sexta-feira, 26 de abril de 2019

Jesus está nos chamando | Bezerra de Menezes por José Carlos De Lucca



Não fechemos os olhos para a dor que campeia além do conforto do nosso lar. Enquanto nossos filhos desfrutam de alimentação farta e equilibrada de nutrientes necessários ao seu desenvolvimento sadio, muitas outras crianças sem teto e sem família buscam saciar a fome revirando as latas do lixo. 

Enquanto nos defendemos do frio utilizando roupas acolchoadas e cobertores que nos protegem das baixas temperaturas, muitos irmãos que vivem nas ruas em condições precárias tentam se esconder do frio em tetos improvisados e vestindo farrapos encontrados no lixo. 

Enquanto dispomos de assistência médica e medicação variada para as enfermidades que nos agridem, milhares de pessoas não dispõem sequer de um simples analgésico que lhes alivie uma dor qualquer.

Filhos, o sofrimento que grita lá fora é um veemente chamado de Jesus para que o nosso coração se expanda em amor além dos estreitos limites da nossa família biológica, porquanto, em última razão, pertencemos todos à grande família de Deus, e por isso mesmo devemos nos amar uns aos outros como Jesus nos ama.

Ninguém poderá dizer que nada tem a ver com o sofrimento dos outros. Ora, filhos, isso é muito fácil de dizer quando o sofrimento não é nosso. Pensemos quando for a nossa hora de padecimentos, e vejamos como gostaríamos de ser amparados por mãos amigas e benfeitoras. Façamos ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem, esse é o mandamento divino que, uma vez seguido, equacionará todos os nossos problemas.


Capítulo do livro "Recados do meu Coração".

Recados do meu Coração por José Carlos De Lucca

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

TENTAÇÃO DO REPOUSO | DIVALDO FRANCO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS


Faz do trabalho o esquema do repouso.
Sem este, a produtividade daquele padece lamentáveis consequências...
O trabalho é a mola do progresso que fomenta a evolução.
O repouso refaz as forças, dá claridade à inteligência, vitaliza o corpo.
Convém, no entanto, uma avaliação das horas aplicadas no trabalho e daquelas gastas no repouso.
O espairecimento, o sono, o esporte funcionam como repouso. Mas o trabalho, também.
Quando se abraça um ideal de engrandecimento, a própria emulação da atividade gera forças que se renovam sem a necessidade da paralisação do trabalho.
A diversificação de tarefas constitui uma forma elevada de repouso.

A pretexto de repousar, não apliques o tempo na ociosidade dourada, nem no sono da indolência. 
Não te confiras menos resistências do que aquelas que realmente possui.
O homem é o que elabora intimamente.
As largas horas de sono entorpecem a mente, amolentam os músculos, concitam à indolência.
Há serviços que te aguardam, que fazem parte do processo da tua e da evolução de todos.
Não te suponhas melhor nem pior do que teu próximo.
A aparência engana, e a presunção coloca lentes que deformam a visão da realidade.
Esforça-te, cada dia, para produzir mais, e lograrás melhores conquistas na área das próprias possibilidades. Pensa nos paralíticos, nos limitados, nos enfermos de longo curso, nos de membros atrofiados. Ignoras o quanto dariam para estar nas tuas condições e oferecer-se para agir, realizar, produzir.
Cuida-te da atenção do repouso, renovando teus recursos íntimos na oração, que se sintonizará com o Bem, e na operosidade fraternal, que te concederá dinamismo para afrontar deficiências e circunstâncias diversas com êxito.

O cidadão nobre e o cristão decidido, mesmo durante o repouso físico pelo sono, não se quedam na inutilidade, oferecendo-se para o serviço edificante e a aprendizagem moral nas Esferas Espirituais, donde todos procedemos e para onde marchamos.
Os indolentes e preguiçosos amolentam-se, em Espírito, intoxicados pelos vapores do sono excessivo, ou se deslocam para regiões infelizes onde compartem situações perniciosas com os escravos da perversão e da ociosidade.
Repousa, quando necessário, todavia, não cesses de trabalhar algum dia da tua vida. 

(...) Trecho do livro ALERTA de Divaldo Franco pelo espírito Joanna De Ângelis


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terça-feira, 16 de abril de 2019

QUEM FOI VOCÊ EM EXISTÊNCIAS PASSADAS? | CHICO XAVIER POR ANTONIO DEMARCHI




Muitas pessoas manifestam aguçada curiosidade em saber quem foram em existências passadas. Se fôssemos mais atentos, teríamos consciência de que seria melhor não questionar, nem saber. Basta fazer uma breve análise de nós mesmos, o que somos agora. Com certeza, no passado fomos um pouquinho mais imperfeitos. Além do mais, os bons espíritos nos alertam que o esquecimento temporário do espírito durante a reencarnação é providencial, porque muitos de nós não suportaríamos e certamente sucumbiríamos diante de revelações dos erros clamorosos que cometemos.

Por essa razão, o esquecimento é uma providência da misericórdia divina. (...) 
* * *
Sempre que era questionado nesse quesito, Chico procurava se esgueirar com simplicidade e bom humor. Tinha sempre uma saída, na qual manifestava sua simplicidade e sua humildade, quando alguém lhe perguntava quem havia sido em existências passadas:
— Ah, minha filha, quem sou eu! — dizia com sua singeleza tão peculiar — Vocês é que são bondosas. Eu por mim, nada sou. Do Francisco, sou apenas o Cisco.
Numa ocasião, um grupo de senhoras de São Paulo, em visita ao médium em Pedro Leopoldo, adentrou essa perigosa seara. Uma delas se vangloriou, dizendo:
— Chico, eu tive uma revelação que, em um passado mais remoto, fui uma mártir do Cristianismo.
Outra não deixou por menos:
— Ah, Chico, eu também tive uma grandiosa revelação: na época de Cristo, fiquei sabendo que eu era uma cristã que orava nas catacumbas romanas, fui presa e morri nos espetáculos do circo romano, devorada por um leão!
O médium sempre ficava em silêncio com um sorriso nos lábios, possivelmente analisando as pessoas. Eram sempre personalidades importantes do passado, ninguém se apresentava dizendo: fui um carpinteiro, um lavrador, um humilde servidor. Eram sempre cabeças coroadas pela vaidade!
Diante do silêncio do médium, uma delas questionou:
— E, você, Chico, quem foi?
Então, com um sorriso, Chico respondeu:
— Ah, minha irmã, eu não fui ninguém. Acho que fui a pulga do leão que a devorou!
Ah, Chico, que saudades de você! Em sua simplicidade, em sua humildade, tinha paciência para ouvir corações aflitos, corações destroçados pela dor, almas desesperadas, criaturas sem esperança e tantos outros, sem questionar, sem se aborrecer, oferecendo a cada um palavras de amor, de conforto, de amizade, e de compreensão.
Estar ao lado do Chico era uma oportunidade rara. Quem teve essa oportunidade e soube apreciar, sabe do que estou falando.
Pena que muitas pessoas não compreenderam isso!


Nas Bençãos de Chico Xavier por Antonio Demarchi

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terça-feira, 9 de abril de 2019

A FORÇA DO AMOR | ARTIGO POR DIVALDO FRANCO


Quanto mais o tempo se sucede no passar das horas, mais o amor se torna evidente como sendo a alma da vida, em razão da ordem que se observa no Universo e nas Leis que o mantém.

Não raro, defrontamos o caos em determinadas circunstâncias e ocorrências, mas mesmo aí, com acurada observação, constatamos uma ordem que responde pelo fenômeno e procedente desse equilíbrio que Aristóteles denominava como sendo harmonia.

As diferentes filosofias existenciais não têm conseguido manter a ordem espontaneamente e, não poucas vezes, regimes totalitários as aplicam utilizando as armas de destruição.

O amor, desde quando enunciado por Jesus, abriu espaço nas mentes e nos corações para os espetáculos de beleza, de progresso, através da Ciência e da Tecnologia de ponta. Na raiz de uma ou de outra conquista do pensamento, encontramos os notáveis missionários que se consagraram a criá-las, colocando-as a serviço do ser humano, a fim de o arrancar da ignorância, da superstição e penetrar nos então insondáveis mistérios existentes.

Quase todos aqueles que se dedicaram ao trabalho de construir instrumentos de riqueza para o ser humano renunciaram aos prazeres, às comodidades, às conveniências pessoais, e não foram poucos aqueles que se fizeram abençoados pelo êxito depois da morte em situações difíceis de ser suportadas.

Enfrentando a barreira da ignorância e da ferocidade, esses heróis modificaram a face do planeta, ofereceram verdadeiros milagres de conforto, de solução dos desafios da Natureza, de possibilidades de intercâmbio fraternal, de compreensão dos acontecimentos e de solidariedade humana.

Quantos foram vítimas das próprias descobertas, até o momento em que encontraram os mecanismos capazes de frear os perigos e facilitar a sua execução.

Causou espanto mundial a carta que Albert Einstein fez à sua filha Lieserl, e que foi publicada algo recentemente.

Permito-me a licença de transcrever alguns parágrafos desse extraordinário documento:
“Quando propus a teoria da relatividade, poucos me entenderam, e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo com sua incompreensão e preconceitos... 

... Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.

Esta força universal é o AMOR.

Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo, esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças.
...O Amor é Deus e Deus é o Amor.”

Artigo publicado no Jornal A Tarde, na coluna Opinião, 04 de abril de 2019


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terça-feira, 2 de abril de 2019

O HOMEM EMPATIA | ESPÍRITO DO PROFESSOR HERCULANO POR JAIME RIBEIRO




“Que mundo é este em que é preciso ser louco para fazer o que é certo?”
 Aristides de Sousa Mendes

Em maio de 1940, o mundo assistia impressionado a blitzkrieg nazista invadir a França, levando preocupação sobre o futuro das nações européias poderosas.
Portugal foi um país que se declarou neutro, desde o início da Segunda Grande Guerra. Contudo, muitos historiadores afirmam que seu ditador fascista, Antonio de Oliveira Salazar, era simpático à Hitler e aos ideais nazistas. Tanto que em novembro de 1939 ele publicou a famosa circular 14, documento que proibia a emissão de vistos a judeus, russos e apátridas, impedindo-os de entrar naquele país.

O mundo todo já ouvia rumores do que estava ocorrendo com os judeus em países ocupados pelos alemães nazistas. Por isso, após a invasão alemã da França, dezenas de milhares de pessoas marcharam para o sul daquele país, dirigindo-se especialmente a Bordeaux, deslocando-se de trem, carro, bicicleta e até mesmo a pé, muitos deles empurrando carrinhos de bebês e carros de mão.

Naquela cidade, residia o Consul Português Aristides de Sousa Mendes.

Notando que multidões se aglutinavam na frente do consulado que ele dirigia, telegrafou a Lisboa para receber instruções sobre o que fazer naquela situação particular. A resposta foi categórica: “ que se cumpra a Circular 14”.

Alguns dias depois, Paris foi ocupada. Aristides sentia-se cada vez mais torturado pelo cenário de desespero daquelas almas humanas que assistia todos os dias. Dirigiu-se para a praça onde ficava a grande sinagoga de Bordeaux, que estava lotada de milhares de judeus, com o intuito de conversar com as pessoas e entender o nível de angústia delas. Na frente da sinagoga, ele conheceu Chaim Kruger, um jovem rabino polonês que estava acompanhado com a sua família no meio da multidão. 

Reconhecendo em Kruger um homem distinto, ofereceu-se para ajudá-lo. Contudo, seu pedido de vistos para o rabino e sua família foi rejeitado por Lisboa. Inconformado, Aristides prometeu ao novo amigo que faria tudo que estivesse ao seu alcance para conseguir os seus documentos.
Apesar de ter ficado muito feliz com o gesto do cônsul, o rabino protestou. Alegou que não era apenas ele que precisava de ajuda, mas todos que estavam ali correndo risco de perder a vida.

Aristides voltou para casa pensativo. Passou três dias trancado no quarto, reflexivo e sem saber como ajudar. Estava diante de um dilema ético profundo. Obedecer ao seu país ou salvar a vida de milhares de pessoas iguais a ele, que corriam o risco de morrer pelas mãos inescrupulosas do nazismo. Após aquele período de orações e reflexões, surgiu com uma decisão segura e enérgica: "de agora em diante, darei visto a todos eles", declarou no consulado. "Não haverá mais distinção de nacionalidade, raça ou religião". "Não posso permitir que todas essas pessoas morram".

Imediatamente, começou a assinar todos os vistos que eram colocados na sua frente, estabelecendo uma verdadeira linha de montagem de emissão daqueles documentos. Juntaram-se a ele dois de seus filhos, o próprio rabino Kruger e mais alguns diplomatas que foram convencidos por ele de que aquilo era o certo a ser feito e de que ninguém deveria testemunhar e sentir a dor do outro e continuar omisso.

O cônsul desobediente, assinou freneticamente os novos vistos. Trabalhou dia e noite, por três dias seguidos, sem sequer parar para dormir ou fazer uma refeição, com o objetivo de salvar a maior quantidade possível de pessoas, antes que a fronteira fosse fechada.

No final de junho de 1940, Salazar ficou sabendo do que estava acontecendo no Sul da França e mandou chamar Aristides de volta a Lisboa. Ele não atendeu a ordem prontamente. Só obedeceu ao chamado e desistiu de sua luta depois que a capital de seu país instruiu a polícia da fronteira espanhola a recusar os titulares dos vistos assinados por ele.

Mesmo assim, sabendo que ainda poderia fazer um pouco mais, a caminho para a fronteira, conseguiu conduzir uma caravana de refugiados por um cruzamento pouco conhecido, que costumava usar para evitar o trânsito de volta a Lisboa.
Quando chegou à capital, Aristides foi retirado da sua posição consular e teve sua aposentadoria declarada sem direito a qualquer pensão. Aos 55 anos de idade e após 30 anos de serviços em vários países, era o fim de carreira diplomática.

Mas não foi só esse o preço pago pelos seus atos heroicos. Sua família perdeu a própria casa, a chamada Casa de Passal. Em seguida, seus filhos foram proibidos de ingressar na universidade e os Sousa Mendes passaram a morar e se alimentar de favores feitos pela Comunidade Judaica de Lisboa. Os amigos judeus ainda ajudaram 11 dos seus 15 filhos a migrar para o Canadá e os Estados Unidos, para terem direito a uma vida digna longe de seus perseguidores.

Aristides de Sousa Mendes desencarnou como um miserável desconhecido no dia 03 de abril de 1954. Entretanto, entidades espirituais amigas nos informaram que ele foi recebido no mundo maior por benfeitores que trabalham diretamente com Maria de Nazaré. Prepararam para ele algo semelhante ao que se chama aqui na terra de honrarias de chefe de estado.

Em sua honrosa recepção, foi acolhido e aplaudido por centenas de criaturas, muitas delas parentes daqueles que foram salvos por sua empatia e fizeram questão de ir pessoalmente agradecer pela sua bondade.
Embora o número dos que foram salvos por ele durante o período de três dias não possa ser documentado, os historiadores estimam o número de 30.000 pessoas, dos quais pelo menos 10.000 eram judeus.

Quando perguntei ao espírito amigo que inspirou esse texto, se o número era semelhante ao que apontavam os historiadores, ele me informou que o próprio Aristides ficou sabendo depois, já no plano espiritual, que alguns outros colegas se inspiraram em sua coragem e emitiram outros tantos milhares de permissões. Muitas delas sem qualquer apresentação de passaportes, sendo firmadas em papéis avulsos, e salvaram mais 10.000 vidas que atravessaram por fronteiras desavisadas da Espanha.

Certamente, esse foi o maior ato de resgate de vítimas, que foi feito por um único ser humano ao longo do período de terror do holocausto.
Aqui na terra, apenas em 1966 veio o primeiro reconhecimento merecido para esse herói, quando Israel declarou Aristides “Justo entre as Nações”.
Vinte anos depois, o Congresso dos Estados Unidos emitiu uma proclamação em honra ao seu ato heroico.

Em sua terra natal o reconhecimento oficial só ocorreu tardiamente, em 1988, pelas mãos do presidente Mário Soares.
Alguns anos atrás a Casa do Passal foi declarada Monumento Nacional e o rosto de Aristides também passou a aparecer impresso em selos de vários países.
Na espiritualidade, há notícias de que ele trabalha no apoio aos refugiados e às vítimas de guerra, junto à falange de Maria de Nazaré. Continuou sendo o homem Empatia.

Jaime Ribeiro
Inspirado pelo espírito Professor Herculano.






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