quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
O SOBREVIVENTE DESIGNADO DO ESPIRITISMO por JAIME RIBEIRO.
Eu estava muito cansado. Havia viajado mais de oito horas até chegar ao hotel no Rio de Janeiro e fui direto para a cama.
Estava na minha cidade de coração por uma ocasião muito especial: assistir ao Congresso Mundial de Espiritismo e assumir uma nova tarefa como suplente de secretário, do recém-criado Conselho Espírita Internacional.
O convite para essa vaga surgiu porque eu entendo um pouco de plataformas digitais e talvez pudesse ser útil no processo de inclusão da tecnologia do movimento espírita. Foi uma indicação do meu orientador Luiz Saegusa, que é bastante influente no meio.
Claro que houve protestos por parte de alguns membros, afinal eu não era um nome conhecido e muito menos era um palestrante famoso. Poucos me conheciam. Contudo, espíritas ilustres que faziam parte do comitê aconselharam a todos que algum dia eu poderia ser útil.
Mesmo com tanta euforia, sou filho de Deus e antes de dormir queria ver mais um episódio da série da Netflix chamada Designated Survivor, que conta a fascinante história de Thomas Kirkman, um político irrelevante e prestes a ser descartado, que se torna presidente dos Estados Unidos após um atentado que desencarnou todos os políticos da linha de sucessão da presidência. Após se tornar o homem mais poderoso do mundo de um dia para o outro, sem planejar e sem ser conhecido e reconhecido, ele enfrenta uma avalanche de complexos desafios que o cargo exige, sem contar com qualquer confiança da população e de todos que estão ao seu redor. Surpreendendo a todos ele se sai muito bem e se transforma num líder sábio e empático que aos poucos conquista a todos.
Quando estava na metade do episódio o sono chegou. Eu já estava quase dormindo quando a minha porta do quarto abriu. Era o coordenador de uma das ONGs mais respeitadas do Brasil, que tem um lindo trabalho na África, acompanhado de mais cinco pessoas que eu nunca vi na vida.
Quase que como por uma ordem pediram para eu me vestir. Falaram que eu estava atrasado e precisava me apressar para o evento. Estavam todos com cara de chocados. Notei que alguns tinham suas roupas sujas e rasgadas, mas não questionei. Apenas obedeci apesar de não entender como eu poderia ter dormido 48 horas seguidas.
Perguntei para o rapaz da ONG o que estava acontecendo e ele me respondeu que tinha acontecido um problema. Que o avião fretado, que estava vindo de Brasília com todos os dirigentes espíritas das federativas e palestrantes, incluindo Divaldo Franco, Rossandro Klinjey, Haroldo Dutra e Suely Caldas Shubert, havia desaparecido no dia anterior e as autoridades fizeram contato dizendo que não haviam achado a aeronave.
Prontamente fiquei chocado e meu coração disparou pela boca. Pensei nos meus amigos queridos que estavam vindo e quando me sentei novamente sem forças nas pernas uma senhora me segurou pelo braço e falou: “filho, agora você tem que ser forte. Estão todos lhe esperando para abrir o congresso. Você agora é o novo presidente do Conselho Espírita Internacional e tem que abrir o evento no lugar do presidente desaparecido e fazer a palestra no lugar do Divaldo.” Ah, e antes que eu esqueça, após o Divaldo entra o Rossandro, então você terá duas horas e meia de palestra”.
Apesar de saber que era uma tragédia, eu sorri e falei: “mas eu não sou ninguém. Eu faço apenas palestras em alguns centros que me convidam por muita caridade. Isso é algum engano ou o Rossandro está me trolando e rindo atrás da porta do quarto”.
A senhora segurou no meu braço e falou: “não há mais tempo a perder. Vamos embora porque até o Dr. Bezerra psicografou ontem no conselho federativo nacional e disse que vai se comunicar hoje no congresso. Como Divaldo e De Lucca estão no avião, acreditamos que ele vai usar você. Ah, tem mais uma coisa. O Wagner da Fraternidade estava no avião também e tem umas instituições que querem se engajar no Projeto Nação Ubuntu e você tem que almoçar com eles e fechar tudo”.
Naquele momento eu gelei e pensei: meu Deus. Eu virei o Designated Survivor (Sobrevivente Designado) do espiritismo! Eu ainda não estou preparado. Preciso de mais tempo, treino, estudo e entender melhor o trabalho social da ONG na qual eu faço parte. Deve ter uma outra pessoa para isso. Por que logo eu?
Foi quando ao meu lado me aparece o meu mentor. Eu não sei vocês que também tem contato com o protetor, mas o meu está sempre de cara emburrada e me dando bronca. Mais uma vez ele me olha e diz o de sempre: “você me dá muito trabalho. Está na hora de acordar. Felizmente você ainda não é o Sobrevivente Designado da Doutrina Espírita, mas deveria estar preparado para ser. Não há mais tempo para viver a tarefa do Cristo de forma parcial. Jesus não vive parcialmente por nós. Ele vive por nós a cada fração de seu tempo. Acorde”.
Acordei assustado. Eu não estava em hotel algum. Estava no meu quarto em São Paulo. Tratava-se de um sonho dentro de um sonho.
De toda forma foi um grande aprendizado que mudou a minha vida para sempre. Percebi que precisava me doar mais à causa da nossa Doutrina maravilhosa que a tantos consola e esclarece.
Somos todos Designated Survivors do Espiritismo. Jesus conta com o nosso melhor para conduzir esse mundo para uma Nova Era.
O consolador não tem apenas um designado. Tem a todos nós. Não somos sobreviventes, somos eternos. Somos aqueles que, ainda imperfeitos, humildes espíritos classificados pelas bordas da terceira ordem da escala espírita, temos a missão de liderar a tarefa do bem na terra.
Vamos lá, leitor. Se olhe no espelho agora. Se estiver no sofá, pegue seu celular e se olhe na câmera: você verá um designado do Cristo na sua frente.
Jaime Ribeiro
Jaime Ribeiro é natural de Recife. Espírita desde a adolescência, é autor e palestrante. Trabalha como executivo da área de educação. É engenheiro químico formado pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Escreveu Dora, seu primeiro livro infantil, que aborda as habilidades socioemocionais para as crianças, usando a adoção animal como instrumento. Também é autor do livro Empatia – Por que as pessoas empáticas serão os futuros líderes do mundo? Que aponta a empatia como a habilidade que será mais valorizada pela sociedade, em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia e com maior fragilidade de laços entre as pessoas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
PERDA DE PESSOAS AMADAS. Bezerra de Menezes / José Carlos De Lucca.
"Na verdade, nosso ente querido não morreu, apenas regressou às regiões espirituais de onde partiu antes de renascer na Terra."
Ao nos defrontarmos com a morte de um ente amado, é natural que a dor da partida nos envolva com emoções de muita tristeza. Mas é necessário que ajustemos a nossa mente a um raciocínio mais amplo sobre as leis da vida, a fim de que a revolta e o desespero se apartam de nós o mais depressa possível.
Na verdade, nosso ente querido não morreu, apenas regressou às regiões espirituais de onde partiu antes de renascer na Terra. Carecemos de raciocinar espiritualmente, isto quer dizer abortar o pensamento materialista que estreita a nossa vida a limites muito pequenos entre berço e túmulo.
Ora, caríssimos irmãos, porventura Deus edificaria toda a obra maravilhosa do universo, com milhões de estrelas, rios, mares, florestas, para que o homem vivesse tão pouco? Não foram os homens criados para as estrelas, mas as estrelas é que foram concebidas por Deus para o homem. Por que a divindade se esmearia em criar tantas galáxias, numa vastidão tão infinita que o homem ainda não foi capaz de aquilatar a extensão dos mundos, apenas para que a criatura humana vivesse por tão poucos anos? Se Deus é o autor da vida, por que Ele se contentaria com a morte tal como o materialismo a concebe?
Raciocinemos mais amplamente, filhos. A morte é simples passagem desta realidade terrena para as outras infinitas realidades além da matéria. Comecemos a treinar nossa mente para conceber a vida além da realidade física que nos cerca. Nossos sentidos captam faixas limitadas da vida. Não queiramos pensar que só existe aquilo que vemos. A vida avança muito além daquilo que nossa limitada visão consegue captar. E é além dessa fronteira que nossos entes amados se encontram, refletindo, trabalhando, cooperando conosco, e esperando o dia do grande reencontro.
Do Livro Recados do Meu Coração , p. 143
Espírito Bezerra de Menezes por José Carlos de Lucca
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
4º MOVIMENTO VOCÊ E A PAZ EM SÃO PAULO - Vamos juntos celebrar a paz com Divaldo Franco
Dia 10 de Novembro (sábado), às 17h acontecerá o
4º MOVIMENTO VOCÊ E A PAZ EM SÃO PAULO. Vamos juntos celebrar a paz
com Divaldo Franco e convidados.
Local: Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer
Platéia externa.
Acesso para pedestres Portões 2 e 10.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
SEPARAÇÕES. Não é o sexo que irá manter o casamento, pois que é parte do relacionamento.
Fundamentamos nossa felicidade nas ações
alheias, com isso, estamos sempre correndo o
risco de nos decepcionarmos. As separações
frustram pelos sonhos acalentados, mas que não
foram vividos. Sofre-se muito pelo que se deixou
de viver e ficou pelo caminho.
O autor
Ninguém se casa para a posterior separação. Masaharu Taniguchi, líder religioso japonês, afirma: Se você quer ser feliz, não se case, mas se você deseja fazer alguém feliz, case-se! A concepção de felicidade para a maioria das pessoas ainda expressa um conceito egoístico, pois todos sempre afirmam: Vou me casar para ser feliz! Quando queremos ser felizes outorgamos à (ao) nossa (o) esposa (o) a responsabilidade por nos fazer feliz, mas quando buscamos dentro da relação fazer o outro feliz passamos a compreender que a ação de amar por si mesma já nos banha em felicidade.
Somos felizes à medida que fazemos o outro feliz. Nesses dias, os casamentos acontecem para uma parcela de pessoas por variadas conveniências, e o amor é deixado de lado, pois se confunde com interesses.
Mas, toda relação que termina em sofrimento sempre atinge o lado mais sensível, e infelizmente algumas pessoas chegam a entrar em profunda depressão.
Mesmo que a separação seja consensual, existe uma carga psicológica negativa a ser absorvida pelas pessoas no momento do rompimento definitivo. E são muitos os casos de transtornos emocionais e crises de pânico em que a pessoa enferma não consegue lidar com o fim do relacionamento.
Outro dia ouvi a seguinte frase do grande escritor e pedagogo Ruben Alves:
Quando conhecemos alguém e decidimos partilhar a vida com a pessoa eleita, devemos nos indagar: Será que eu terei prazer em conversar com ela(e) até o fim dos meus dias?
Os relacionamentos devem ter por base o diálogo, porque não existe nada mais especial do que se conversar com quem se ama. Não é o sexo que irá manter um casamento, pois que é parte do relacionamento, mas a estrutura de uma relação que consiste no diálogo.
Nada nem ninguém nos pertence aqui na Terra.
O importante é agirmos sempre com a honestidade que nos garantirá harmonia e serenidade.
Se a separação ocorreu por traição ou outra atitude infantil, o importante é que tenhamos feito o nosso melhor, que não sejamos nós os que enganam e iludem, pois somos responsáveis por tudo que cativamos, de bom e de ruim na vida das pessoas.
Em caso de rompimento, é natural experimentar a tristeza e certa frustração, mas não se esqueça que relacionamentos são feitos por duas pessoas, e cada uma tem sua parcela de responsabilidade pelo êxito ou pelo equívoco. Evite alimentar a tristeza, pois amargura intensamente cultivada é prenúncio de enfermidade emocional à espreita.
“O que é o amor?”
Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: – Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
– Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse: – Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou: – Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou: – Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou: – Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
– Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
– Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
– Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
– Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.
– Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só
podemos trazer o amor no coração.
“Histórias para sua Criança Interior” (Eliane de Araújo)
Texto do livro "INIMIGO ÍNTIMO" do autor Adeilson Salles.

Saiba mais sobre Adeilson Salles (clique!)
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
A Vida Continua - Zibia Gasparetto
A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta. Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor.
Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranqüilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recorda-la, veja-a feliz e refeita.
A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz.
"A morte é só uma mudança de estado.
Depois dela, passamos a viver em outra dimensão"
Zibia Gasparetto
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
ELES ESTÃO ENTRE NÓS. Estamos preparados para receber uma nova ordem de humanos?
Eles já estão entre
nós.
Estamos
preparados para receber uma nova ordem de humanos?
A época atual é de transição; confundem-se
os elementos das duas gerações – A
Gênese Cap. XVIII -28.
Alguns jovens estão batendo nas
nossas portas. Estão em silêncio, no fundo da sala das reuniões
públicas ou vagando curiosos nas nossas livrarias, de prateleira em prateleira.
Observam-nos atentamente. Muitos deles chegaram aos nossos centros após
serem impactados por algum conteúdo espírita nas redes sociais. Outros,
seguiram os passos de familiares ou sofreram alguma desilusão da vida e agora
estão em busca de esperanças e consolações, exatamente como aconteceu conosco
no passado.
Esses jovens foram atraídos pela força inexorável dos
compromissos reencarnatórios. Eles já estão
entre nós.
Na revista espírita de abril de 1866, por meio
dos médiuns Srs. M e T, em sonambulismo, os espíritos nos alertaram que “os
tempos estão chegados”. Falaram que a humanidade chegou a um de seus períodos
de transformação e que a Terra vai elevar-se na hierarquia dos mundos.
A
humanidade tornou-se adulta. Já conquistamos inúmeros recursos cognitivos e
dominamos significantemente a ciência. Neste momento, estamos vivenciando o
início de uma grande revolução tecnológica, no qual os dados e a inteligência
artificial vão revolucionar as estruturas das organizações , afetando
significativamente a forma como a humanidade se relaciona
entre si.
Com a
chegada dessas novas possibilidades, provenientes do domínio dos dados e o uso
dessas informações extraídas do chamado big
data(1), abrem-se as portas de novas necessidades para o ser humano. Faz-se
necessário o desenvolvimento das habilidades emocionais e espirituais, essenciais
para liderar essa nova fase, de maneira sábia e responsável. Elementos
importantes para o protagonismo, diante da configuração dessas máquinas e robôs,
para que sirvam ao bem comum do mundo.
Nessa
fase adulta, na qual o intelecto já está desenvolvido e endereçado, abre-se
espaço para o foco no amadurecimento moral e comportamental.
No
meu livro novo, Empatia: por que as
pessoas empáticas serão os futuros líderes do mundo, publicado este ano pela
editora Letramais, alertamos para que
o foco da educação, seja nas escolas ou nas famílias, contemple o
fortalecimento das habilidades socioemocionais. No momento em que a tecnologia
parece nos distrair com excesso de informações e conteúdo, a capacidade de
discernir o que é relevante ou não, para nós e para o outro, agindo de forma
empática, será uma das principais fortalezas da humanidade.
O
fortalecimento dos chamados soft skills(2)
é essencial para a consolidação de um novo ciclo, a nova era. Pesquisadores
ao redor do mundo, demonstraram que se faz necessário descentralizar a
responsabilidade e a urgência do entendimento dos temas relacionados ao trato
humano; retirando a exclusividade das congregações religiosas e discussões
filosóficas sofisticadas.
Essa
convergência entre ciência e religião é mais um sinal de que o mundo de
regeneração está chegando.
Para
a concretização dessa nova etapa, milhares de seres de uma nova ordem
espiritual estão reencarnando no mundo, com o objetivo de nos auxiliar nessa
grande transição. Espíritos nobres, que se aliarão conosco, na preparação do mundo
de regeneração. Já estamos recebendo essa nova categoria de espíritos, provenientes
de sistemas e regiões mais evoluídas, para acelerar a evolução do nosso
planeta.
Ao
longo desse processo, anunciado pelos espíritos que coordenaram a codificação
espírita, fica uma indagação: será que estamos preparados para receber esses novos
colaboradores, nas nossas instituições? Será que estamos atentos e vigilantes
para que eles não passem despercebidos aos nossos olhos desatentos?
Já há algum tempo, o mundo inteiro vem falando
o quanto as outras gerações se assustam com a Geração Y- jovens nascidos pouco
depois dos anos 80 até o ano 2000 - os chamados Millennials desafiaram o nosso tempo com suas transformações comportamentais
e provocações sociais.
Esses
jovens passam o dia inteiro interagindo, quase o tempo todo apenas pela tela de
seus celulares. São ansiosos, autoconfiantes e não se encaixam facilmente em
hierarquias. Contudo, são mais preparados para lidar com as diversidades e se
preocupam com o meio ambiente como nunca nos preocupamos antes na história da
humanidade.
Os Millennials são menos propensos a se
vincular a uma instituição religiosa. Acreditam que a religiosidade é mais importante
do que a religião, exatamente como nos ensinaram os espíritos há várias
gerações atrás. Essa característica é suficiente para demonstrar a sinergia
entre eles e a perspectiva religiosa da Doutrina Espírita, que ressignificou o
culto religioso, trazendo-o para dentro do coração. Afastando-o das formas
exteriores e resgatando a característica singular que Jesus trouxe à relação
com o Criador.
Provavelmente,
essa é uma das gerações que veio nos preparar para as novas fases que estão na
iminência de se apresentar ao mundo: épocas caracterizadas pela dominância da
tecnologia em quase todas as frentes da organização humana.
Só
que não parou por aí. Depois deles já chegou a Geração Z, que já nasceu
submetida às novas tecnologias e formas de interação, entre 1994 e 2010, os
primeiros nativos digitais. Essa nova geração, não se conforma em ser passiva e
tem profundo interesse em produzir e consumir o seu próprio conteúdo. Quem nunca ouviu falar dos youtubers, que desafiam a audiência de
grandes emissoras e celebridades da televisão? Enquanto nós sonhávamos com a
facilidade de ter tudo pronto e disponível nas nossas casas para economizar
tempo, eles são encantados com a possibilidade de fabricar e customizar o que
consomem.
Segundo
alguns amigos de Chico Xavier, Emmanuel teria reencarnado no Brasil por volta
do ano 2000. Uma provocação que precisamos nos fazer nesse momento é: seríamos
capazes de reconhecer Emmanuel, hoje um jovem de aproximadamente 18 anos, se
ele chegasse em nossas casas, com fones de ouvido e smartphone na mão, nos “desafiando” a construir um novo conteúdo ou
uma nova plataforma digital para o movimento espírita? Ele teria espaço para
nos ajudar a redesenhar a dinâmica de nossos estudos doutrinários longos e
tradicionais? Será que esperamos que ele, ou algum espírito da mesma ordem de
grandeza, cheguem às nossas casas apenas na meia-idade, empunhando pergaminhos
e vestidos com o figurino do romance Há
dois Mil anos? Receberíamos com alegria as suas sugestões e ideias, nos
tornando responsáveis por conduzir e ajudar a desenvolver tamanho potencial
espiritual, ou faríamos com que ele desistisse de nós e procurasse outra casa? Lideraríamos
oportunidades para que eles desenvolvessem suas habilidades mediúnicas e
doutrinárias ou transformaríamos esse processo numa prática de resiliência e
paciência?
Emmanuel,
se você está lendo esse artigo aqui no blog da Intelítera, por favor, não
desista da gente. Nós estamos nos preparando e lutando contra os desafios das
transformações de nossa época. Foi mal, Mano! 😊
Se
você for um jovem espírita e estiver de alguma forma triste com a gente:
persista. A Doutrina Espírita é o Consolador prometido por Jesus. Precisamos de
você para executarmos juntos a transição
planetária. Será uma alegria me conectar com você também: meu instagram é
@jaimeribeiro.
Eu,
particularmente tive muita sorte. Quando era um jovem - da Geração X- no
movimento espírita, em Pernambuco, encontrei mentores e orientadores na Sociedade
Espírita Bezerra de Menezes. O mais importante foi Luiz Mário, hoje já no plano
espiritual, que silenciosamente me incentivou aos estudos da codificação e me
engajou ao trabalho doutrinário e social. Uso a palavra sorte, porque ouvimos
muitos os relatos de jovens que se desapontam ao tentar desenvolver alguma
atividade em instituições Brasil afora, alguns se mantém firmes à Doutrina,
outros se desapontam e retardam a tarefa. Diferente do que pensamos, a culpa
não é deles. A tarefa de integrá-los e desenvolvê-los, é nossa.
Provavelmente
ainda estamos presos à forma como fomos engajados ao espiritismo no passado, o
que nos leva a acreditar que as novas gerações devem se adequar ao formato que
acreditamos ser o melhor. Para nós, se
eles não entendem, é um indício de que não estão efetivamente comprometidos ou
preparados para servir a Jesus.
Estamos
tão enganados como os pais que tentam fazer os filhos se interessarem por
atividades, jogos, músicas, danças e filmes que gostavam na sua época de
juventude. Alguns jovens podem até achar legal conhecer os gostos dos pais, mas,
em alguns momentos, pode parecer bem estranho para eles.
Desde
a época do surgimento dos primeiros Millennials,
estamos quebrando a cabeça para entender porque nossos centros e nossos eventos
estão com pouca participação do público jovem.
Quando
assumimos que eles já não têm interesse por questões espirituais como nós
tínhamos, estamos repetindo o mesmo comportamento que nossos pais tiveram no
passado, quando apontaram que a nossa geração, já não cultivava valores morais
nobres como a deles. Assim como nossos pais estavam exagerando na análise dos
conflitos de gerações, nós também estamos, quando realizamos esse confortável
julgamento.
Allan
Kardec apontou que “a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente
precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que
constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior” (A Gênese Cap. XVIII -28 fonte Kardecpedia).
Ao longo dos últimos anos, nos ocupamos em
buscar atividades para encantá-los. Promovemos
corais, brincadeiras, salas coloridas e outras atividades, numa tentativa bem-intencionada
de adivinhar quais os seus objetos de interesse. Tomamos essas nobres
iniciativas, desavisados do fato que essa geração gosta de criar suas próprias
dinâmicas, cabendo a nós o dever de apoiar e amparar.
Muitas vezes, desejamos que eles assumam
compromissos com o trabalho do bem sem entendermos a melhor forma de promover
essa nova rotina. Repetimos “disciplina, disciplina e disciplina” para eles,
mas o que vai fazer com que se engajem no trabalho e se adequem á disciplina do
serviço do bem, é o propósito claro e a alegria da liberdade em servir. Para
eles, o compromisso vem depois do engajamento. Nós queremos que seja o inverso.
Infelizmente estamos enganados. Essas novas gerações
não vão se comprometer com alguma atividade só porque falamos que é bom e
necessário. Os bônus horas, para eles, são os bitcoins(3) espirituais que estão dispostos a acumular, mas
precisam que deixemos claro, de forma racional, os benefícios do serviço no
campo do bem.
Dessa forma, as instituições filantrópicas também precisam se
desafiar a avaliar novos modelos de voluntariado. Preparando-se para receber a
cota de dedicação, mais ou menos generosas, que cada um deles tem para oferecer
nesse momento da vida.
Diferente do que a maioria de nós imagina, essa
forma de eles se envolverem não é um problema. A fração de trabalho, ou o nível
de engajamento que cada um pode dar, serão sempre bem-vindos no campo do
trabalho do Cristo. Se o jovem só pode vir duas vezes ao mês ao trabalho no
orfanato do centro, não é porque seja menos compromissado com a sociedade do
que o voluntário de meia-idade que vai toda semana fazer a mesma tarefa. Ele apenas pode ter outras tarefas para
cumprir, como estudar, estar com os amigos, praticar esportes, viajar com a
família ou simplesmente ser jovem. Precisamos compreender essa nova dinâmica
social.
É verdade que os jovens são chamados “trouble makers” (criadores de problemas), mas é exatamente essa que
é a nossa necessidade, em especial nas casas espíritas. Isso é uma boa notícia
para a nossa evolução. Para não nos tornarmos obsoletos no nosso próprio mundo
e na nossa própria época. Precisamos de maturidade espiritual para aproveitar
todos esses “problemas” apresentados e trazidos
para nossa zona de conforto, para garantirmos a continuidade do movimento espírita,
por meio da modernização das práticas sociais e consolidação inovações nos
modelos pedagógicos de estudos doutrinários.
Lembremos que Jesus também foi considerado pela
sociedade de sua época, um criador de problemas. Nosso Mestre curava aos
sábados e se hospedava na casa de cobradores de impostos, o que já era mais do que
suficiente para escandalizar os sacerdotes e religiosos. Giordano Bruno foi
considerado “trouble maker” porque
discordou da Igreja e falou que a Terra não era o centro do universo. Kardec
também foi um “trouble maker” para os
espiritualistas americanos, quando a Doutrina Espírita apresentou a
reencarnação e a igualdade entre senhores e escravos, perante as leis de Deus.
Os trouble
makers são necessários para a evolução do mundo e da sociedade. Sem a
provocação bondosa e fraterna, não há ruptura e avanço espiritual.
Por isso, precisamos estar atentos para não
falharmos como líderes nesse processo de aceleração da Nova Era, como falei no
meu último artigo aqui no blog. Em especial aqueles que são dirigentes das
casas espíritas, têm o compromisso de preparar os sucessores para continuarem a
missão de alavancar o progresso do nosso mundo. Não daqui a 20 anos: AGORA!
Como
falou o codificador: sabemos que o Espiritismo é o caminho que conduz à
renovação, porque acaba com os dois maiores obstáculos que a ela se opõem: a
incredulidade e o fanatismo.
Ultimamente, temos visto empresas, escolas,
universidades e grandes instituições, se movimentando e se adaptando para
atrair talentos dessas novas gerações, com o objetivo de garantir a
continuidade de seus produtos e serviços. Essas organizações estão em busca de
se conectar ao mundo atual e se preocupam em não perder a própria relevância. Nós precisamos seguir o exemplo deles e fazer
o mesmo em nossas instituições e eventos doutrinários.
Se eu pudesse, humildemente, apontar uma tarefa
como a mais importante para que o movimento espírita eleja como foco para os
próximos cinco ou dez anos, eu resumiria no esforço para responder sim para a
pergunta que eu faço novamente:
Estamos preparados para receber o jovem
Emmanuel reencarnado, com seu smartphone
na mão e querendo modernizar o youtube
do nosso centro?
Ao fazer essa pergunta novamente, acredito que oficialmente
entramos na lista dos trouble makers.
Contudo, tenho certeza que após uma breve reflexão coletiva, seremos absolvidos e chamados também de “problem
solvers”**.
(1) Big data é um termo que descreve o grande
volume de dados — tanto estruturados quanto não-estruturados — que sobrecarrega
as empresas diariamente
(2) habilidades ou capacidades relacionadas com a
inteligência emocional, com as habilidades mentais de cada pessoa.
(3) são moedas virtuais modernas.
(4) Tradução livre: resolvedores de problemas
Jaime Ribeiro
23/09/2018.
Jaime Ribeiro é natural de Recife.
Espírita desde a adolescência, é autor e palestrante. Trabalha como
executivo da área de educação. É engenheiro químico formado pela Universidade
Católica de Pernambuco e pós-graduado em marketing pela Fundação Getúlio Vargas,
no Rio de Janeiro. Escreveu Dora, seu primeiro livro infantil, que aborda as
habilidades socioemocionais para as crianças, usando a adoção animal como
instrumento. Também é autor do livro Empatia – Por que as pessoas empáticas
serão os futuros líderes do mundo? Que aponta a empatia como a habilidade que
será mais valorizada pela sociedade, em um mundo cada vez mais dominado pela
tecnologia e com maior fragilidade de laços entre as pessoas.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
OS CATALISADORES DA NOVA ERA
OS CATALISADORES DA NOVA
ERA
Segundo
o Espírito Emmanuel, no livro A Caminho da Luz, a comunidade de espíritos puros
a que pertence Jesus, se reuniu nas proximidades da Terra apenas duas vezes. Na
primeira vez, na ocasião da formação do orbe, quando a Terra se desprendia da
nebulosa solar; na segunda vez, quando se decidiu a vinda do Cristo à Terra,
certamente para organizar e planejar a chegada do Mestre.
Não
é novidade para ninguém que Jesus inaugurou um ponto de transição que provocou
a aceleração moral no mundo.
O nascimento do Cristo marcou o início de uma nova fase para a humanidade.
Com
a sua chegada, o homem teve acesso a um novo código moral, diferente do que se
pregava até então. Conheceu uma nova prática religiosa, diferente daquela que
era vinculada apenas aos cultos nos templos. Jesus nos apresentou a religião
que se cultuava dentro do coração.
Até
a época do Cristo, a humanidade precisava de códigos civis duros, para manter a
ordem social. Estes, por sua vez, precisavam estar fundamentados numa base
religiosa rígida, que apresentava uma divindade punitiva e censora, para
endossar os líderes populares e manter os costumes dos povos da época.
A
forma como o Deus da antiguidade era apresentado, duro e sem admitir erros ou
pecados contra os seus mandamentos, era necessária em um mundo segmentado e
igualmente cruel.
Segundo
os registros bíblicos, essa crença existe desde a desobediência de Adão no
paraíso, há mais de quatro mil anos.
Atualmente,
a ciência já descobriu que os homens habitam a Terra há pelo menos 200 mil
anos. Bem antes da cronologia apresentada no velho testamento.
Isso
nos leva a entender que se passaram aproximadamente, 198 mil anos até a chegada
do Cristo aqui na Terra.
Certamente,
não há qualquer exagero em dizer que, apenas nesses dois mil anos, a humanidade
evoluiu moralmente mais do que em todos os outros dois mil séculos da
existência humana.
Dessa
forma, cada ano de conhecimento e reflexão moral da Era Cristã, pode ter
representado um avanço de um século, quando comparado a todo o período que a
humanidade esperou para conhecer a mensagem de Jesus.
O
Cristo trouxe uma ruptura aos costumes de seu tempo. Apresentou ao mundo a lei
de perdão aos pecados e destruiu a discriminação vigente na época.
A
expressão simplificada do que Jesus representava, foi contada no Evangelho de
Lucas. Quando se hospedou na casa de Zaqueu, um publicano cobrador de impostos,
ele foi criticado por todos porque escolheu ficar na casa de um pecador,
contrariando as leis e os costumes.
Ali,
na casa do chefe dos cobradores de impostos, Jesus exemplificou que a sua
palavra não era para encher os religiosos de belas doutrinas, muito menos
apenas para motivar aqueles que já tinham entendido a natureza da sua
mensagem.
Ele
poderia ter se hospedado na casa de um seguidor, ou de algum simpatizante, mas
mostrou com aquele ato que o Evangelho é para quem precisa e para quem acredita
que merece as bênçãos da vida. Subindo na árvore para ver Jesus, Zaqueu mostrou
atitude.
A
inauguração dessa Nova Era da humanidade foi o ponto de partida para a
transição do planeta, para mundo de regeneração.
Foi
o alerta de que deveríamos fazer o bem, não porque precisávamos seguir
corretamente as regras para não sermos punidos, mas porque se tratava de uma lei
natural do criador, nosso pai de amor e bondade.
Saímos
lentamente de uma sociedade controlada pela necessidade de seguir ordens
rígidas para iniciamos uma época de lucidez, na qual fazer ao outro aquilo que
desejamos que nos façam, foi um passo além da regra de ouro, que dizia para não
fazer ao outro aquilo que não desejamos que nos façam.
Pouco
importa os enganos e desvios que a mensagem do Cristo sofreu ao longo do
caminho. Afinal, no Evangelho de João (14: 25 e 26), ele prometeu o Consolador,
que viria nos ensinar o que ele não ensinou e viria relembrar tudo que ele nos
dissera.
Em
1857, com a publicação do Livro dos Espíritos, inaugurou-se mais um novo ciclo
rumo à transição planetária.
Com
a chegada do consolador prometido, reunindo os trabalhadores da última hora sob
sua égide, a mensagem de Jesus foi resgatada em sua pureza. Após a retirada de
todas as alegorias, dogmas e distorções históricas, a Doutrina Espírita se
deteve principalmente no estudo e interpretação dos ensinamentos morais do
Cristo. Esses permaneceram inalterados ao longo do tempo e constituem o maior
legado que o nosso Mestre nos deixou, que são as lições para nos tornarmos
pessoas melhores.
A
Doutrina Espírita existe há pouco mais de 160 anos. Ao longo desse curto espaço
de tempo, nos revelou coisas extraordinárias sobre a nossa natureza espiritual
e nos apresentou o resgate da mensagem do cristianismo primitivo, cultivando a
caridade como a verdadeira base da religião cristã.
O
homem levou aproximadamente 500 mil anos para evoluir naturalmente da condição
rústica de homo erectus para homo sapiens. Essa
mudança biológica se deu lentamente, ao longo do tempo, por meio de algumas
alterações genéticas.
A
evolução moral da humanidade também se deu lentamente, acompanhando, de alguma
forma, as evoluções biológicas e sociais.
Levamos
quase 200 mil anos migrando de formas religiosas primitivas até que o mundo
estivesse maduro para receber a mensagem do Cristo e inaugurasse um novo
conceito de relação com a divindade.
Em
apenas dois mil anos, Jesus conseguiu transformar todo o código moral da
humanidade e separar a nossa história cronológica e espiritual em duas grandes
fazes: antes e depois do Cristo.
Quase
dois mil anos depois a Doutrina Espírita surgiu para catalisar o
processo de transição para o mundo de regeneração e continuar o trabalho
iniciado pelo Mestre.
Os
espíritas, os chamados trabalhadores da última hora, ocupam importante posição
nesse processo de aceleração da mudança do planeta.
Jesus
não pode esperar mais. Já tivemos alguns percalços no caminho, mas chegou a
hora de levar a influência do Cristo para todas as instituições humanas.
A
humanidade já tem os conhecimentos morais, biológicos e psicológicos,
necessários. Diferente das outras épocas, já sabemos o que temos que fazer.
Não
temos mais o direito, perante os planos da divindade, de esperar pacientemente
mais milhares de anos, para que as mudanças aconteçam.
Precisamos
impactar as pessoas com o testemunho do exemplo. Levar a palavra de Jesus para
todo o mundo, mas, acima de tudo, devemos ter o comprometimento de fortalecer
as nossas próprias zonas de convivência humana.
Só
assim que a Doutrina seguirá sua marcha na velocidade planejada pelos
governadores espirituais do nosso planeta.
Para
isso, os centros espíritas precisam estar preparados. Necessitam estar
inseridos no nosso tempo, para que aqueles que chegam pela dor ou pela
curiosidade, assim como outrora, encontrem as cadeiras ocupadas por homens de
bem, que, somados a muito amor no coração, estejam conectados com os
conhecimentos atuais e as transformações do mundo.
Essa
é uma necessidade essencial para que o movimento espírita se fortaleça. Para
que os simpatizantes e trabalhadores do Espiritismo, se sintam abraçados e
integrados, o mais breve possível, ao dever com Jesus. Em especial os jovens
das novas gerações, que precisam encontrar um ambiente familiar e propício ao
desenvolvimento espiritual.
As
instituições que ficaram no passado e não se dedicaram a acompanhar a evolução
social e pedagógica, como Kardec prometera que a doutrina faria, não serão
capazes de despertar o interesse e permanência de espíritos de uma nova ordem
evolutiva, que estão encarnando no planeta há alguns anos.
O
Cristo tem pressa.
Sem
dúvida, a maior alavanca de transformação do mundo é o amor e a dedicação ao
outro. Contudo, assim como os livros foram essenciais para a divulgação do propósito
do cristianismo e depois do Espiritismo, temos a obrigação de utilizarmos as
ferramentas disponíveis atualmente, para ampliarmos a velocidade da
multiplicação da Boa Nova.
Não
há mais tempo para tantos enganos. Não podemos permanecer apenas na limitação
de práticas passadas e excluir a tecnologia, a chamada revolução digital, de
dentro das nossas atividades doutrinárias de divulgação.
A
Doutrina Espírita possui o melhor conteúdo de conhecimento já sintetizado na
história da humanidade. Não há presunção alguma em dizer isso, porque ela é
obra das entidades superiores que planejaram as nossas revoluções espirituais.
O
nosso papel agora é utilizar nosso compromisso com o Espiritismo para nos
conectarmos. Precisamos empenhar mais esforços para vencer nossas barreiras e
limitações. De outra forma, corremos o risco de atrasar esse processo de
catálise da nossa transição planetária, que começou há 161 anos e no qual temos
o compromisso de liderar.
Precisamos
nos preparar mais e assumirmos o nosso papel de catalisadores da Nova Era.
Nós
espíritas, pedimos para estar aqui neste momento, para acelerar a chegada do
mundo de regeneração.
Os
tempos são chegados!
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