que lhes ficou faltando em experiências anteriores, como
também para propiciar àqueles que os amam, a oportunidade da
reflexão.
A vida, examinada do plano físico para o mundo espiritual, é feita
de incógnitas, mas no sentido inverso, do plano espiritual para o
físico, é muito diferente. Sem dúvida, a morte sob qualquer
aspecto considerado é uma grande ceifadora de alegria. Freud
assevera no seu notável livro Melancolia, quando estuda o
capítulo sobre o luto, que a morte é tão perversa que o indivíduo
passa por um período de abatimento, de quase depressão, que dura
invariavelmente até quatro semanas, no entanto, quando por acaso
prolonga-se por mais tempo, transforma-se em transtorno depressivo.
Do ponto de vista espírita, é uma provação. Provação para os
pais, não para a criança. O Espírito no corpo infantil liberta-se,
e, ao libertar-se do antigo débito, prossegue em evolução, em
melhores condições. No entanto, para quem fica, a dor, a
frustração, constituem testemunhos muito sérios, que devem levar a
profundas reflexões a respeito dos nossos limites e da imortalidade,
da sabedoria de Deus.
Nessa provação, que muitas vezes tem o caráter expiatório, porque
os genitores não conseguem superá-la com facilidade, o indivíduo
deve voltar-se para os porquês e buscar em Deus a única solução,
aliviando a dor com a certeza do reencontro no futuro.
Cumprida a provação, o Espírito retorna para continuar o processo
da afetividade, renascendo no mesmo reduto doméstico ou através de
outros corpos e acercando-se do antigo lar, prolongando a
convivência, que momentaneamente ficou interrompida.
Do livro Divaldo Franco Responde Volume 1.
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ResponderExcluirE quando uma mãe idosa desencarna, deixando os filhos sob a legislação de desejos não justos, exaltando um filho em detrimento dos outros?
ResponderExcluirMI EXPERIENCIA COMO MADRE ES QUE EL DUEL (DOLOR) SE PROLONGA INVARIABLEMENTE POR TIEMPOS DE ACUERDO A LAS EDADES DE LOS PADRES .ES MUY DOLOROSO ,SE NECESITA TIEMPO DE REFLEXION SILENCIO Y TRANQUILIDAD. PARA LOGRAR LA RESILENCIA ; SE LOGRA .Y CUANDO SE LOGRA ES PORQUE ENCONTRAMOS LA PAZ EN LA FE .Y ESPERIMENTAMOS EN TRANQUILIDAD ARMONIA Y AMOR LA COMUNICACION CON EL ESPIRITU DE NUESTRO HIJO .QUE NOS PLENA DE FELICIDAD SABER DE EL .AUNQUE DEBEMOS GUARDAR SILENCIO PUES LA SOCIEDAD CONDENA Y LA FAMILIA SE PREOCUPA PUES CREEN QUE DESARROLLAMOS ENFERMEDAD MENTAL.
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