Não fechemos os olhos para a dor que campeia além do conforto do nosso
lar. Enquanto nossos filhos desfrutam de alimentação farta e equilibrada de
nutrientes necessários ao seu desenvolvimento sadio, muitas outras crianças sem
teto e sem família buscam saciar a fome revirando as latas do lixo.
Enquanto
nos defendemos do frio utilizando roupas acolchoadas e cobertores que nos
protegem das baixas temperaturas, muitos irmãos que vivem nas ruas em condições
precárias tentam se esconder do frio em tetos improvisados e vestindo farrapos
encontrados no lixo.
Enquanto dispomos de assistência médica e medicação
variada para as enfermidades que nos agridem, milhares de pessoas não dispõem
sequer de um simples analgésico que lhes alivie uma dor qualquer.
Filhos, o sofrimento que grita lá fora é um veemente
chamado de Jesus para que o nosso coração se expanda em amor além dos estreitos
limites da nossa família biológica, porquanto, em última razão, pertencemos
todos à grande família de Deus, e por isso mesmo devemos nos amar uns aos outros
como Jesus nos ama.
Ninguém poderá dizer que nada tem a ver com o sofrimento
dos outros. Ora, filhos, isso é muito fácil de dizer quando o sofrimento não é
nosso. Pensemos quando for a nossa hora de padecimentos, e vejamos como
gostaríamos de ser amparados por mãos amigas e benfeitoras. Façamos ao próximo
o que gostaríamos que nos fizessem, esse é o mandamento divino que, uma vez
seguido, equacionará todos os nossos problemas.
Capítulo do livro "Recados do meu Coração".
Recados do meu Coração por José Carlos De Lucca
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