O Espiritismo não se considera uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical. Neste sentido é profundamente distinto das religiões tradicionais. Não possui sacerdotes ou pessoas investidas de autoridade especial. Não possui templos suntuosos. Não adota cerimônias de qualquer espécie, tais como batismo, crisma, casamentos, etc.
Não tem rituais, velas e nem vestes especiais. Não utiliza qualquer forma de simbologia. Não adota ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzedura, nem talismãs, nem defumadores ou cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas). Também não adota bebidas ou oferendas de qualquer espécie.
O culto espírita é feito no próprio coração. É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante e do trabalho constante em favor do próximo. A Doutrina Espírita concebe que somente a prática de boas ações e do pensamento equilibrado nos liga a Deus.
Deus é a essência transcendente que permeia todo o Universo. É a Força, a Inteligência e o Amor, nos quais estão mergulhados o macro e o microcosmo. Das galáxias às partículas subatômicas, tudo é envolvido pela Lei Universal Onipresente. Não há, portanto, uma visão personificada ou antropomórfica de Deus. Deus é a Lei Maior, o Amor Universal, a Sabedoria que coordena todas as leis menores da natureza.
A Doutrina Espírita foi revelada pelos espíritos superiores, por intermédio de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. Surgiu, pois, na França, há mais de um século.
Ricardo Di Bernardi
Texto do livro "Dos Faraós à Física Quântica"
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