Roteiro de palestras Europa 2014
Na tarde chuvosa do dia 18 de maio de 2014, domingo, após o deslocamento de Frankfurt/Alemanha, assim que amanhecera o dia, o Peregrino de Jesus, Divaldo Pereira Franco, retornou a Escandinávia, à bela cidade de Copenhague na Dinamarca, atendendo ao convite do GEEAK - Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec -, para abordar a temática da Psicologia da Gratidão. Divaldo, acompanhado pelo casal Ênio e Jaqueline Medeiros, brasileiros do Rio Grande do Sul que o acompanham nessa jornada europeia, chegou à Copenhague às 11h30min e às 14h00h iniciou o seu profícuo trabalho que se encerrou às 17h30min.
Divaldo iniciou esclarecendo que na maioria das vezes em que se comenta sobre a gratidão, os indivíduos têm a sensação de um sentimento controvertido, em razão de buscar a retribuição, porém, assim não deveria ser. Nunca espere o reconhecimento, afinal, a vida grata é uma vida rica. Elucidou que todos necessitam de metas, ou um sentido psicológico para viver, todos aqueles que vivem sem ter um sentido existencial, em verdade não vivem, vegetam.
A doutrina Espírita nos propõe uma meta transcendental, um sentido espiritual, além da matéria. Apresentando conceitos formulados por Viktor Frankl, médico psiquiatra austríaco, em sua obra Em busca de Sentido, que afirmava que o sentido da vida é amar, o Semeador de Estrelas aprofundou a temática da gratidão à luz dos conceitos doutrinários.
Todos devem ser gratos, afiançou o ilustre orador, gratos por estar no corpo, por ter sido criado espírito, que teve um princípio e jamais terá um fim, gratos pela vida que prossegue ora no corpo, ora fora dele. Citando Albert Einstein, que afirmava: o amor é a gravidade que une as pessoas, destacou esse sentimento elevado como meta a ser conquistada.
As pessoas, de uma maneira geral, possuem o verniz da educação, são educadas até o momento em que sofrem uma agressão. A Gratidão é um valor ético-moral, e citando alguns arquétipos, esclareceu que os indivíduos são criaturas que transitam entre arquétipos, o Self (espírito), o Ego (a aparência) e a Sombra (a ignorância). Referindo-se a Carl Gustav Jung, o digno conferencista asseverou que o ser humano transita no eixo ego-self, onde o ego vai se fundindo ao self na medida em que a criatura ilumina-se, que busca atingir a plenitude, de acordo com Jung.
A psicologia da gratidão, frisou, não é devolver algo que se tenha recebido, mas é reabilitar-se, é o sentimento de construir o bem, por amor à vida. Apoiando-se em sua própria experiência, sugeriu: faça uma viagem para dentro de si mesmo, ninguém necessita viver na mágoa, no ressentimento, renasça a cada amanhecer. A vida é encantadora, mesmo experimentando dores. A dor é também uma benção que Deus reserva aos seus eleitos, é o buril que nos dá vida.
Finalizando mais um excelente e elucidativo trabalho, deixou uma mensagem de otimismo e de perseverança: se você não consegue, ainda, ser grato naturalmente, faça-o mecanicamente até adquirir o hábito, que virá com a insistência e a permanência na ação gratulatória.
Em um clima de paz e com as pessoas envolvidas em vibrações de harmonia, Divaldo foi efusivamente aplaudido. Proporcionando júbilos de alegria, respondeu várias perguntas, dirimindo dúvidas e aprofundando pontos específicos. Nos contatos finais ficou perceptível que todos, ao retornarem para seus lares, levavam consigo a esperança e o estímulo de fazer mais e melhor para si e para o próximo, compreendendo-lhe a natureza. Desde já, os participantes escandinavos estão na expectativa do retorno deste divulgador incomum do Evangelho de Jesus.
Fotos e texto: Ênio Medeiros
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