OS CATALISADORES DA NOVA
ERA
Segundo
o Espírito Emmanuel, no livro A Caminho da Luz, a comunidade de espíritos puros
a que pertence Jesus, se reuniu nas proximidades da Terra apenas duas vezes. Na
primeira vez, na ocasião da formação do orbe, quando a Terra se desprendia da
nebulosa solar; na segunda vez, quando se decidiu a vinda do Cristo à Terra,
certamente para organizar e planejar a chegada do Mestre.
Não
é novidade para ninguém que Jesus inaugurou um ponto de transição que provocou
a aceleração moral no mundo.
O nascimento do Cristo marcou o início de uma nova fase para a humanidade.
Com
a sua chegada, o homem teve acesso a um novo código moral, diferente do que se
pregava até então. Conheceu uma nova prática religiosa, diferente daquela que
era vinculada apenas aos cultos nos templos. Jesus nos apresentou a religião
que se cultuava dentro do coração.
Até
a época do Cristo, a humanidade precisava de códigos civis duros, para manter a
ordem social. Estes, por sua vez, precisavam estar fundamentados numa base
religiosa rígida, que apresentava uma divindade punitiva e censora, para
endossar os líderes populares e manter os costumes dos povos da época.
A
forma como o Deus da antiguidade era apresentado, duro e sem admitir erros ou
pecados contra os seus mandamentos, era necessária em um mundo segmentado e
igualmente cruel.
Segundo
os registros bíblicos, essa crença existe desde a desobediência de Adão no
paraíso, há mais de quatro mil anos.
Atualmente,
a ciência já descobriu que os homens habitam a Terra há pelo menos 200 mil
anos. Bem antes da cronologia apresentada no velho testamento.
Isso
nos leva a entender que se passaram aproximadamente, 198 mil anos até a chegada
do Cristo aqui na Terra.
Certamente,
não há qualquer exagero em dizer que, apenas nesses dois mil anos, a humanidade
evoluiu moralmente mais do que em todos os outros dois mil séculos da
existência humana.
Dessa
forma, cada ano de conhecimento e reflexão moral da Era Cristã, pode ter
representado um avanço de um século, quando comparado a todo o período que a
humanidade esperou para conhecer a mensagem de Jesus.
O
Cristo trouxe uma ruptura aos costumes de seu tempo. Apresentou ao mundo a lei
de perdão aos pecados e destruiu a discriminação vigente na época.
A
expressão simplificada do que Jesus representava, foi contada no Evangelho de
Lucas. Quando se hospedou na casa de Zaqueu, um publicano cobrador de impostos,
ele foi criticado por todos porque escolheu ficar na casa de um pecador,
contrariando as leis e os costumes.
Ali,
na casa do chefe dos cobradores de impostos, Jesus exemplificou que a sua
palavra não era para encher os religiosos de belas doutrinas, muito menos
apenas para motivar aqueles que já tinham entendido a natureza da sua
mensagem.
Ele
poderia ter se hospedado na casa de um seguidor, ou de algum simpatizante, mas
mostrou com aquele ato que o Evangelho é para quem precisa e para quem acredita
que merece as bênçãos da vida. Subindo na árvore para ver Jesus, Zaqueu mostrou
atitude.
A
inauguração dessa Nova Era da humanidade foi o ponto de partida para a
transição do planeta, para mundo de regeneração.
Foi
o alerta de que deveríamos fazer o bem, não porque precisávamos seguir
corretamente as regras para não sermos punidos, mas porque se tratava de uma lei
natural do criador, nosso pai de amor e bondade.
Saímos
lentamente de uma sociedade controlada pela necessidade de seguir ordens
rígidas para iniciamos uma época de lucidez, na qual fazer ao outro aquilo que
desejamos que nos façam, foi um passo além da regra de ouro, que dizia para não
fazer ao outro aquilo que não desejamos que nos façam.
Pouco
importa os enganos e desvios que a mensagem do Cristo sofreu ao longo do
caminho. Afinal, no Evangelho de João (14: 25 e 26), ele prometeu o Consolador,
que viria nos ensinar o que ele não ensinou e viria relembrar tudo que ele nos
dissera.
Em
1857, com a publicação do Livro dos Espíritos, inaugurou-se mais um novo ciclo
rumo à transição planetária.
Com
a chegada do consolador prometido, reunindo os trabalhadores da última hora sob
sua égide, a mensagem de Jesus foi resgatada em sua pureza. Após a retirada de
todas as alegorias, dogmas e distorções históricas, a Doutrina Espírita se
deteve principalmente no estudo e interpretação dos ensinamentos morais do
Cristo. Esses permaneceram inalterados ao longo do tempo e constituem o maior
legado que o nosso Mestre nos deixou, que são as lições para nos tornarmos
pessoas melhores.
A
Doutrina Espírita existe há pouco mais de 160 anos. Ao longo desse curto espaço
de tempo, nos revelou coisas extraordinárias sobre a nossa natureza espiritual
e nos apresentou o resgate da mensagem do cristianismo primitivo, cultivando a
caridade como a verdadeira base da religião cristã.
O
homem levou aproximadamente 500 mil anos para evoluir naturalmente da condição
rústica de homo erectus para homo sapiens. Essa
mudança biológica se deu lentamente, ao longo do tempo, por meio de algumas
alterações genéticas.
A
evolução moral da humanidade também se deu lentamente, acompanhando, de alguma
forma, as evoluções biológicas e sociais.
Levamos
quase 200 mil anos migrando de formas religiosas primitivas até que o mundo
estivesse maduro para receber a mensagem do Cristo e inaugurasse um novo
conceito de relação com a divindade.
Em
apenas dois mil anos, Jesus conseguiu transformar todo o código moral da
humanidade e separar a nossa história cronológica e espiritual em duas grandes
fazes: antes e depois do Cristo.
Quase
dois mil anos depois a Doutrina Espírita surgiu para catalisar o
processo de transição para o mundo de regeneração e continuar o trabalho
iniciado pelo Mestre.
Os
espíritas, os chamados trabalhadores da última hora, ocupam importante posição
nesse processo de aceleração da mudança do planeta.
Jesus
não pode esperar mais. Já tivemos alguns percalços no caminho, mas chegou a
hora de levar a influência do Cristo para todas as instituições humanas.
A
humanidade já tem os conhecimentos morais, biológicos e psicológicos,
necessários. Diferente das outras épocas, já sabemos o que temos que fazer.
Não
temos mais o direito, perante os planos da divindade, de esperar pacientemente
mais milhares de anos, para que as mudanças aconteçam.
Precisamos
impactar as pessoas com o testemunho do exemplo. Levar a palavra de Jesus para
todo o mundo, mas, acima de tudo, devemos ter o comprometimento de fortalecer
as nossas próprias zonas de convivência humana.
Só
assim que a Doutrina seguirá sua marcha na velocidade planejada pelos
governadores espirituais do nosso planeta.
Para
isso, os centros espíritas precisam estar preparados. Necessitam estar
inseridos no nosso tempo, para que aqueles que chegam pela dor ou pela
curiosidade, assim como outrora, encontrem as cadeiras ocupadas por homens de
bem, que, somados a muito amor no coração, estejam conectados com os
conhecimentos atuais e as transformações do mundo.
Essa
é uma necessidade essencial para que o movimento espírita se fortaleça. Para
que os simpatizantes e trabalhadores do Espiritismo, se sintam abraçados e
integrados, o mais breve possível, ao dever com Jesus. Em especial os jovens
das novas gerações, que precisam encontrar um ambiente familiar e propício ao
desenvolvimento espiritual.
As
instituições que ficaram no passado e não se dedicaram a acompanhar a evolução
social e pedagógica, como Kardec prometera que a doutrina faria, não serão
capazes de despertar o interesse e permanência de espíritos de uma nova ordem
evolutiva, que estão encarnando no planeta há alguns anos.
O
Cristo tem pressa.
Sem
dúvida, a maior alavanca de transformação do mundo é o amor e a dedicação ao
outro. Contudo, assim como os livros foram essenciais para a divulgação do propósito
do cristianismo e depois do Espiritismo, temos a obrigação de utilizarmos as
ferramentas disponíveis atualmente, para ampliarmos a velocidade da
multiplicação da Boa Nova.
Não
há mais tempo para tantos enganos. Não podemos permanecer apenas na limitação
de práticas passadas e excluir a tecnologia, a chamada revolução digital, de
dentro das nossas atividades doutrinárias de divulgação.
A
Doutrina Espírita possui o melhor conteúdo de conhecimento já sintetizado na
história da humanidade. Não há presunção alguma em dizer isso, porque ela é
obra das entidades superiores que planejaram as nossas revoluções espirituais.
O
nosso papel agora é utilizar nosso compromisso com o Espiritismo para nos
conectarmos. Precisamos empenhar mais esforços para vencer nossas barreiras e
limitações. De outra forma, corremos o risco de atrasar esse processo de
catálise da nossa transição planetária, que começou há 161 anos e no qual temos
o compromisso de liderar.
Precisamos
nos preparar mais e assumirmos o nosso papel de catalisadores da Nova Era.
Nós
espíritas, pedimos para estar aqui neste momento, para acelerar a chegada do
mundo de regeneração.
Os
tempos são chegados!
Magnífico artigo! Mensagem bem compreendida. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Teresinha! 😊
Excluir10 ! Parabéns pelo texto .
ResponderExcluirObrigado! 😊
ExcluirParabéns, excelente artigo!
ExcluirObrigado, 🙏🏽😊
ExcluirEstou arrepiada !! Que magnífico artigo!! Parabéns! Não o conheço, foi a primeira vez que li um artigo seu e você expõe claramente as suas ideias. Obrigada, vou compartilhar no Facebook.
ResponderExcluirFico arrepiado com esse mensagem maravilhosa também, Suzinha. Tem outro texto meu aqui no blog, chamado Uma Carta de Raul. Muita paz!
Excluirpermita-me frisar uma frase do texto. Se cada um fizer isso já fará muuuuito: "acima de tudo, devemos ter o comprometimento de fortalecer as nossas próprias zonas de convivência humana."
ResponderExcluirExato Felipe! Mudar as coisas no centro é difícil, mas para mudar as outras coisas ao nosso redor e impactar a sociedade com o bem, tem que ter coragem! Vamos lá mudar o mundo! 🙏🏽😊
ExcluirSensacional! Parabéns pela coragem e determinação para cumprir sua parte nessa importante tarefa! Esforço me para fazer a minha também! ��
ResponderExcluirObrigado! Vamos juntos? 😊
ExcluirEstamos juntos 🙏
ResponderExcluirEstamos sim! #tmj
ExcluirInseridos com boa vontade nesse contexto, sejamos somadores da paz, da mansuetude e pacificadores do bem e na luz que trascende o amor.
ResponderExcluirAssim seja, minha irmã!
ExcluirQue assim seja!
ResponderExcluirParabéns texto muito bem explicado
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirParabéns, pelo texto gostei de ler é de fácil compreensão, como deve ser.
ResponderExcluirQue bom! Muita gratidão!
ExcluirParabéns! Reflexão oportuna.
ResponderExcluirGratidão!
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