Nada obstante o aluvião de fatos agressivos e perversos,
quase nos acostumando com a violência que domina a Terra, há pouco mais de duas
semanas fomos surpreendidos com mais uma página de dor que comoveu o mundo e
tornou-se um símbolo da imensa tragédia dos refugiados da Líbia e de outros
países, buscando amparo na Europa.
Foi o encontro do cadáver do pequenino Aylan Kundi, de apenas três anos, numa praia da cidade de
Bodrum, na Turquia. A postura em que se encontrava dava a impressão de estar
levemente adormecido com parte do rosto semienterrada na areia. Havia sido
vítima de um naufrágio no qual, além dele, desencarnaram um irmãozinho e a
genitora.
A fotografia do militar
carregando-o após o encontro é significativa e atesta que, no coração do ser
humano, apesar de todas as aflições desta hora difícil, permanece viva a chama
do amor.
Aquele pequeno e frágil ser,
cuja existência foi arrebatada pela loucura que tomou conta da Terra, na forma
de uma guerra vergonhosa, como se todas não o fossem, em que os interesses de
algumas nações poderosas do Ocidente estão em jogo, comoveu o mundo, e demo-nos
conta que somente com o retorno à solidariedade e ao respeito aos direitos
alheios, lograremos viver em paz.
Diversos países europeus que enriqueceram com
a escravidão negra, com os tesouros da África sofrida e das Cruzadas
vergonhosas contra o Oriente, estão sendo convidados a devolver o furto e o
roubo, a resgatar atitudes impiedosas e os crimes desalmados dos colonizadores
que destruíram vidas, comunidades e impuseram os seus costumes e crenças;
recebem agora as vítimas do seu cruel domínio no passado.
São centenas de milhares e
talvez milhões, que ora se voltam para as terras da esperança, conduzindo os
males e horrores que os assinalam e irão gerar problemas imprevisíveis no
porvir. No entanto, enquanto houver crianças, como assinala o poeta indiano
Rabindranath Tagore, temos a certeza de que Deus ainda está de bem com a
humanidade.
Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 24/09/2015.
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Graça á Deus, a em tudo a justiça Divina, nada é por acaso nessa terra.
ResponderExcluirGostaria que alguma autoridade ler-se esse artigo de alma e coração alha-se para essa guerra suja onde faz vitimas inocentes, donde parte o coração da humanidade!
ResponderExcluirIrmão, perante a Justiça Divina ,não existe inocentes e sim,resgates karmicos!
ExcluirDiscordo: perante a Justiça Divina somos serem em constante evolução, dando-nos eternas oportunidades de correição... Falar em Resgate Kármico me leva a crer numa resignação em relação ao sofrimento e não me aventa a esperança numa evolução, que é necessária e compulsória.
ExcluirDeus e Jesus justamente buscam nos mostrar que sim, existe fim para o sofrimento e que este fim depende de nós, fazendo cada dia uma boa ação de melhoria.
Nós, espíritas, precisamos começar a pensar no mundo não como um lugar de eterno castigo mas como um local de regeneração. E regeneração dói, é sofrida mas é necessária. A Humanidade está com medo de evoluir pois isso exige maior comprometimento. Mas já passou da hora e a nossa palavra deve ser de maior esperança e acolhimento...
Muito bom, bela reflexão.
ResponderExcluirHoje á tarde no curso O Livro dos Médiuns, comentamos sobre esse menino que sensibilizou o mundo. Ele com apenas 03 aninhos, cumpriu sua missão, pois, a visão das grandes potências mundiais mudaram suas posturas para melhor.
ResponderExcluirPalavras que tocaram fundo em mim , sinceramente sofro por todas criancas deste mundo que sao maltratadas , peço a Deus nosso pai e a todos Anjos de luz que protejam nossas criancas !!!
ResponderExcluirDivaldo nos fala deste sentimento de fraternidade que ainda não despertou na humanidade, principalmente nos lideres políticos.Gostei da explicação,a volta daqueles que foram injustiçados em tantas guerras no mundo europeu, é estão voltando .........
ResponderExcluirA ocupação do ser humano sempre foi voltada para as coisas matérias, logo o sentimento de amor ao próximo e a DEUS, fica para alguns em segundo plano. Então enquanto a preocupação do homem na terra for em coisas fúteis, não conseguiremos evitar que fatalidades como essas sejam evitadas, devido ao grau de moralidade que o ser humano ocupa na terra.
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