quinta-feira, 15 de maio de 2014

DIVALDO FRANCO - Munique/Alemanha - 14 de maio de 2014

DIVALDO FRANCO - Munique - Alemanha - 14 de maio
Roteiro de palestras Europa 2014 



Ao entardecer do dia 14 de maio de 2014, em uma quarta-feira fria, na cidade de Munique, na Alemanha, Divaldo Pereira Franco deu prosseguimento com as atividades de divulgação do Evangelho de Jesus, levando o esclarecimento e o consolo à luz da Doutrina Espírita para uma atenta plateia que o aguardava nas dependências do Jugendherberge München-Park. O evento foi uma promoção do G.E.E.A.K- Grupo de Estudos Espiritas Allan Kardec de Munique.

O exímio orador abordou o sentimento culpa, contando com a colaboração de sua intérprete para o Idioma Alemão, a Sra. Edith Burkhard. Fez apreciações sobre os arquétipos, cujo significado em grego entende-se por marcas antigas. Referiu-se, também, sobre a psique humana, composta por três principais arquétipos, o Ego, o Self e a Sombra, além daquelas outras mais populares como a Anima, ou seja, a função feminina que todo homem possui, e o Animus, a função masculina de toda a mulher, discorrendo sobre cada uma dessas particularidades. Continuando, disse que a Doutrina Espírita explica que na evolução do Self – o Espírito -, ele aparece na terra, ora como homem, ora como mulher, e transfere de uma para outra existência as suas experiências e, nessas experiências estão contidos os arquétipos, as heranças dos seus atos.




Todo o indivíduo, destacou o incansável conferencista, possui em seu inconsciente a presença de um arquétipo muito perturbador, que é a culpa. A proposta da Psicologia é a de que o indivíduo faça um autoexame, que tenha a coragem de olhar e identificar as suas imperfeições, pois que todos as possuem. O ser humano deve ter a consciência de que comete erros, e muitos. Assim, é sabedor que tem o direito de errar, porém, de não permanecer no erro. Caso opte em ficar no erro, o seu inconsciente desenvolve o sentimento de culpa e busca máscaras para manter o quadro, justificando-se.




Quantos de nós somos tomados pela depressão e vivemos com raiva, por que não temos coragem de nos libertar da culpa? indagou Divaldo, citando de imediato os três passos básicos para esta libertação: 1 - Reconhecimento, isto é, reconhecer o erro sem se justificar; 2 - Arrependimento, que é a recompensa na visão psicológica; e 3 - Remissão, ou seja, a busca pela dignificação, a coragem para pedir desculpas. Salientou o Arauto do Evangelho que esta é mesma síntese apresentada pelo insigne codificador Alan Kardec no ano 1865, quando publicou a obra O Céu e o Inferno.




O espiritismo destaca que os indivíduos foram criados para serem felizes. Portanto, prosseguiu Divaldo, não cultive ideias negativas, mágoas, culpas, faça do amor o mapa de suas vidas, encorajando o atento público. Finalizando a harmoniosa e esclarecedora conferência, sugeriu que se viva em paz consigo mesmo, que não se tenha preocupações com o que os outros pensem a seu respeito. A Doutrina Espírita veio ressuscitar a Doutrina de Jesus, com sua ética moral, pois é a religião cósmica do amor. Como derradeira exortação disse: Nada mais de culpa, deixemos a culpa de lado e vamos viver o amor.

Fotos e texto: Ênio Medeiros 

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