terça-feira, 16 de abril de 2019

QUEM FOI VOCÊ EM EXISTÊNCIAS PASSADAS? | CHICO XAVIER POR ANTONIO DEMARCHI




Muitas pessoas manifestam aguçada curiosidade em saber quem foram em existências passadas. Se fôssemos mais atentos, teríamos consciência de que seria melhor não questionar, nem saber. Basta fazer uma breve análise de nós mesmos, o que somos agora. Com certeza, no passado fomos um pouquinho mais imperfeitos. Além do mais, os bons espíritos nos alertam que o esquecimento temporário do espírito durante a reencarnação é providencial, porque muitos de nós não suportaríamos e certamente sucumbiríamos diante de revelações dos erros clamorosos que cometemos.

Por essa razão, o esquecimento é uma providência da misericórdia divina. (...) 
* * *
Sempre que era questionado nesse quesito, Chico procurava se esgueirar com simplicidade e bom humor. Tinha sempre uma saída, na qual manifestava sua simplicidade e sua humildade, quando alguém lhe perguntava quem havia sido em existências passadas:
— Ah, minha filha, quem sou eu! — dizia com sua singeleza tão peculiar — Vocês é que são bondosas. Eu por mim, nada sou. Do Francisco, sou apenas o Cisco.
Numa ocasião, um grupo de senhoras de São Paulo, em visita ao médium em Pedro Leopoldo, adentrou essa perigosa seara. Uma delas se vangloriou, dizendo:
— Chico, eu tive uma revelação que, em um passado mais remoto, fui uma mártir do Cristianismo.
Outra não deixou por menos:
— Ah, Chico, eu também tive uma grandiosa revelação: na época de Cristo, fiquei sabendo que eu era uma cristã que orava nas catacumbas romanas, fui presa e morri nos espetáculos do circo romano, devorada por um leão!
O médium sempre ficava em silêncio com um sorriso nos lábios, possivelmente analisando as pessoas. Eram sempre personalidades importantes do passado, ninguém se apresentava dizendo: fui um carpinteiro, um lavrador, um humilde servidor. Eram sempre cabeças coroadas pela vaidade!
Diante do silêncio do médium, uma delas questionou:
— E, você, Chico, quem foi?
Então, com um sorriso, Chico respondeu:
— Ah, minha irmã, eu não fui ninguém. Acho que fui a pulga do leão que a devorou!
Ah, Chico, que saudades de você! Em sua simplicidade, em sua humildade, tinha paciência para ouvir corações aflitos, corações destroçados pela dor, almas desesperadas, criaturas sem esperança e tantos outros, sem questionar, sem se aborrecer, oferecendo a cada um palavras de amor, de conforto, de amizade, e de compreensão.
Estar ao lado do Chico era uma oportunidade rara. Quem teve essa oportunidade e soube apreciar, sabe do que estou falando.
Pena que muitas pessoas não compreenderam isso!


Nas Bençãos de Chico Xavier por Antonio Demarchi

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